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Domingo, 27/2/2005
Comentários
Leitores

se ninguém se candidata...
Excelente a oportunidade de resgatar a memória de Simonal. Pode ter incomodado muita gente, e por certo incomodou, e foi, no final dos anos 60, um fenômeno, basta ver a apresentação no Maracanãzinho, onde regeu um publico de mais de 20.000 pessoas. Quando será que publicarão um livro sobre Simonal, se ninguém se candidata, de repente, eu vou tentar.

[Sobre "Wilson Simonal: o rei do Pa-tro-pi"]

por Marco Antonio
27/2/2005 às
13h29

A parte e o todo
Bildung, expressão alemã que se traduz em português por "formação", é um conceito assaz complexo que envolve discussões sobre cultura, política, economia etc. A propósito, Kant, em Reflexões sobre a educação, entende que Bildung, como subdivisão da educação, abrange a instrução e a "conduta". Desse modo, faz sentido o significado atribuído ao termo de "romance de formação", isto é, o de desenvolvimento intelectual.

[Sobre "Os Clássicos e a Educação Sentimental"]

por Fabio S. Cardoso
25/2/2005 às
10h58

Variações Sobre o Mesmo Tema
Certa vez eu estava pensando quais as dificuldades cotidianas, além das financeiras, um site poderia enfrentar. Não perguntei por e-mail, pois isto é assunto para ser tratado pessoalmente e com tempo. No fim, você escreveu a coluna e respondeu.(Telepatia?) Incrível a cara de pau das pessoas. Muitas chegam cá no escritório e já abrem a boca dizendo: eu quero "entrar" com tal ação, mas só pago o senhor quando eu receber do Fulano. Ou: "você faz a cobrança e inclui suas custas nas depesas do locatário" (ou seja, se o devedor não paga, eu também não recebo). Como não vivo de graça, mando procurar a justiça gratuita. Antes eu era mais subtil, atualmente falo e levanto para despachar a pessoa. Mundo imundo, desculpe o jogo de palavras. Grande abraço, parabéns pela coluna, RM

[Sobre "Eu sei o que é melhor pra você"]

por Ricardo de Mattos
23/2/2005 às
11h59

Romance de formação
O termo "romance de formação" não se refere às obras capitais para o desenvolvimento intelectual -- uma das qualidades atribuídas aos "clássicos". Romance de formação, ou de aprendizagem, é um subgênero do romance -- é como dizer, numa comparação meio boba, mas enfim, romance de aventura, ou de capa e espada... A característica principal desse tipo de romance é ter por tema o desenvolvimento de seu protagonista. A obra que "inaugura" o termo é o "Wilhelm Meister", de Goethe -- daí outro nome para a coisa ser alemão: "Bildungsroman". Outros exemplos conhecidos são "O retrato do artista quando jovem", de Joyce, e, no Brasil, obras como "Encontro marcado", de Fernando Sabino.

[Sobre "Os Clássicos e a Educação Sentimental"]

por Francesca
21/2/2005 às
22h42

sem ar puro o livro puro
Cara Fernanda, obrigado pela leitura e pelo comentário. Fica meio difícil sair e respirar um pouco de ar puro aqui em campinas para sentir a vida melhor. talvez esta seja uma das razões pelas quais eu me tranque em casa para ler e só ler... jardel

[Sobre "O crime e o castigo de um clássico"]

por jardel
21/2/2005 às
13h29

O que há por trás da dislexia
Suas palavras são apropriadas para o momento em que estamos vivendo. Louvo sua perceptível formação filosófica, evidenciada pelas citações de autores clássicos. Gostaria apenas de acrescentar que, se a minoria letrada dos jovens deste país possui os relatados sintomas, isso é resultado do desmonte da formação humanística neste país. Uma sociedade tecnicista, formada para fornecer matéria-prima barata e abundante em troca de kits eletro-eletrônicos de alta tecnologia, não precisa pensar, ou melhor, não deve pensar. O stress de informação age como um desorientador e paralisa qualquer possível articulação política, anulando uma eventual reação contra o papel que nos é imposto pelas nossas elites, completamente vendidas ao interesse estrangeiro por migalhas que as permitam acessar os shopping centers, outlets e malls. Seria uma versão atualizada das miçangas e espelhos oferecidos aos índios na época do "achamento". Nossas peruas e venais caciques manipulam as informações na mass media em prol de seu privilegiado status de amigos dos saqueadores. Sempre foi assim. Assim será até que a última gota de água do Aquífero Guarani seja transportada e então nada mais restará deste espoliado continente.

[Sobre "Apocalípticos, disléxicos e desarticulados"]

por Marcelo Zanzotti
21/2/2005 às
12h29

o talento e o desencanto
Colega, tenho medo de (sermos) acorretados pelo desencanto. Gostaria de falar com você e outros autores nessa situação.

[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]

por Carlos Kahe
21/2/2005 às
08h09

releitura
um fato importante foi traçado aqui: a releitura... a maturidade na experimentação da catarse que o texto oferece...

[Sobre "Sobre Os Clássicos"]

por Camila Zaguini
20/2/2005 às
23h50

ne sutor ultra crepidam...
Um sujeito que, aluno de Letras, deixa de ler Machado de Assis "porque a política estudantil não dava tempo" acaba de definir-se como aquilo que Mário de Andrade chamava de "uma reverendíssima b..."! Gustavo Aguiar Rocha da Silva

[Sobre "Machado e Érico: um chato e um amigo"]

por Gustavo A. R. Silva
20/2/2005 às
22h11

Carta a Ana Elisa Ribeiro
Prezada Ana Elisa Ribeiro: seu aprendizado na década de 80 foi muito parecido com o meu na década de 50. Lemos muitas coisas em comum, você leu alguns autores que não li e de minha parte li outros que você não mencionou. Concordamos no que é essencial: ler nada faz pelo ser humano, a não ser torná-lo melhor. Por favor, diga quem foram os idiotas que se reuniram para dizer besteiras sob os auspícios do banco Itaú. Cordialmente, Gustavo Aguiar Rocha da Silva

[Sobre "O clássico e a baleia quadrúpede"]

por Gustavo A.R.Silva
20/2/2005 às
22h04

Julio Daio Borges
Editor

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