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Quarta-feira, 6/10/2004
Comentários
Leitores

Abaixo a chatice!
Sinceramente, jamais iria imaginar que o meu gosto pela literatura pudesse surgir nas maçantes aulas de literatura e gramática. E não surgiu mesmo! Foi graças ao "catecismo" do Carlos Zéfiro e da série Vagalume que eu adquiri o gosto pelas letras. Infelizmente o prazer pela polemização e o excessivo esforço de teorização do "nada" contribuiram para a falência do curso de letras e consequentemente aqueles que heroicamente ainda se aventuram na faculdade saem de lá cada vez mais chatos e paranóicos!

[Sobre "Por que não estudo Literatura"]

por Gui
6/10/2004 às
20h54

Eu também detestava
Eu também detestava aulas de literatura. O que me parecia estranho, já que sempre adorei literatura, desde a mais tenra infância. Geralmente não gostava dos livros indicados, principalmente porque me afastavam, ainda que por um breve tempo, dos livros realmente interessantes. E, se por milagre, algum livro bom era indicado, o prazer da leitura era arruinado pela consciência de que eu teria que fazer alguma interpretação estúpida, depois. Ainda bem que o gosto pela leitura já era arraigado e anterior às tais aulas. Ou elas poderiam ter me feito não gostar de ler.

[Sobre "Por que não estudo Literatura"]

por Gabi
6/10/2004 às
18h49

Obrigada!
Disse tudo, Ana! E muito obrigada!

[Sobre "O que você não está lendo?"]

por Mônica
4/10/2004 às
09h19

que a realidade me destrua
No mural do bloco do meu curso (que por acaso não é Letras, faço Biologia) tem uma frase do Nietzsche: "A arte existe para que a realidade não nos destrua". Não creio que a função da literatura seja a de potencializar o aproveitamento da vida prática. A literatura, ao menos na minha vida, funciona para não deixar que a realidade me destrua.

[Sobre "Por que não estudo Literatura"]

por Carol
3/10/2004 às
11h47

Ler é desdizer-se o tempo todo
Os primeiros contatos com livros na minha infância foram com trechos de obras que se encontravam nos grossos livros didáticos de Comunicação e Expressão, mais precisamente na seção de literatura. Sempre achei que jamais teria um livro, até porque eu não via necessidade nisso já que os didáticos me traziam o que precisava para o gasto. Minhas primeiras experiências em se tratando de leitura foram como a maioria das crianças pobres naqueles anos 60: os já citados trechos nos livros didáticos, as fotonovelas, alguns gibis (estes como aquelas na maioria emprestados às minhas irmãs) e bolsilivros (aqueles de faroeste, de espionagem e até de romances água com açúcar). Minha primeira aquisição de uma obra, já então com 20 anos, foi o “Perdidos na noite”, de um certo James Leo Herlihy, cuja transposição para o cinema contou com as soberbas interpretações de Jon Voight e Dustin Hoffman e teve como uma das trilhas sonoras a belíssima canção “Everybody talkin’”, na voz de Harry Nilsson. Daí foi só um passo para ter o meu acervo pessoal: uma biblioteca com uns 600 volumes das mais diversas literaturas, evitando o máximo que eu posso os medonhos “best-sellers”. Às vezes fico pensando que não vou viver o suficiente para ler tudo o que está ali, já que eu continuo com essa mania de adquirir pelo menos uns dois por mês. E, sim, eu fiz o tal Curso de Letras, que na verdade até hoje me pergunto porque de tão inusitado ato. Pode ter sido pela exigência de se tirar um diploma, que para tal ainda não vislumbrei necessidade alguma. Vale ressaltar que sempre fui uma das figuras mais introvertidas de minha época de estudante e só me faltava ter um treco se alguém me olhasse, quanto mais se uma professora se lembrasse de que eu existia e chamasse meu nome para tal tarefa, até mesmo para ouvir de mim o “Presente!”. Refugiei-me então entre os livros, que não me exigiam mais do que meu silêncio e meu tempo todo disponível, depois dos afazeres de todo menino de família classe baixa-baixa: ir pra inevitável escola, cuidar de limpar o quintal, encher as vasilhas de água e jogar bola a tarde inteira. Neste caso, a literatura pode ter salvo uma alma do abismo das ignorâncias. Por outro lado, não consigo entrever uma utilidade prática para a literatura, ou, em outras palavras, poder aplicar no cotidiano o que a leitura me permite interpretar. Então, por que lês, me pergunta a esfinge: Leio porque lendo eu me desdigo o tempo todo; porque necessito de contraponto.

[Sobre "Por que não estudo Literatura"]

por Pepê Mattos
3/10/2004 às
10h15

Manias em sala de aula...
Manias, cada um com as suas. Os textos estão ótimos, e desde já digo que vou me valer deles em sala de aula. Sou professor de Língua Portuguesa, e o seu texto é uma bela motivação para se produzirem outros textos!!! Um abraço.

[Sobre "Manias"]

por Arquimimo Novaes
2/10/2004 às
22h11

um lugar chato
Andréa, morei no Canadá durante 3 anos e devo confessar que tive a mesma impressao - é um lugar chato. Felicidades!

[Sobre "O Benfeitor"]

por Geraldine
2/10/2004 às
18h31

biografia dignifica
Francisco de Assis Barbosa dignifica Lima Barreto nesta biografia definitiva.

[Sobre "Da Biografia de Lima Barreto"]

por Edmilson Paes
2/10/2004 às
16h02

Acertei?
Um texto muito bom, muito triste, alguém muito solitário, sem vida. Uma personalidade porém muito reforçada e qualificada pelas empresas, pelas famílias. É alguém que dá conta de tudo e além disso não incomoda a ninguém, só a ele!

[Sobre "Manias"]

por Eliane Araujo
2/10/2004 às
12h00

É de rotina que vive o homem
Olá, Julio! :-) Adorei suas "Manias"! Daria um ótimo conto [não sei se foi pensado para ser um]. Quem não se identifica com a seqüência de ações e os itinerários, ainda que não tenha a mesma agenda? ;-)

[Sobre "Manias"]

por Rosy Feros
1/10/2004 às
11h22

Julio Daio Borges
Editor

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