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Sexta-feira, 4/1/2002
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Retrô
É, no mínimo, bastante retrô - anos 60- insistir na velha tecla de imperialismo cultural americano.Aliás, o próprio tema em si- imperialismo- já se desgastou a tal ponto que evoca, inapelavelmente, o clima de D.A e o planfetarismo primário e barato da esquerda festiva brasileira- aquela, que em vez de trabalhar, produzir riquezas e emprego, se instalou nas tetas da nação e de alguns sindicatos, fazendo de conta que se interessa por alguma coisa , quando almeja apenas as mordomias do poder absoluto, instalada em comissões, ONGS, foruns e congeneres,financiados com o suor de quem levanta cedo e pega no batente. Esta mesma esquerda que passa as férias em mansões de Búzios- sempre na base da boca livre, é claro- enquanto se prepara para as viagens 5 estrelas no ano que começa.Trabalho é coisa de burgues.Este filme ninguém aguenta ver mais. A esquerdinha americana, super nutrida de proteinas, de liberdade de expressão e direitos civis, deveria, salvo engano: - ler atentamente Antonio Gramsci, para entender o atual imperialismo cultural marxista ( comunista) que está no controle de boa parte da mídia e das editoras no Brasil e lá na terra dêles; - debruçar-se, após esta leitura e a dos arquivos, finalmente abertos e disponíveis, do KGB, sobre a situação atual da américa latina para saber o que é, realmente, imperialismo cultural. Prestariam aos leitores das américas um grande serviço se denunciassem as manobras dos intelectuais daqui e lá do norte que, ao longo do século passado, recebiam dinheiro do KGB para produzir material favorável ao imperialismo soviético, territorial e cultural, inclusive contra os interesses de seu próprio país de origem. O "globalismo" marxista é crença que precede a tão propalada "globalização" e subjuga todos os demais valores de suas vítimas fanatizadas. É o ópio de alguns intelectuais.A ver.

[Sobre "Para ler o Pato Donald"]

por solange campos
4/1/2002 às
11h54

O estilo, Madame, o estilo...
Longe de mim querer fazer com que as pessoas pensem- e depois quem é que se livra daquela fumacinha toda? Mas existe uma outra atividade que me desaponta não ver aplicada na sua mensagem, Madame. Chama-se "pontuação".

[Sobre "Sinais de Vulgaridade"]

por Alexandre Soares
3/1/2002 às
19h43

Sapos caçadores de papparazzi
Ô Salles, que disciplina que nada! Os dayaks reagem instintivamente às câmeras com o sorriso "eu não estou aqui". Eles só ficam arredios quando são fotografados à revelia, porque convidados a posar, até se oferecem para a fila da frente. Ao invés de dayaks, talvez sejam algum tipo de caçadores de papparazzi, não sei. Recomendo que o teste dos sapos para ver o que dá.

[Sobre "Lanternas de papel"]

por Rafael Lima
3/1/2002 às
16h49

Sérgio Dourado
O Rio continua lindo como sempre foi? Com milhares de godzillas arquitetônicos, camelôs, favelas, sujeira, multidões de pessoas repulsivas destruindo Copacabana, prostitutas, travestis, pobres e a lagoa Rodrigo de Freitas reduzida a quase metade de seu tamanho?

[Sobre "Estação da Luz"]

por François Maltie
3/1/2002 às
14h50

Uniformidade & variabilidade
Nada contra sambistas paulistas ou paranaenses, Sonia, mas acho um erro não valorizar os talentos nativos, quando - pelo menos em tese - eles são os mais indicados para interpretar sua terra. E ao invés de ficar apontando o dedo para as mega-fusões, é bom lembrar que o 'aumento de exigência' do público consumidor quase sempre é vencido pela vontade de 'ninguém sair do programa'... Mas que o Rio continua lindo, continua...

[Sobre "Estação da Luz"]

por Rafael Lima
3/1/2002 às
13h34

belo texto
Belo texto. Um grande abraço do Marcos Tatame

[Sobre "A História das Notas de Rodapé"]

por Marcos Tatame
3/1/2002 às
11h17

que pena.
É uma pena, mas você só confirma tudo o que afirmei. Mas nem sempre foi assim.

[Sobre "Procura-se a década de 60"]

por Sonia Pereira
3/1/2002 às
08h28

tarde demais
Se era prá não ler, porquê não avisou logo? Agora, já li tudo! (até as notas de rodapé)

[Sobre "A História das Notas de Rodapé"]

por Sonia Pereira
3/1/2002 às
08h21

Anos 60
No auge dos meus 24 anos já me desfiz dessas ilusões sobre os anos 60 e sobre a juventude. Foi a década mais decadente do século XX (os 90 também foram horríveis). A juventude quando quer mudar o mundo só faz porque é manipulada e sempre dá tudo errado. E depois ninguém assume a responsabilidade pelas coisas que acontecem depois. Acho que hoje nem Bob Dylan acredita nos anos 60 (se é que ele um dia acreditou). Ainda prefiro os 50 e rockabilly, sem compromisso com o tal do coletivo. Cordialmente, Emilio

[Sobre "Procura-se a década de 60"]

por Emilio Palma
3/1/2002 à
01h51

várias coisas...
Rafael, o Rio de Janeiro continua lindo, como sempre foi. O verão no rio é que mudou. Nessa estação mostra-se tudo, menos a cara. Pode reparar, mas isso tudo se repete nas demais estações do ano, de uma forma ou de outra, padronizando as ações de todos, para ninguém sair do "programa". Quanto ao samba, o que você tem contra paulistas e paranaenses? O samba é brasileiro, muito antes de ser carioca. Já existia o samba nos festejos de outrora (hã?). É outro tipo de samba, mas é samba. Aos seus comentários do "Lado B", acrescento ao último parágrafo: "Isso, obviamente,... se os meios de distribuição não forem engolidos pelo monopólio das mega-fusões ..." monopólio esse que não têm o menor interesse em melhorar a qualidade do gosto do público consumidor. Prá quê? De repente, as pessoas podem ficar exigentes, começar a pensar e ver a bobagem que lhes estão empurrando...

[Sobre "Estação da Luz"]

por Sonia Pereira
2/1/2002 às
14h36

Julio Daio Borges
Editor

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