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Domingo, 13/2/2005
Comentários
Leitores

o horror que não horroriza
Parabens, Daniela Sandler. Enquanto o inexplicavel, o absurdo, o horror que não horroriza permear os "homens animais" da nossa civilizacao, a humanidade necessita de vigiliantes eternos. Precisamos rever continuamente nossos valores e a historia pode muito nos ensinar..

[Sobre "Abrir os portões de Auschwitz sessenta anos depois"]

por Salim Ibrahim Levi
13/2/2005 às
11h17

Boquiaberto li essas linhas
Boquiaberto li essas linhas sobre o grande livro de Machado, "Dom Casmurro". Ao ler os comentários sobre as já citadas linhas, fiquei um pouco mais tranquilo. Entre essas pude perceber que o autor citava Ibrahim Sued como o único que "tivera a coragem de açoitar a obra em tela, tendo-a classificado como chatérrima". Vocês todos estão certos, meus queridos, inclusive o gênio da raça, o colunista social Ibrahim. Antônio Cândido, Houaiss e outros tantos estão errados ou, melhor, são uns chatos. E, agora, me vem à mente a seguinte questão: será que existe vida inteligente naqueles que, nos dias de hoje, não chegaram ainda aos 50 anos ou quase isso?

[Sobre "Machado e Érico: um chato e um amigo"]

por Roberto Morrone
12/2/2005 às
23h10

blogando desesperadamente
Cara, cabamba, carao. Você deixou pirada a minha cabeça. Sabe, Julio, eu nunca tinha pensado sobre isso antes. É muita informação para minha cuca, cara. Caramba. Estou blogando desesperadamente e as vezes acho que me perdi em tantos caminhos. São tantas as emoções. Mas cada blog deve ter um sentido. Sinto isso. Sabe, cada um diz sobre alguma coisa específica: poemas, musicas, vampiros, etc. Vou continuar pensando sobre tudo isso que você colocou para se pensar. Clovis Ribeiro

[Sobre "A internet e os blogs"]

por Clovis Ribeiro
12/2/2005 às
22h06

como tomar banho
"Julgo ser a literatura algo como o ato de tomar banho: só se consegue fazer bem sozinho..." Mas a verdade é que para alguns a necessidade de se sentir como "membro" de determinada camada social vem muito antes da necessidade de se realizar, pura e simplesmente, longe e alheio a regras. Institucionalizam a leitura e o banho (por exemplo, em clubes nudistas). Mas ai' me dizem: ha' uma necessidade de se compartilhar, de se discutir.. Mas por um outro lado o que se vê é, na maioria das vezes, guerra de egos... Assim, concordo e apreciei muito essa sua preleção a respeito da necessidade de um retorno ao bom e velho banheiro, ali no silêncio, junto com nossos bons e velhos autores (ou mesmo com os novos, sem a forçada necessidade de cita-los depois). Sobra apenas a boa sensação de prazer e gratidão pelo que se leu, mas sem uma necessidade de se retornar a isso depois. Um bom é fulgaz encontro.

[Sobre "Uma conversa íntima"]

por Fabio Lino
12/2/2005 às
18h40

é pedir muito da inteligência
Que artigo este... Só corrobora o que noto no meu dia-a-dia: quanto menos se sabe, mais se pensa que sabe; ou, como diria Sócrates, no outro extremo, o da sabedoria: "Só sei que nada sei..." Parâmetros é coisa que muitos, ao que parece, nem querem; a prepotência lhes camufla o medo de enfrentar um texto mais denso, um clássico, porque estes não se deixam domar facilmente; não são ralos como o que tem (freqüentemente, é triste dizê-lo) passado por literatura atualmente. E o medo? E se estes "sabichões" não conseguirem entender um Dostoiévski, um Shakespeare, um Lima Barreto, um Stendhal (cito só alguns dos que li e dos quais gosto)? Passar atestado de burrice? Confessar que não gostou (direito que todos têm, inalienável)? Explicar o motivo, ter de ter argumentos para tal? Bom, mas aí terá de ter enfrentado páginas e páginas de descrições, ambigüidades, sutilezas (imagina ler um Henry James!) - é pedir muito da inteligência... Percebo: fui irônica e agressiva, o que não é bom. Mas o caso é que me irrita essa pretensão, esse "nivelar por baixo" com ar de sapiência, com ar de "independência" de pensamento; que se leiam os clássicos, primeiro; depois - como já fiz e outros fizeram - se forme opinião. Elejam-se os favoritos, aqueles que nos falam à mente e/ou ao coração, ponham-se de lado aqueles com quem não se consegue comungar - mas que sejam lidos primeiro; porque ler os clássicos pode não ser "útil" nesse mundo "prático" - porém alimenta a alma...

[Sobre "O clássico e a baleia quadrúpede"]

por Carla
9/2/2005 às
06h42

Harry e as aulas de História
O episódio do Príncipe Harry, que a princípio pode parecer mexerico de tablóide inglês, realmente revela uma preocupante situação: será que a exploração midiática, especialmente no cinema, não estaria transformando o Holocausto numa historinha de ficção? Especialmente para nós brasileiros, um pouco distantes dos fatos. Aliás, recentemente comentando com amigos "caso Harry", lembramo-nos que o Holocausto foi muito pouco/mal abordado em nossas aulas de História do segundo grau...

[Sobre "Abrir os portões de Auschwitz sessenta anos depois"]

por Roberson Guimarães
8/2/2005 às
22h30

Italo Calvino disse
Relembremos Calvino: "Os clássicos são livros que, quanto mais pensamos conhecer por ouvir dizer, quando são lidos de fato mais se revelam novos, inesperados, inéditos".

[Sobre "Sobre Os Clássicos"]

por Roberson Guimarães
8/2/2005 às
21h34

Era um monstro?
Quem tem certeza de que Capitu era vagabunda não presta atenção nos detalhes. Eu também era assim, até que um amigo jornalista muito conceituado nas redações cariocas me chamou a atenção para uma conversa aparentemente casual entre Bentinho e Escobar. Como se sabe, Escobar, casado com Sancha, era pai de Capituzinha. Se tivesse um caso com Capitu saberia que era pai também de Ezequiel. Ou seja, saberia que Ezequiel era meio-irmão de Capituzinha. Sendo assim, como se explica que Escobar sugira ao Bentinho que Ezequiel se case com Capituzinha?

[Sobre "Machado e Érico: um chato e um amigo"]

por guilherme costa
6/2/2005 às
13h08

Constipação da Mídia
Prezado Julio, há muito acompanho o Digestivo. Vou te dizer: concordando ou não com seus colaboradores e articulistas, é a mídia mais franca e descompromissada (no sentido de que estão c. e a. pra opinião neutro-chata ou politicamente correta da maioria das publicações do gênero) que conheço no que concerne as observações do mundo ao redor. Às vezes, tenho a impressão de que não são jornalistas que escrevem (por favor, isto é um elogio!), mas gente de carne e osso, tão deslumbrados ou estupefatos quanto eu em frente ao mundinho culto-contemporãneo. Também colaboro eventualmente com jornais, revistas e sites escrevendo sobre áreas nas quais que atuo (artes e literatura). Como não sou jornalista, também não me sinto compromissada com linha alguma, daí a identificação com o DC. Bom, tudo isso só para parabenizá-lo pelo artigo crítico e esclarecedor sobre como funcionam as entranhas dos jornais e revistas. Que vcs continuem a ser o purgante ideal para a constipação, diárréia e indigestão que acomete os órgãos da mídia.

[Sobre "A tal da linha editorial"]

por Paula Mastroberti
6/2/2005 às
09h45

Classificar para não entender
Clássico, popular, erudito, vanguarda, toda essa classi-ficação não parece coisa de quem está mais preocupado em classi-ficar do que em sentir, experimentar ou experienciar mesmo a obra?

[Sobre "Sobre Os Clássicos"]

por Barbara Pollac
5/2/2005 às
12h36

Julio Daio Borges
Editor

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