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Terça-feira, 29/6/2004
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Jovem e Adulto
Jovem. Adulto. E qdo o jovem está se transformando em adulto? Isso nao se dá de um momento pro outro. Ao contrário, por muito tempo um pouco de um (jovem) continua vivendo ainda no outro (adulto) e às vezes isso segue por toda a vida...

[Sobre "A antropologia dos aborrecentes"]

por Simone
29/6/2004 às
10h57

O Pasquim e o Pasquim
O Pasquim de ontem. O de hoje. Diferenças? Muitas. O de ontem, a 1a. dentição, para quem se aproxima, perigosamente, dos 50 e, à época (69), era um adolescente começando a se revoltar (e motivos, então, não faltavam), era a leitura que nos vingava, por algumas horas, de tudo que detestávamos, fosse do Fanplástico(a partir de 73), ou da Revista Manchete e seu proprietário, Adolpho Bloch, que superficializava qualquer assunto, através de suas reportagens ilustradas, ou ainda do Estado de Israel que, na grande imprensa, era sempre vergonhosamente defendido sob qualquer pretexto. Golda Meir, a 1a. Ministra da nação Hebraica, era sempre vítima dos desenhistas e redatores do jornal ipanemense. É claro que não tinham a grandeza de gozar as coisas que estavam sob seu nariz, como o próprio bairro de Ipanema que, para qualquer pessoa de razoável sensibilidade, não passava de uma caricatura bem mal-ajambrado de sua lenda. Pelo contrário, os jornalistas Pasquimenses ajudavam a mitificar essa filosofia, forjada em botequins como o Zepellin, que era de uma babaquice inominável. Quanto ao novo Pasquim, devo dizer que só li um exemplar. Não há adjetivos que possam conceituá-lo. A impressão que tive, ao lê-lo, mudava a cada instante. às vezes me parecia um rascunho muito bem feito do pior daquele Pasquim de 69/74, ou seja, aquelas brincadeirinhas sem graça, pseudo-inteligentes, pretensiosas e não dignas de alguns nomes que, naquela época, escreviam para o Hebdô, como era chamado por alguns de seus jornalistas. A pergunta que fica no ar. Será que se não houvesse censura prévia, aquele velho Pasca de antanho seria, um pouco, como esse nada de agora? Será que a censura editou, para melhor, o Pasquim de minha adolescência e juventude? Espero não ter que agradecer os censores daquela época.

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