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Quinta-feira, 25/8/2005
Comentários
Leitores

É f..., mas é a verdade
Aliás, quem comprou um livro no último mês? Eu comprei, mas em sebo! No Brasil falta os tais livros de bolso, com papel de jornal e bem baratinho. Eu adoraria ser um escritor com duzentos pseudônimos e quinhentos livros sem nenhum valor literário, apenas divertidos.

[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]

por Mão Branca
25/8/2005 às
12h26

O capital do desconforto
Nao acho que todos estejamos virando suco. É justamente o contrário. A independência, que de um lado pode ser escravizante, permite que cada um escolha se quer virar suco. Num lugar onde o capital está amadurecido, como os Estados Unidos hoje, as pessoas podem escolher o padrão de vida que desejam, e a partir daí estabelecer o tipo de trabalho que irão realizar, e tudo mais. Obviamente, do ponto de vista da regulamentação do estado para o trabalhador, o novo "capital" não é apropriadamente regulado. Por outro lado, nunca houve tanta transferência de riqueza dentro dos EUA, das classes mais ricas para a classe média. Nos últimos anos observamos uma reversão nesta tendência, mais pela incipiente política econômica do governo atual, do que por mudanças estruturais. Quanto aos direitos sindicais do trabalhador, os sindicatos já vem se tornando máquinas de poder político, e, se por um lado, são fundamentais para o direito do trabalhador, por outro, podem atrapalhar sua vida. Um exemplo: até hoje existem recolhedores que trabalham em postos de pedágio, com seus direitos garantidos pelo sindicato. Obviamente esta é uma profissão que não abre oportunidades para o trabalhador envolvido ali, e ainda cria um ciclo vicioso, onde pessoas sem campo se vêem cada vez mais 'a mercê do sindicato. Este sindicato é poderoso, e determinante na eleição dos prefeitos de cidades pequenas. Talvez, agora, o papel do estado, como provedor de saúde e educação, esteja se tornando mais claro. E financeiramente necessário, pipocando aqui e ali entre empresários onerados por ter que oferecer o benefício de saúde (não é mandatório segundo a lei americana). Acho que a grande graça do mundo moderno é esta: ao homem cada vez mais se dá a liberdade de escolher. De fugir de estigmas. E cada vez menos ele faz isso. Se prende 'a grande máquina, e depois se sente vitimizado por ela. Quando é justamente o contrário. Hoje, por ser estudante, vivo com 1/10 do meu salário de ontem. E vivo. Posso ganhar mais, posso viver em outros lugares, posso ser consultor trabalhando de casa das 9 'as 3 da tarde, existem muitas opções. Obviamente, a vida não será a proposta por Hollywood. Quanto ao Brasil, o problema é justamente a falta de direção capitalista. O Brasil não é afeito a lucros, a pessoas ganhando e perdendo. É afeito 'a manutenção do status-quo, que é uma espécie de socialismo trabalhista 'as avessas. Minha alma não é o "capital". Talvez hoje, pela primeira vez, minha alma possa ser livre...

[Sobre "Todos viraremos suco"]

por Ram
25/8/2005 às
10h55

encontrei muito mais
Li seu texto na tentativa de encontrar uma definição de devir humano para um trabalho de pós graduação, mas encontrei muito mais. Gostaria de lhe parabenizar pela profundidade da mensagem contida num texto aparentemente simples, com ela aprendi e refleti sobre muito mais do que eu procurava.

[Sobre "Para gostar de ler?"]

por Maria Heliodora
24/8/2005 às
09h44

Vamos virar suco!
Olá, Carlos, não sei se interpretei mal seu texto, mas tive a impressão que critica essa nova maneira de encarar o mundo, onde quase tudo é um "investimento". Penso que há maneiras distintas de avaliar isso. Uma viagem para o deserto do Atacama é um investimento, e por que não? Lá você pode meditar, filosofar, criar. Óbvio tem um custo, mas seria melhor fazer uma aplicação financeira para 4 anos depois comprar um carro? Será mesmo que hoje nossa alma é a alma do capital? Se isso fosse verdade o homem atual apenas poparia, pouparia e pouparia. Acho que pelo ao contrário, muitos encaram a vida de uma forma diferente, onde o que importa é a busca da felicidade, da realização pessoal, do enriquecimento da formação. Está claro que o velho capitalismo está mudando de cara. Qual é a verdadeira importância de um currículo hoje? Será que as atititudes não valem mais? Sobre dar as costas ao Estado, concordo em parte, mas está claro que ele não deve ter o peso que teve em seus bons tempos, até porque os tempos são outros. Na verdade precisamos apenas fazer com que o Estado trabalhe adequademente, fiscaliza'-lo e seguir nossas vidas, empreendendo, e "investindo" em nós, em nossa família e em nossa sociedade. Sobre a "segunda carreira", a vida é feita de desafios, é dinâmica. Vejo essa "segunda carreira" como algo muito digno que pode inclusive transformar a vida de uma e mais famílias para muito melhor. Espero realmente que, pelo menos, alguns virem suco.

[Sobre "Todos viraremos suco"]

por Ricardo Cabral Jahne
24/8/2005 às
08h35

Sobre a Flip 2005
Boa, Julio. Tentei ir, desisti. Os ingressos se revezaram tanto entre "compre aqui" e "esgotados" que cansei de esperar pra comprar. Cheguei até a acreditar que em alguma hora seria realizada uma gincana para se conseguir os ingressos (algo como corrida de saco com ovo na colher). Sobre os "autores", algumas escolhas foram infelizes. Mas talvez seja esse o objetivo: provocar a contradição. E, quando bem feitas, as escolhas ajudam a desenvolver o senso crítico das pessoas. Quando bem feitas. E a FLIP realmente cresceu de tamanho. E acho que é essa a imagem que querem passar. É a famosa crença de que para se conseguir patrocinadores para sustentar o evento, é necessário atrair a grande mídia. Me assusta a idéia de ir a uma festa literária e acabar aparecendo na Caras. Talvez a sensação de Paraty estar mais vazia esse ano se deve ao fato de os próprios moradores terem fugido desse fuzuê...

[Sobre "Flip 2005"]

por Juliana Nolasco
23/8/2005 às
16h58

um texto cheio de verdade...
É, amiga, nunca tinha lido um texto tão cheio de verdade, do fundo da alma e sem maquiagem. Eu também acredito que devemos sempre ouvir nossa alma porque viver ao lado de outra pessoa apenas por viver é na verdade morrer antecipado. Mesmo que gostemos dela, o amor acaba mas o respeito, a amizade e o carinho... isso eu acredito que, dependendo do relacionamento, nunca acaba, mas não é por isso que devemos abdicar de nossa vida em prol de outra pessoa.

[Sobre "Todos os amores acabam"]

por Rafael
23/8/2005 às
08h52

Arrogantes e condescendentes
Suas palavras me fizeram lembar o comportamento dos colegas da UFF que faziam jornalismo; mostravam-se arrogantes e condescendentes; seria por causa do tal status do curso?

[Sobre "O que é ser jornalista?"]

por Claire
23/8/2005 às
05h10

meio Caio Fernando Abreu
Quando vi (li) Mirisola na Cult, tomei conhecimento de que estava em um "mundo pornográfico meio Caio Fernando Abreu", mas sem a poesia necessária que o autor gaúcho sempre teve, sem os blues, as citações literárias. O que sobrou então foram as drogas misturadas com Silvio Santos em seu Show do Milhão e talvez, quem sabe nas entrelinhas, ainda com o Show da Xuxa adicionado levemente com direito a paquitas de short –taração pedófila?– e tudo mais. A imagem de uma falida classe média, aparentemente retratada no livro... Só poderia sobreviver com alguns vídeos pornôs e algum tipo de droga, qualquer uma que faça efeito durante o fim de semana, por favor.

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