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Sexta-feira, 12/11/2004
Comentários
Leitores

formatando a unidade C
Ah, Andréa... há dois mundos, ou eu não tenho idéia e há mais deles por aí... sabe, eu achava que era válida a estética da denúncia, mas quando vejo que há quem se aproveite disso pra se promover, penso que o tempo das revoluções já passou. A miséria existe, e existirá por muito tempo. Quem irá contra ela? De verdade? Eu tenho vontade de esquecer, esquecer tudo. Não sou miserável nem abastado. Apenas tive chance de ir um pouco além do que é meu meio. Mas, a despeito disto, carrego comigo a decepção. Sim, decepção porque eu vi grupos ditos "de esquerda" tornarem-se diferentes do que diziam ser. Prometiam maravilhas e pouco aconteceu neste sentido. Por isso, miseráveis continuam miseráveis. E alguns dos que ainda não eram, tornaram-se. E agora? Nem sei mais o que dizer. Não vou defender Zola nem condenar. Nem mesmo condenarei velhos "esquerdistas". Tudo é diferente demais dos tempos de Germinal. Eu não sei como se dariam certas mudanças (seria ótimo se houvesse uma resposta pronta, não?), talvez devessemos formatar a unidade C: e começar tudo do zero. É triste, mas necessário... se temos mais de dois mundos, há mais tipos de miséria do que podemos imaginar. Bom, é isso... boa noite.

[Sobre "Um conselho: não leia Germinal"]

por Alessandro de Paula
12/11/2004 à
01h09

sua soberba analise
Daniela, um complemento importante para a sua soberba analise sobre o compartamento do eleitor medio americano foi o poder da midia conservadora que apoia o presidente Bush sem critica-lo de forma alguma. A rede de televidao a cabo Fox e' praticamente uma extensao da atual administracao em materia de manipular seus telespectadores. Como voce colocou muito bem, o meio oeste americano tambem conhecido aqui como "bibble belt" e "red neck states", devido 'a maioria esmagadora de populacao branca e altamente religiosa, abominam qualquer tipo de influencia externa e sao capazes de pegar em armas para defender o status quo (o fundamentalismo religioso e altamente palpavel nesta regiao do pais...). Parabens por mais uma brilhante coluna acerca da cultura americana contemporanea. Um abraco, Edson Cadette

[Sobre "Uma derrota moral"]

por edson cadette
12/11/2004 à
00h33

homem bonito é bom de ver
Sejamos honestas, homem bonito é bom de ver. São lindos os comerciais com nenéns gordinhos e cachorros. Mas é ingenuidade pensar que é isso que vai fazer a mulher brasileir (especialmente as donas de casa) comprar(em) um produto. Ao contrario do que a sociedade machista acredita, nós, mulheres, somos muito racionais na hora de gastar: queremos produtos de qualidade e empresas sérias que se preocupam em atender bem e em voltar parte de seu lucro para a sociedade.

[Sobre "Do que as mulheres não gostam"]

por Ligia
11/11/2004 às
22h42

a definição de arte varia, sim
Concordo plenamente quando Adriana Baggio critica o reparo das obras de arte durante o horário em que a Bienal está aberta ao público, mas a questão mais importante é o porque isso acontece. A Bienal abre de segunda a segunda das 9 às 22 hrs., os organizadores deveriam saber que isto geraria problemas na manutenção e também transtorno para o público, por outro lado eles sabem que numeros grandes atraem patrocinadores grandes... Agora acho importante lembrar que a Bienal trata de arte contemporanea e as obras de arte estão sempre se relacionando com elementos externos... Colocar uma barreira entre a obra e o resto do mundo seria regredir em séculos. As estátuas voltariam para os pedestais e os quadros não estariam completos sem suas molduras. Nada contra este tipo de arte mais "clássica", mas tudo tem o seu tempo. Quanto a dolorosa definição de arte, a qual a Adriana atribui a Antonio F. Costella, proponho uma alteração: "o que caracteriza a PUBLICIDADE é a estética, o conjunto de aspectos que faz O PRODUTO ser agradável, que emocione as pessoas, que possa ser considerada bela além da subjetividade desse conceito, que exista não por utilidade, mas para VENDER". Por favor, a definição de arte varia, sim! Não podemos olhar pra uma obra de arte feita hoje como olhamos para uma obra feita há alguns séculos.

[Sobre "Bienal: obras ou arte?"]

por Lígia
11/11/2004 às
22h18

Fundamental profissionalização
Prezada Liana, fostes muito feliz em citar Balzac. Esse grande prosador frances iniciou a carreira escrevendo folhetins. Parece que tinha uma produção prodigiosa, um livro por semana, embora a qualidade fosse, na grande maioria das vezes, sofrível. Fazia para ganhar dinheiro. Depois tentou ser editor, mas sempre, em toda a sua vida, Balzac ganhou dinheiro com literatura. No século XIX, a literatura era uma carreira, embora, nós sabemos hoje, era restrita a uma elite que tinha acesso à educação e línguas estrangeiras. Hoje o acesso é mais amplo, apesar de que os píncaros da cultura sempre continuam facilitados para quem possui tempo e dinheiro para escalá-los. Profissionalização é fundamental para qualquer arte. Dizem que é bom o artista sofrer e ralar na lida diária, mas quem é artista sabe muito bem que, para se desenvolver as técnicas, é preciso praticar muito e adquirir uma vasta cultura, e isso, minha cara, mais que difícil, exige tempo... E o que é o trabalho, senão o processo pelo qual vendemos nosso tempo em troca de dinheiro?

[Sobre "Aflições de um jovem escritor"]

por Miguel do Rosário
11/11/2004 às
19h12

devemos abrir a mente
A história se repete. Hoje todos enchem a boca pra elogiar as obras dos impressionistas, entre eles Monet, enquanto que na época em que essas obras foram produzidas eram consideradas "lixo". Não digo com isso que devemos aceitar qualquer coisa, mas devemos abrir a mente para uma arte mais conceitual. E o desafio é grande, saber separar o joio do trigo. E dentro da arte contemporânea existe muita coisa inovadora e que merece reconhecimento e respeito.

[Sobre "Crítica à arte contemporânea"]

por Luiz Paulo
11/11/2004 às
17h16

errar duas vezes é americano
não, lula não foi eleito porque o pt se mexeu para o centro. o pt só foi para o centro, acabando na extrema direita, depois que lula venceu as eleições. venceu com discurso de esquerda e governa (governa?) com o oposto. daí a perda de referência da esquerda no país. talvez o psol, daqueles traídos pelo governo por defenderem as idéias dele próprio antes da eleições. o pt acabou se tornando, tal qual o crack para a cocaína, ele para os pmdb/psdb/pfl/assemelhados da vida. quanto ao bush, o simão falou tudo. errar é humano. errar duas vezes é americano.

[Sobre "Uma derrota moral"]

por carl
11/11/2004 às
11h58

está faltando um Émile Zola
Concordo com você: ler "A Orgia Perpétua", do Mario Vargas Llosa, é melhor que ler o livro de Flaubert e enriquece a releitura deste. E está faltando um Émile Zola para registrar a vida dos brasileiros miseráveis. Aqui mesmo, em São Paulo, temos pessoas que tremem ao receber seus míseros salários.

[Sobre "Um conselho: não leia Germinal"]

por José Frid
11/11/2004 às
07h38

nas minhas aulas tem texto seu
Julio! Quanto tempo :-)! Essa sua prima picareta esta sempre morrendo de saudades e pensando e voces mas, acredite ou nao, a correria da vida moderna tambem habita Cingapura... Prometo escrever antes do Natal contando as novidades todas mas foi irrestivel passar por aqui e agradecer a qualidade dos seus textos!! Estou dando aulas de portugues por aqui e obviamente todas as minhas aulas tem um texto seu... definitivamente eh delicioso desfrutar do carinho que voce tem com a nossa lingua! Um grande beijo, Lu

[Sobre "Ensaio de interpretação do Orkut"]

por Luciana Landi
10/11/2004 à
01h27

É ou não é um escândalo?
Só um adendo: agora, em novembro de 2004, a Fundação Biblioteca Nacional cobra 20 reais por "direito de uso de imagem" de fotografias que pesquisadores precisam para suas pesquisas. Por que a BN não cobra nada para o uso das imagens exclusivas da BN pela revista "Nossa História", dirigida pelo presidenre da Biblioteca Nacional? É ou não é um escândalo?

[Sobre "Cultura às moscas"]

por Luís Antônio Giron
9/11/2004 às
18h19

Julio Daio Borges
Editor

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