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Sexta-feira, 16/4/2004
Comentários
Leitores

A inveja dos anônimos
O fato é que Jesus Cristo foi mais um filho de Deus torturado. Tudo bem que os outros filhos não fazem tanto sucesso como Jesus, são anônimos e não chegaram lá - nos píncaros da glória eterna sem nunca ter escrito nada e não existir um só documento que prove sua existência (só isso indica que ele é diferente nos demais filhos) e merece todo o sucesso do mundo! Isto não é de admirar, acontece cotidianamente, o que ganha notícia na mídia é a morte de artista assassinado, pois notícia de assassinato de desconhecido, além de ser corriqueiro por essas bandas, não vende na mídia. Não dá lucro nem há 2004 anos nem hoje.

[Sobre "A Paixão de Cristo e Cidade de Deus"]

por lili
16/4/2004 às
08h08

Extromodos
Eu nunca tive o privilégio de ir a um show deles, mas minha irmã era fã de carterinhaia todas as sexta-feiras no emporio para prestigiar os garotos, e por incrivel q pareça minha irmã sempre me chamou para ir e eu nunca fui sempre deixando para depois e na quinta-feira vespera do feriado ela comentou para mim e um amigo meu que nos iriamos morrer e nao iriamos ver eles tocarem e eu falei que nesta sexta estaria lah com certeza. Agora infelizmente nao poderei ir!! Eu fiquei indignado como uma pessoa que aparenta ser tao boa perder a vida assim desta maneira, é triste saber que existem motoristas que fazem este tipo de coisa, mas fazer o que neh.... Meus sentimentos para a familia do Bira que apesar de eu não o conhecer tenho certeza que era uma boa pessoa, e para Becker torço por melhoras e estou rezando por voce, força e fé em Deus...

[Sobre "Um pouco de rock curitibano"]

por Peterson
13/4/2004 às
13h56

Tv mais educativa
Acho que a televisão brasileira, ao invés de apresentar programas como o BBB, deveria investir mais em programas educativos, como faz a rede tv. Sei que a emissora tem programas educativos, como o telecurso, mais não é suficiente, para emissoras que atingem grande número de telespectadores, deveriam sim, incentivar a cultura através da leitura, dando condições para que a população pudesse ter acesso aos livros. Quanto as novelas, eu me recuso a assiti-las, porque vejo que muitas levantam assuntos polemicos e as vezes tentam passar coisas que não tem nada a ver com a realidade que vivemos. Incentivam cada vez mais os jovens a não trabalhar mostrando o lado facil de ganhar dinheiro, e incitando a prostituição tanto de jovens que acham que irão se dar bem se derem um golpe ou coisa assim. Vemos que a familia perdeu um pouco dos seus valores, só que hoje é muito dificil vc educar um filho com tantas linguagens diferentes, o pior é que temos que assitir, para podermos orienta-los.

[Sobre "A discreta crise criativa das novelas brasileiras"]

por Gloria
13/4/2004 às
11h57

Obrigada
Adorei a tira dos malvados, obrigada por me apresentar a ela. E o teu texto, é claro, tb está bacana.

[Sobre "100 homens que mudaram a História do Mundo"]

por Carla
12/4/2004 às
09h57

a voz do dono, o dono da voz
Lanço um ademais - sim, os narradores são os autores. É preciso dizer, espalhar por aí, que os indivíduos somos "trezentos, trezentos e cincoenta"! Que escritores existem em tudo aquilo que escrevem mesmo sem zelarem pelas cicatrizes do evento narrado. A dificuldade para os leitores é apenas esta: perceber a coexistência do homem-letra, com a mulher-poema, e com o andrógino-ensaísta; todos são a mesma matéria envolvida pelo ectoplasma do desejo (certa coleção de balas perdidas). Há uma pulsão de rabiscar o entorno e a si. E o escritor, que acumula conjugados dentro de si, pouco se importa com a Copacabana que ele seja. Ao invés do Senso, é caro saber da qualidade dos inquilinos desta mesma espinha dorsal. Toda paixão, ao se encontrar e se perder, vive uma sina tranqüila. É inevitabilidade habitual do apreciador de café, cinema, livros e cerveja: saber da literatura como a fratura exposta do caleidoscópio comum-de-cada-dia. Se alguém incompreende, tanto pior, os rabiscos virarão depósito de um devir. Uma próxima geração te compreenderá menos; no entanto, se valendo de inconteste terremoto, a fortuna, logo agregarão algum "ismo" ao seu - outrora - marginal nome. E desta ficção, a História não pára de tecer relatos... Tampouco a ficção se cansa d’através disso cozer a História. Se a narrativa minha soa profética, azar do escritor; posto que mal consigo ser leve quando divago. Minha pena tem concreto embora escreva - é uma pluma macia que não voa, se enterra; não comenta, casmurra. Falo mal do narrador porque posso, estou isento dele, sou leitor e estou leitor.

[Sobre "Autor não é narrador, poeta não é eu lírico"]

por Felipe Eugênio
10/4/2004 às
15h15

Por quê?
Sim, pergunto porque é tão difícil, no Brasil, um autor novo conseguir uma editora que se proponha a publicá-lo. Acredito que tudo o que acontece na vida é uma conseqüência de algo. O seria esse algo que funciona como empecilho para os novos escritores, de maneira geral? É simples, creio eu, a resposta. Vivemos num mundo dominado pela vontade do lucro. Uma editora que não veja grande possiblidade de venda de um livro não quer se arriscar a um gasto com leitura de avaliação e tampouco com revisão. Como vc mesmo mencionou, são poucos e caros esses profissionais. Também esse fato não deixa de ser uma conseqüência de outro -o brasileiro lê pouco. Temos pouquíssimas bibliotecas públicas e, nas escolas, a leitura é pouco e mal estimulada. É errado dizer-se ao jovem ou à criança o que devem ou não devem ler. Que os deixem ler o melhor lhes aprouver, pois o importante é ler - seja uma revista, um jornal, um livro bobo... enfim, ler é um hábito que, uma vez adquirido, fica. Com o tempo, o jovem irá selecionar o que ler. Outra forma de se estimular a leitura é a televisão. Quando são apresentadas mini-séries ou mesmo outros programas onde são apresentados temas interessantes o público tele-espectador é levado a comprar o livro, a se envolver e a ter interesse em saber mais sobre o assunto. Se o número de leitores aumenta, a venda de livros aumenta, as editoras vão empregar mais avaliadores de manuscritos e os novos escritores terão mais e melhores oportunidades. Será um sonho? Acho que não. Finalizando, peço aos novos escritores que, podendo, não desistam!

[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]

por Regina Mas
9/4/2004 às
21h02

Quase bravamente resistindo...
Bem, eu concordo e não concordo com vc... Tenho 40, portanto sou da geração vinil... Comprei meu primeiro cd player e meu primeiro cd (The Dark Side Of The Moon) em 1987, e confesso, tive a minha primeira decepção. O som não é o mesmo, o do vinil é infinitamente superior, não estou falando da execução sem chiados e sim da qualidade sonora. As letras do encarte do cd são praticamente invisíveis, quando estes são contemplados com encarte, o que nem sempre acontece. Este sentimento pode até ser chamado de saudosista, mas o prazer de manusear um álbum de capa dupla com encarte é quase indiscritível. Esta é uma das grandes falhas do cd, mas concordo que uma revolução está lançada, o perfil do usuário e consumidor de cd´s está mudando drasticamente. O pessoal monta sua própria coletânea baseada em critério algum, o que para o pessoal da minha geração é um sacrilégio. Vc não pode misturar Neil Young com Ivete Sangalo, Lou Reed com Fala Mansa e passar o restante dos seus dias sem pagar pelo crime cometido. A minha dúvida é: estarão as majors do mercado fonográfico preparadas para isto? Hoje, tudo é muito rápido, efêmero e descartável. Qual a necessidade de se ter o cd de determidado artista, se é possível e absurdamente mais barato se montar um cd com as preferidas gastando R$ 1,00 na mídia e tendo paciência e saco para baixar músicas de sites de trocas de arquivos? Agora, se isto é a crônica de uma morte anunciada, não faço a menor idéia, continuo a comprar discos de vinil e adquirindo cd´s. Confesso ainda relutar na compra de cd´s piratas, mas provavelmente este é um escrúpulo que abandonarei em breve.

[Sobre "Para mim e para você, o CD teve vida curta"]

por Tito Pinheiro
8/4/2004 às
19h56

Dos melhores
Realmente é um dos melhores filmes que assisti nos últimos anos. Ainda não entendi pq não foi lançado em DVD, pois é certamente um filme para se ter em casa.

[Sobre "O Paulinho da Viola de Meu Tempo é Hoje"]

por Felipe Addor
7/4/2004 às
19h27

Cidade de Deus
Marcos, em primeiro lugar, gostaria de cumprimentar você pelo artigo. Porém, discordo da colocação que você faz a respeito do fato de que o filme acaba chocando apenas por estarmos tratando da morte do filho de Deus, já que não teríamos o mesmo impacto se não estivéssemos tratando de Jesus, mas de um de seus filhos desafortunados. Creio que o inverso desta proposição seria mais adequado. Acho que o mais chocante (e, no meu ponto de vista, o maior mérito do filme) é que ele é uma demonstração viva das possibilidades de utilização da violência, da tortura... De forma que, se o homem foi capaz de fazer o que fez com Cristo (não foi Gibson quem fez isso, mas aqueles homens de quase 2000 atrás), com o filho de Deus, imagine onde podem chegar os requintes de crueldade contra um dos chamados desafortunados. A própria Cidade de Deus carioca pode ser uma resposta para esta afirmação.

[Sobre "A Paixão de Cristo e Cidade de Deus"]

por Rafael Pereira
6/4/2004 às
16h55

É isso aí!
Parabens Alexandre, ótimo texto. Assisti o filme e realmente, na minha opinião, é "o melhor filme de música já feito em terras brasileiras".

[Sobre "O Paulinho da Viola de Meu Tempo é Hoje"]

por Anita Schwarzwalder
6/4/2004 às
09h35

Julio Daio Borges
Editor

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