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Segunda-feira, 18/10/2004
Comentários
Leitores

Nova Idade Média
Caro Julio, parabéns novamente. O vale tudo pós-modernista, segundo o qual não há verdade absoluta, mas discursos culturalmente construídos, provoca estragos. Também considero essa visão relativista crescente nos dias atuais – se alguém duvida, que busque a bibliografia dos nossos cursos acadêmicos nas ciências sociais, repleta de "desconstrutivismo", ausente de qualquer referência às ciências naturais. Há, ali, o elogio do misticismo ideológico (precisamos de um Alan Sokal brasleiro, quem sabe você, Julio?) e o combate ao "discurso" científico. A ciência, de fato, cometeu equívocos, mas quase sempre quando deixou de lado os instrumentos que devem marcar seu trabalho – caso contrário, não é ciência. O principal deles é a PROVA, tão negligenciada, infelizmente, nos estudos atuais de História, Filosofia, Comunicação etc.

[Sobre "Ideologia: você quer uma pra viver? Eu, não"]

por Heberth Xavier
18/10/2004 às
16h50

Controvérsia (só uminha)
É sobre a campanha da Marisa. Na minha opinião o comercial foi muito bem elaborado, mas o resultado final acaba sendo uma burrice. Por que? Não é melhor atingir atingir o dois públicos (feminino e masculino) do que apenas atingir contundentemente as mulheres inteligentes. Entenda que "o que elas podem fazer pelo seu relacionamento" está muito mais perto do entendimento medieval-contemporâneo (inclusive o meu) do que "um homem bonito, sedutor e bem humorado" associado a uma peça de roupa feminina com o título de objeto. Se for para inverter os papéis e satisfazer a parcela inteligente da população feminina, tudo bem; mas se for para vender para a massa, eu acho que o tiro saiu pela culatra. Veja que os comerciais de carro destinados aos homens mudaram bastante (talvez algumas recaidas...). Propaganda de cigarro da Souza Cruz, utilizando o princípio do objeto, foram abolidas, agora eles estão atacando os formadores de opinião. As propagandas de cerveja tudo bem, eu dou o braço a torcer, mas também veja o tipo de público a que elas são destinadas. O restante foi perfeito.

[Sobre "Do que as mulheres não gostam"]

por Leandro
18/10/2004 às
09h07

Clichês de lá, clichês de cá
O chato dos clichês é que eles sempre escondem uma boa dose de realidade... Claro que pra brasileiros que vivem no exterior e nao representam esse BraSil pra exportacao é muito difícil e até revoltante lidar com essa imagem carnavalesca, na minha opiniao perpetuada tbém pelos proprios brasileiros que se orgulham mtas vezes de representar estes clichês. Moro na Alemanha há 3 anos e tenho que discordar de vc... Já assisti a vários documentários na Tv aberta sobre o Brasil, tratando nao só de temas que vc citou, mas de trabalhos socias feitos por brasileiros, grupos de danca, musica, entre outros. E -afinal- o que vemos no Brasil sobre a Alemanha, além dos horrores do nazismo? Aliás, o que vemos no Brasil sobre outros países da Europa, por exemplo? Até quando as dimensoes continentais do nosso país vao ser a desculpa pra tamanho desinteresse? Entendo sua indignacao e me solidarizo com ela em vários aspectos, mas... nao acho que "identificar" imagens de Sao Paulo nos fará mais completos neste "quadro"... Abracos

[Sobre "Brasil em alemão"]

por daniella z.
17/10/2004 às
22h50

Sobre ideologia... e anexins
Meu prezado, sobre sua oferta de ideologia (?) nesta sexta 15, estou digitando uma matéria - na verdade, uma carta solidária, dirigida a você mesmo... - refletindo, como um sobrevivente dos anos 60..., sobre bestidades inventadas por alguns colegas nossos (refiro-me ao bicho dito humano...) Por ora, meu abraço, assinando (sem sua autorização...) quase tudo que você refletiu escrevendo.

[Sobre "Ideologia: você quer uma pra viver? Eu, não"]

por JGCosta
17/10/2004 às
22h39

politica atual americana
Excelente o artigo a cerca da politica atual americana as vesperas da eleicao para presidente no dia 2 de Novembro entre os 2 candidatos atuais. George W. Bush atual presidente, conservador e representante do partido Republicano, enfrentando John Kerry, senador liberal representando o partido Democrata. Para o leitor que se encontra fora dos EUA esta analise nao poderia ter sido mais clara. Obrigado pela oportunidade. Edson Cadette

[Sobre "Os benefícios da dúvida"]

por edson cadette
16/10/2004 à
01h42

Fina arte de chutar tampinhas
Prezado Julio, apesar de não possuir tamanha erudição antropológica, histórica etc. asseguro-lhe (modestamente é claro) que muito do que vivemos nos dias de hoje é mero reflexo do que ainda pode vir! Nossa geração, como você mesmo disse, agarrou-se aos velhos dogmas que se arrastaram (e sobreviveram, miraculosamente) por séculos. Vivemos a nostalgia do que não fomos. Não tivemos a coragem de capitular e cuspir no prato da História. É mais seguro caminhar pela sombra. E como isso tudo me aborrece, continuo me esmerando na fina arte de chutar tampinhas! Grande abraço, Gui.

[Sobre "Ideologia: você quer uma pra viver? Eu, não"]

por Gui
15/10/2004 às
21h31

Suas palavras parecem ter vida
Me impressiona a sua forma de escrever: as palavras parecem ter vida! Faço minhas as palavras da Tati: "Parabéns por este seu DOM divino de escrever de forma tão saborosa". Bjsmil

[Sobre "Ensaio de interpretação do Orkut"]

por Luciana Bonier
15/10/2004 às
13h24

Religião x Ciência
Olá, Julio! Grata surpresa reler o Digestivo Cultural! Não o lia desde os tempos que saimos da Poli. Parabéns pela abordagem do texto, muito bem conduzida! Como ressalva, acrescentaria que o debate Religião x Ciência é problemático pois ambas carregam preconceitos e dogmas que impedem a troca de informações. Torço para que a Religião, a Ciência e a Arte dialogarem francamente para melhor compreendermos as grandes questões da vida.

[Sobre "Ideologia: você quer uma pra viver? Eu, não"]

por Rogério Cisi
15/10/2004 às
13h07

Oportunidade para jornalistas
As ongs têm uma revista na net www.rits.org.br, na qual surgem algumas ótimas oportunidades. Boa sorte! Com fé não costuma falhar (ou será faiá?)...

[Sobre "Confissões de um jornalista que virou suco"]

por Rose Delfino
15/10/2004 às
11h53

a vida é silêncio
Caro Luis Eduardo Matta, O artigo sobre o livro "Ensaios sobre o Silêncio" é acima de tudo didático, pois a maioria das pessoas não tem a menor consciência da importância da prática do silêncio para uma vida saudável e próspera. Sou praticante da meditação há muitos anos e sei o tesouro que habita o interior silencioso de cada um de nós. Um dos astronautas que foi à lua comentou certa vez que ficara impressionado com o silêncio do espaço sideral, em comparação com o ruído da vida na Terra. O ruído quem faz é o homem, pois a vida é essencialmente silêncio. Parabéns pelo ensaio. Abraço.

[Sobre "Ensaios sobre o silêncio"]

por José Diney Matos
15/10/2004 às
11h34

Julio Daio Borges
Editor

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