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Sexta-feira, 19/11/2004
Comentários
Leitores

Ampliando a discussão
Cara Marilia, em primeiro lugar, obrigada por enriquecer o debate. Em segundo lugar, se você observar bem, não falo, em nenhum momento, que a arte serve APENAS para fruição e prazer. Não penso isso. Penso que, além de um conceito que nos faça repensar e abrir novas perspectivas, como você menciona, ela também deve ter algum parâmetro estético, algo que a diferencie de um objeto qualquer. Senão, posso largar uma bola de futebol no meio da Bienal, desenvolver um conceito e chamar aquilo de arte. O meu texto cita ainda uma outra definição (ignorada por você e por outras pessoas que também discordaram da primeira definição exposta), e que poderia, então, incluir as manifestações da Bienal. Na verdade, cito as duas definições para lançar uma discussão. O texto, portanto, deve ser percebido no seu todo. Ao fazer sua crítica, você faz um recorte do meu texto. Nesse caso, ele já não é o que eu escrevi, e sim o que você preferiu entender.

[Sobre "Bienal: obras ou arte?"]

por Adriana
19/11/2004 às
14h39

não concordo com a definição
Adriana, não concordo muito com a definição de Arte que você propôs. Não acho que ela sirva apenas como fruição e prazer. Na minha opinião, a Arte nos abre perspectivas e nos leva a repensar conceitos, pois ela nos faz ver o que de alguma maneira permanecia oculto ao nosso olhar.

[Sobre "Bienal: obras ou arte?"]

por marilia
19/11/2004 às
10h31

Difícil acertar...
Você acha mesmo que, depois da barragem rompida - e não a estou defendendo! -, as coisas voltam ao normal? E já foram normais? E o que é isto? O que constato é que passamos da repressão para uma espécie de coerção que nos diz: QUEIRA TUDO. FAÇA TUDO. E, se a gente não faz ou não quer, está se reprimindo ou sendo anormal... Enfim, passamos de uma obrigação ("não queira") a outra obrigação ("sempre queira tudo"). Difícil acertar...

[Sobre "A difícil arte de viver em sociedade"]

por Carla
19/11/2004 às
05h33

Até lá!
Olá, Ana Elisa. Não posso falar muito. Neste momento estou rascunhando algumas das 318 perguntas cabeludas que te farei no Encontro de Interrogações...

[Sobre "Escrever ou ser mulher"]

por Vitor Menezes
18/11/2004 às
15h08

O mala do Jô Soares
Cara, finalmente alguém se dispôs a criticar o mala do Jô. Eu acho que quanto mais velho ele fica mais aumenta a ausência de ridículo que - diga-se de passagem - é proporcional ao tamanho dele! Será que ninguém tem coragem de falar na lata dele que aquele reboladinho de paletó aberto é a coisa mais brochante que há na fauna televisiva? E os cortes nos entrevistados? Acho que ele emprega um sem número de parentes lá CGT, não é possível! Sem contar que musicalmente ele é um fiasco. Se um entrevistado revela que tocava flauta de bambu quando tinha 2 anos de idade, ele logo quer socar o instrumento na boca do infeliz (foi assim com a Débora Bloch, que de rubras faces teve de micar com o sax tenor do Chaterico). E essa onda de Self-Made-Man-Multi-Performático é de uma descomunal egolatria só comparável à de Pelé. Ele escreve mal, não sabe entrevistar, seus quadros são comprados somente por amigos e pelegos e toca trumpete tão bem quanto um chimpanzé amestrado do Circo Vostok.

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por Gui
17/11/2004 às
21h18

Marcas femininas
Cara Ana, há pouco tempo, li um texto que criticava justamente o fato de a literatura feminina ter muito das mulheres. Era a palavra de um homem. Na época, me questionei como alguém conseguiria escrever sem deixar marcas do seu gênero (e porque deixar marcas deveria ser ruim). Até porque esse texto não deixava muito espaço para as mulheres fazerem literatura de valor. Era ruim se deixassem o seu sexo aparecer. Também seria ruim escrever com um estilo mais "pop", colocado como típico masculino pelo autor. Por outro lado, deixar aparecer marcas do sexo masculino não estava sendo considerado ruim. Por isso, quando li seu texto, fiquei super feliz em ver que você acredita que a literatura feminina pode e deve deixar suas marcas. Por mais que digam que a gente não deve basear nossos conceitos pelos dos outros, confesso que senti alívio ao ver minha opinião, tão insegura, refletida na sua coluna. Sucesso na sua participação no evento do Itaú Cultural!

[Sobre "Escrever ou ser mulher"]

por Adriana Baggio
17/11/2004 às
17h39

Acidez encantada
Encantador; acho que é a única palavra que me vem à mente ao pensar em seu texto. Estou aqui, rindo, achando graça, pois é tudo tão real, tão palpável que chega a ser engraçado. Acho que as pessoas não notam sua mediocridade, elas são como crianças que não entendem a hora de ficar caladas. "Os medíocres que me perdoem, mas um pouco de gênio – mesmo que do mal – é fundamental." Achei perfeita sua frase. Em poucas palavras você disse todo o necessário; basta ler isso e se encorajar para não ser mais um medíocre.

[Sobre "Eles – os artistas medíocres"]

por Carol Patrocinio
17/11/2004 às
15h55

Que maravilha de texto!
Me identifiquei de imediato, entre outros motivos, porque sempre sentei na última fila nas salas de aula e não fazia o menor esforço para ser "aceito" em qualquer grupelho de acéfalos. Eu também sinto ânsias de vômito ao ouvir o palavreado da geração malhação, sempre padronizado e sem a menor criatividade - ao contrário do que alguns apregoam. Ninguém passa impunemente pela adolescência, e eu também cometi minha cota de insanidades. A grande diferença é que eu lia muito (Victor Hugo, Kafka, Graciliano, Fernando Pessoa, Paulo Leminski, Torquato Neto), e tinha, na maioria das vezes, o discernimento necessário para distinguir o certo do errado, o bom do ruim. Hoje, neguinho perdeu essa noção e faz as merdas simplesmente porque todos estão fazendo e pronto. Não dá mesmo para esperar muita coisa de quem perde seu precioso tempo lendo calhamaços de Harry Potter.

[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]

por Gustavo Pravda
17/11/2004 às
13h56

The Smiths vs. REM
Vocalistas esquisitões, letras de uma sensibilidade poética raramente vista na música pop, riffs de guitarra simples - mas estranhamente elaborados, ecos do glam rock e da new wave nova-iorquina dos anos 70... Não são poucas as semelhanças entre The Smiths e REM, as duas grandes bandas dos 80, ao lado dos Pixies.

[Sobre "Lembranças do Morrissey"]

por Flávio
16/11/2004 às
22h03

Memorias em fotos
Eu acho incrivel a capacidade de resistir e reconstruir do Libano. Como voce ve a industria de servicos no Libano? Acho que as melhores chances de mostrar que cristaos e muculmanos podemo conviver pacificamente estao neste pais...

[Sobre "Beirute: o renascimento da Paris do Oriente"]

por Ram
16/11/2004 às
17h11

Julio Daio Borges
Editor

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