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Quinta-feira, 23/9/2004
Comentários
Leitores

Temos que tirar o chapéu
O PT veio para ficar. Mais funcionarios publicos = mais grana = mais votos.

[Sobre "O CNJ e a Ancinav"]

por Milton L. Moraes
23/9/2004 às
10h27

Talvez o PT se transforme
Talvez o PT se transforme realmente em pt: perda de tempo. Ou, quem sabe, em pt, saudações.

[Sobre "O CNJ e a Ancinav"]

por Mario Sucissi
22/9/2004 às
22h24

minha aventura pessoal
Como autêntico outsider - pior ainda, outsider individualista e um tanto arrogante - observo que essa carência toda que compele as pessoas a se esforçarem por ser aceitas parece-me uma lamentável fraqueza. Mais do que patética, considero desprezível essa atitude da pessoa que não busca sua própria afirmação individual, seu próprio crescimento peculiar e único, mas, pelo contrário, busca amoldar-se passivamente às regras, aos conceitos e às modas que lhe abram as portas da aceitação e do convívio fácil proporcionado pelo corte de asas. Nada me convém seguir as opiniões ou as posições de qualquer grupo, por maior ou por mais influente que seja. Primeiro porque não expressam a minha individualidade, a minha idiossincrasia, a minha experiência. Segundo porque acredito que devo prosseguir a minha aventura pessoal, intransferível, muito mais fascinante do que qualquer filiação a aventuras coletivas despidas do senso e do mérito da individualidade. Terceiro porque quanto mais representativa for a opinião ou o conceito de qualquer maioria, mais certamente essa opinião ou conceito se afirma como a expressão da mediocridade. Todo consenso é medíocre. As grandes correntes que transformaram o mundo nasceram na cabeça de homens privilegiados, únicos, geniais, outsiders. Aquele que segue a onda é um fraco, é um pusilânime, é um medíocre, é um descerebrado, é uma ovelha, é gado. Aquele que busca seu próprio caminho pode cometer erros terríveis, mas sua atitude sempre será a de um desbravador. E os grandes caminhos, as grandes descobertas, as grandes intuições... somente podem ser atingidas pelos aventureiros solitários. O exercício de sua própria individualidade é uma conquista para a qual poucos estão preparados. A falta de auto-apreço e de coragem física e intelectual conduz a maioria das pessoas a levar vidas sem sentido, sem identidade, sem conquistas, sem mérito. O medo da solidão parece ser forte demais. Eu afirmo: "Diz-me que segues atrás de muitos, e te direi que ninguém és. Diz-me que segues atrás de poucos, e te direi que algo és. Diz-me que a ninguém segues, e te direi que alguém és".

[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]

por Roberto Valderramos
22/9/2004 às
17h50

bibliotecas públicas vazias
Os governos tem culpa, a sociedade tem culpa, os secretários de cultura tem culpa, mas nós os BIBLIOTECÁRIOS também temos culpa pelas bibliotecas públicas estarem vazias. Infelizmente, nós que organizamos e as dirigimos nos pautamos pelo silêncio e ordem.... Mas os tempos estão mudando, amigos! Há várias bibliotecas públicas efervescentes! Com saraus, apresentações de textos entre outras atividades. Novos profissionais, como eu, tenho 29 anos, estão chegando para acabar com o marasmo e para dizer: local de leitura, local de revolução! Pois todas as revoluções partiram de pensadores e pessoas que viram em outras histórias, que é possível mudar! E essa história hoje e já há algum tempo se encontra nos livros! O profissional deve mudar sua posição e a sociedade também! É preciso ver que lendo desenvolvemos algumas habilidades úteis para o futuro, como criatividade e imaginação, portanto, vamos lutar por bibliotecas vivas, onde teremos cabeças vivas em nossa sociedade.

[Sobre "A biblioteca pública mais violada do mundo"]

por William
22/9/2004 às
17h14

ciclo impossível de quebrar?
Concordo -e lamento- sobre o processo de idiotização e padronização (aparentemente irreversível) que ataca nossos filhos. Levada pela infindável e fantasiosa esperança materna me esforço por "salvar" desta sina minhas filhas, ainda pré-adolescentes. Mas, ao mesmo tempo, essa matéria me faz refletir sobre nós, os quarentões. Até que ponto ficamos ilesos de uma padronização, ainda que de outro tipo? Até que ponto não carregamos e amargamos, também, padrões há muito em nós incutidos? Quantos de nós não vivemos sufocados numa carga de trabalho diária de 12 hrs., na busca sem fim de uma conta bancária melhorzinha, iludidos ainda que aí é que reside a felicidade de um ser humano? E quantos de nós, em nossa aparente maturidade, não abrimos mão de um amor, encaixotados ainda no velho e pasteurizado conceito de que liberdade e amor são incompatíveis? E quantos de nós, do alto de nossa cega petulância, estamos criando e educando nossos jovens filhos mas, ao nos olharmos no espelho, nos sabemos tão ou mais imaturos e perdidos do que eles? Será a idiotização um ciclo impossível de se quebrar?!

[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]

por Marcia Simão
22/9/2004 à
00h24

pra onde estamos caminhando
Simplesmente espetacular. A clareza, a objetividade e a boa intenção são patentes. Será que as pessoas não conseguem ver pra onde estamos caminhando, e caminhando alegremente?

[Sobre "O CNJ e a Ancinav"]

por Márcio Scansani
21/9/2004 às
23h40

gente bonita e gente feia
Os "rebeldes" de hoje são uniformizados. No meu tempo (não gosto desta expressão, mas é a mais reveladora), isso se chamava "punk de boutique". Existe uma expressão que deve ser usada pelos militantes da "Missão MTV", que é "gente bonita". Tradução mais fiel para engajamento social? Não! Daí vc é gente feia...

[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]

por Edison
21/9/2004 às
12h56

reflexões e silêncio
Seus textos sempre abordam temas muito importantes e hoje especialmente você fala do silêncio. O exemplo que você cita é muito bom porque, nos dias de hoje, a maioria dos restaurantes e lanchonetes estão equipados com TVs ou telões que funcionam o tempo todo e com o som numa altura que perturba. Até para se conversar é preciso ser aos gritos. O mundo de hoje se transformou num grande shopping e as pessoas são induzidas a viver em ritmo de Disneylândia. Parece que é preciso estar sempre fazendo coisas e em meio a muito ruído. E o máximo da alegria é ir a uma danceteria e ficar zonzo com o barulho e os aditivos. Com certeza isso evita a reflexão, o que é uma marca dos nossos dias. Viver o que as novelas apregoam é ser feliz e pronto! O resto é correr o tempo todo atrás de dinheiro! Sem parar. Quem não tem o que fazer não é importante! O silêncio incomoda justamente porque nos leva a reflexões. E as reflexões são supérfluas e até incompatíveis num mundo onde é preciso vender, criando mercado para todas as porcarias e o ser humano não passa de um número no mercado de consumo.

[Sobre "Ensaios sobre o silêncio"]

por Vera Carvalho
21/9/2004 às
08h58

nem tudo está perdido
Está claro que a midia incentiva os jovens para uma maldita massificação. Essa tarefa se torna ainda mais facil num ambiente em que é raro para alguns jovens terem a capacidade de questionar as informações que recebem. E isso principalmente devido ao histórico educacional a que foram expostos, já que só foram ensinados a decorar fórmulas e ganhar pontos em detrimento do raciocinio lógico e prático voltado a vida. Mas nem tudo está perdido. Pois há muito a ser piorado.

[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]

por Vicente Conessa
21/9/2004 às
08h33

Livro é vida!
Livro é vida! É verdade, o texto é muito sugestivo- nas páginas dos livros vivemos intensamente (quem leu Júlio Verne e Monteiro Lobato na infância sabe do que falo). E Biblioteca pode ser um lugar morto ou vivo, dependendo dos que a organizam e controlam- se querem que ela irradie luz ou a tratam como um tesouro só seu, com egoísmo!

[Sobre "A biblioteca pública mais violada do mundo"]

por Amorim
20/9/2004 às
21h27

Julio Daio Borges
Editor

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