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Terça-feira, 1/6/2010
Comentários
Leitores

Nietzsche é mais que isso
Caro Mauro Judice, vossa senhoria me deixa cada vez mais propenso em duvidar que realmente entendeu o que o citado filósofo escreveu... Quanto a negar os tais líderes espirituais, é realmente um tanto quanto normal em se tratando de um filósofo que sempre refutou as representações religiosas que tais líderes professavam, o ideal ascético desde os bramanes, passando pro Sidarta já foi há muito tempo desmistificado pelo buda Nitiren Daishonin! Quanto a Jesus, será que ele realmente era feliz? O que Nietzsche faz é simplesmente afirmar a vida com toda a sua potência sem negá-la jamais! Por que teríamos que afirmar que tal filosofia é correta apenas por achar que seu fundador era feliz? Quanto a ser filho de Eros, acho que foi mais um exagero de vsa. Mas cá entre nós, as formas perfeitas e saudáveis são sempre as mais almejadas, ao menos para os pouco hipócritas! Qual seria a vantagem em não gostar e pouco cuidar do próprio corpo, ou mutilá-lo, ou martirizá-lo? Nenhuma, Nietzsche é mais que isso!

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por Carlos Patez
1/6/2010 às
18h12

O inconformismo de Nietzsche
Nietzsche negava a vitalidade dos dois grandes mestres espirituais do planeta e isto não deixa de ser profundamente instigante. Meu Deus, por quê? Porque nenhum outro poeta-filósofo cantou mais alto as forças vitalistas do corpo, e aí reside todo o seu inconformismo a todas as ideias cerceadoras da vitalidade física, enquanto força criadora e revitalizante, de arte que este filho legítimo de Eros não podia estar enganado, uma vez que os mestres espirituais só podem ser espirituais se colocam o espírito como subjugador do corpo. Não?

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por mauro judice
1/6/2010 às
16h07

Nietzsche mal compreendido
Caro Patez, bom que venha me socorrer a respeito de filósofo tão mal compreendido como Nietzsche. Até onde foi meu entendimento, notei que ele revelou como ninguém os motivos egoístas que mascaram os argumentos moralizantes, ou, mais ainda, mostrou o decadentismo do pensamento dos grandes filósofos, sobretudo alemães, como Schopenhauer, que, com seu pessimismo, estiolava todo o vigor construtivo e animista do homem (eu quase diria telúrico), porquanto nenhum outro ser humano mostrou as farsas que se escondem atrás dos grandes gestos de grandeza ética, nem mostrou com maior brilho o poder drenador e suicida da razão fria que leva a um beco sem saída ou ao abismo. Porém... O que podemos pensar de sua violenta refutação aos dois seres mais éticos da humanidade: Jesus e Buda? Sim, pois em aparência parece um paradoxo, já que os dois foram campeões de felicidade. E de vitalidade portanto?

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por mauro judice
1/6/2010 às
15h48

Imparcialidade passou longe
Caro leitor Mauro Judice, devo dizer-lhe que seu posicionamento sobre quando Nietzsche diz sobre o único cristão merece uma leitura mais detalhada e imparcial do livro em questão. Me parece que leu apenas um texto, e não considerou o contexto social e a situação colocada pelo filósofo no livro... seria vossa senhoria um daqueles que diz "não li e não gostei"? Sei que é um defensor do cristianismo e um poeta, mas também sei que a imparcialidade passou longe quando redigiu esta "resposta aos Nietzschianos".

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por Carlos Patez
1/6/2010 às
11h30

Lady Gaga e Aimee Mann
Muito bom o texto. Desde que vi um clipe da moçoila, quando trocava de canal no intervalo do futebol, fico perturbado quando ouço falar de Lady Gaga, mas, como muitas coisas na vida, não parei para pensar no porquê. Este texto, então, veio a calhar. No mais, a pergunta que fica para mim é que, apesar dos pesares, a música popular não está tão mal assim. Há, por exemplo, a Aimee Mann, que é decente e típica do nosso tempo. Como ela pode vender tão pouco e a Lady Gaga tanto?

[Sobre "Lady Gaga, uma aula do pastiche"]

por Martuchelli
31/5/2010 às
20h51

Nietzschianos, por favor
Nietzsche escreveu que "o único cristão morreu na cruz". E, então, ele acreditou que pelo menos um homem conseguiu seguir o cristianismo: Jesus Cristo. Se um homem cumpriu uma ética tão rígida e apreensível racionalmente, como pode o filósofo dizer que não há sistemas a seguir, que a vida é um porvir de movimentos inesperados e nunca arrebatados por formulações racionais? Mas, se um homem conseguiu, não é razão o bastante para acreditar que outros podem ou poderão fazê-lo? Ou Nietzsche considera Jesus um deus, inimitável, pois, aos humanos? E, deus sendo, Nietzsche cria divindade e cria em divindade. Se para ele Jesus foi homem, este exemplificou que existe a possibilidade de se seguir um sistema de conduta. Se foi deus, o filósofo era ao final crente e, portanto, fiado num postulado esquemático de moral? Sim, postulado, como o imperativo categórico kantiano que detestava por ser postulado. Nietzschianos, por favor, nos tirem da ignorância.

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por mauro judice
31/5/2010 às
19h56

Parece escrito com o coração
Parece escrito com o coração, não com as mãos.

[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]

por Rafael
31/5/2010 às
15h26

Aprendam a sentir
Aos apóstolos do ateísmo eu só peço uma coisa: agora que vocês já "aprenderam" a pensar, comecem também a sentir.

[Sobre "Para que o Cristianismo?"]

por lucas manoel
31/5/2010 às
14h18

Essa é antiga...
Realmente, essa coisa de dizer que o cristianismo está ultrapassado já é antiga... Mas vejo-o cada vez mais pop, principalmente nos meios em que o populacho é maioria! Esse negócio de dizer que tem que sentir um Deus, um Cristo, um ser superior é coisa de quem não estuda e não questiona a vida, talvez por medo do que descobrirá através desse questionamento, talvez por simples e caduca opinião... se não consigo entender, então deve ser assim como me disseram que é! Buscar respostas nos filósofos é um exercício que, concordando ou não com suas opiniões, nos leva a perceber que o medo que sentimos da morte, e o mistério da mesma, o tal quem somos pra onde vamos etc. etc. nos leva a um melhor entendimento da mesma, e faz-nos rechaçar toda ideia moral pronta como um produto industrializado! Vejo o cristianismo como o vírus mais letal que até hoje o homem já pôde criar, seu envenenamento é cruel, e sua ilusão de vida eterna é uma dose cavalar de uma vã esperança que nunca irá se concretizar.

[Sobre "Para que o Cristianismo?"]

por Carlos Patez
31/5/2010 às
14h13

Outras minorias
É risível e primária a confusão de arte com historiografia, são inúmeros os eventos narrados pela cinematografia com excessos e omissões para atender o interesse do narrador. Um romance histórico, um filme, uma peça correspondem a uma abordagem qualquer sobre um determinado tema ou evento. Talvez você não se recorde de "Primavera para Hitler" e a força como esta representação satírica realinhou olhares de uma outra geração sobre os eventos da guerra. Percebo lateralmente a atitude presente na maior parte da população judia em defender a primazia pelas atrocidades do Terceiro Reich, mas pouco se fala das outras minorias massacradas... Não é discurso antissemita, estou mais para o desengajamento da cinematografia, desobrigada de registrar a crônica nem sempre imparcial das mazelas ocidentais. Ocorrem outras distorções gritantes na descrição das personagens e atos no Oriente Médio, mas a indústria do cinema e a crítica chapa branca tem o conhecimento das regras do jogo.

[Sobre "Bastardos Inglórios e O Caso Sonderberg"]

por Carlos E F Oliveira
31/5/2010 às
12h28

Julio Daio Borges
Editor

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