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Segunda-feira, 7/6/2010
Comentários
Leitores

A metafísica vai muito além
Excelente texto. Embora eu seja Ministro de uma Instituição Religiosa, não deixo de apreciar textos onde se fazem reflexões sobre o aspecto religioso. Eu digo que o Cristianismo vivido e praticado pelas religiões institucionalizadas de forma alguma é a continuação de O Caminho, como era chamado o movimento pelos primeiros Cristãos já no tempo dos Apóstolos. Portanto, concordo com todas as críticas feitas no artigo, desde que esta diferença por mim apontada seja levada em consideração. Devo, contudo, fazer uma crítica quanto ao uso do termo "metafísica" no artigo. No artigo, metafísica aparece quase como sinônimo de religião. Ora, a religião possui aspectos metafísicos, que muitas vezes seus arautos defendem, mas Metafísica vai muito além disto. Eu digo ainda que a Metafísica devia ser mais estudada, chegando ao ponto de substituir as religiões organizadas. A compreensão metafísica de Deus não tem nada a ver com as fantasias da teologia vigente. Em todo caso, Parabéns pela discussão!

[Sobre "Para que o Cristianismo?"]

por Eugênio Ribeiro
7/6/2010 às
10h15

Só sei que nada sei
Para que o Cristianismo? Para que o homem exerça a humildade. Somos geniais, descobridores do universo e agora criamos a vida sintética, porém, por não sermos Deus, ou por não sermos verdadeiramente cristãos, como queiram, cada façanha nossa reverte-se em poder e arrogância. Quanto mais conhecimento, mais soberba... Que pequenez! Nós, os pensadores, deveríamos ser os primeiros a admitir que, para os mistérios do universo, para a existência ou não da alma, para a existência ou não de Deus, a resposta correta é: Só sei que nada sei.

[Sobre "Para que o Cristianismo?"]

por Eliana de Freitas
7/6/2010 às
09h17

Os peixeiros e o jornal
E além de tudo isso, jornal em papel serve para embrulhar peixe. Ninguém me conte que os peixeiros deixaram de usar jornal!

[Sobre "Pra que ler jornal de papel?"]

por Felipe Pait
7/6/2010 às
08h58

A praça da Sé é o centro de SP
A praça da Sé é o centro e o coração do mundo, a arquitetura do lugar mostra um pouco da história e da poesia de quem passa por ali. Quanto à desgraça, a vagabundagem, é o retrato austuto de quem governa. Ou melhor, desgoverna. Num país que despreza os homens, surgem apenas os lupens.

[Sobre "Como se enfim flutuasse"]

por Manoel Messias Perei
7/6/2010 às
08h58

Como as outras línguas também
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. Para mim tanto faz se os outros sabem português. Quem não conhece, não sabe o que está perdendo. Antropofagicamente, eu como as outras línguas também. Quem só come um prato, não sabe o que está perdendo.

[Sobre "Brazilionaires"]

por Felipe Pait
7/6/2010 às
08h54

O grito de revanche do ego
Contudo, um grito trágico, que não pode ser ouvido - que só tem valor dramático, porque não pode ser ouvido. Full of sound and fury, signifying nothing? Ésquilo, não acusou Deus, digo, Zeus, por querer monopolizar a sapiência ao punir Prometeu por este ter dado o fogo do conhecimento aos homens? Sófocles, querido de Nietzsche, não escreveu um enredo maquiavélico, condenando seu pobre protagonista Édipo a um destino cruel e cínico que parece brincar com os homens? E o que é realmente a catarse, senão um sentimento de auto piedade que o homem vitalista sente por si mesmo, ao olhar para o destino, para a Ordem, social ou divina, e se estimar um pobre vitimado? Aquilo que se denomina fruição artística não seria, nestes casos, o grito de revanche do ego ou o desejo de permanência de Eros no ser?

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por mauro judice
7/6/2010 à
01h17

Falta de domínio dos instintos
Homem inteligente feito Nietzsche não cometeria erro assim elementar, a ponto de me fazer pensar se tal equívoco derivava de certa indigestão emocional do filósofo. Engano-me ou ele ruminava sua falta de domínio sobre as emoções, sobre seus instintos? Em sua obra "O nascimento da tragédia", afirma que o teatro grego chegou à perfeição pela reconciliação da "embriaguez e da forma", de Dioniso e Apolo, posteriormente corrompido pelo racionalismo de Sócrates. E quem mais dá limites à emoção instintiva que a razão? É realmente difícil esquecer o sonho idílico das festas dionisíacas, ou bacantes, com jovens apolíneos a correr atrás das filhas de Afrodite sem culpa, sem pecado... Um sonho tardio de desejo liberto, de hedonismo saciado, ao som dos ditirambos, que fizeram nascer o teatro... O que é afinal quase todo o teatro dramático grego, senão um grito de inconformismo contra qualquer espécie de cerceamento ao instinto, ao corpo, aos sentidos, quando limitados pelas razões pessoais ou sociais, Deus incluído?(continua)

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por mauro judice
7/6/2010 à
01h14

Mito, fantasia, medo...
Só pra acrescentar: nunca vi ateus queimando ninguém na fogueira por não partilhar de suas ideias, nem tampouco atirando aviões contra prédios; o sonho de toda a pessoa religiosa é não descansar enquanto não colocar o mundo todo de joelhos partilhando de sua moral pífia. Segundo as religiões a teoria da evolução não existe... O que é importante frisar é que não há como abdicar da razão em nome de um mito, uma fantasia, medo.

[Sobre "Para que o Cristianismo?"]

por Gilson
7/6/2010 à
00h59

O mais poderoso
E, para que esta discussão não vire um tratado teológico, me pergunto sobre Sócrates e os racionalistas de todos os tempos. Como pôde Nietzsche, com sua teoria de Vontade de Poder, considerar que o filósofo grego não tinha poder algum, queria muito ter e, por isso, inventou o mundo abstrato racional, para fugir da realidade? Caramba, o filósofo grego, assim como Jesus, parece ser o cara mais poderoso que eu possa imaginar?

[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]

por dulce louzado
6/6/2010 às
20h05

Ponta do iceberg do Lattes
Marcelo, isso que você escreve é só a "ponta do iceberg". Tem muita sujeira (intelectual e moral) nisso tudo, sujeira que conhecemos mas que, muitas vezes, por medo ou por interesse, fingimos não conhecer. Parabéns pelo lúcido texto.

[Sobre "Quanto custa rechear seu Currículo Lattes"]

por wiliam
5/6/2010 às
19h20

Julio Daio Borges
Editor

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