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Sábado, 27/8/2005
Comentários
Leitores

Sobre a morte do CD
Sua crônica sobre o CD é muito oportuna e inteligente. Parabens! Antônio Pimenta de Andrade

[Sobre "Para mim e para você, o CD teve vida curta"]

por Antônio P. Andrade
27/8/2005 às
18h25

Boa pergunta...
Quem sou eu para falar, sou formado há um ano e pouco. Mas a verdade é que muitos jornalistas e estudantes de jornalismo não sabem responder "o que é" ou "quem é" o jornalista. Há muitas respostas diferentes. Você chega na faculdade e dizem que jornalista tem que escrever bem, é quem escreve bem. Bobeira. Todo mundo tem que escrever bem, se expressar bem. Embora o cara que escreve bem não seja necessariamente jornalista. Tem que ter curiosidade, tem que investigar, pesquisar, querer saber, querer conhecer (olha que uma cambada aí nem pensa nisso; pensa, sim, em "aparecer"). Falta conceituar a profissão, discutir mais. Uma coisa: se você é o cara que denuncia tudo, está sempre procurando uma brecha, um furo, pode cair no sensacionalismo, acabar fazendo mais do que é, se é que não vão te queimar primeiro. Por outro lado, se só fala de coisas boas, te chamam (os próprios colegas) de "assessor de imprensa", de puxa-saco e de jornalista-light. Tem gente que lê jornal, revista, para se divertir. Procura página de comportamento, beleza, etc. Então jornalismo é entretenimento? (Fale esta palavra é muito jornalista lhe torce o nariz). Na minha restrita visão de recém-formado que mais questiona do que tem certezas sobre a profissão, penso que o jornalismo carece de conceito, de discussão, de definição, ainda... Ah! Tem jornalista que gosta de exaltar sua biografia, são tomados como exemplos por muitas pessoas (principalmente através da televisão). No fotojornalismo – que curto muito – a coisa vai mais além: quem não sonha em cobrir uma guerra não é bem fotojornalista, então a realização profissional é fotografar a bala atingindo o soldado ao seu lado (Robert Capa), vender a foto para todas as revistas do mundo e ganhar um puta prêmio com aquilo, para ficar para a posteridade. Tem uns que querem mudar o mundo sendo jornalista, também, e que acham todas as outras profissões, principalmente as tecnológicas, carreiras dinheiristas e que fazem apologia ao capitalismo por lhe dar sustentação. Eu ainda fico – cada vez mais fico – com a pergunta que dá título do texto.

[Sobre "O que é ser jornalista?"]

por Rogério Kreidlow
26/8/2005 às
23h53

O Brasil seria um tédio?
Sr. Julio, inicialmente gostaria de manifestar minha profunda admiração por sua pessoa, bem como minha grande satisfação em ser um leitor assúduo do Digestivo Cultural desde sua fundação. Da mesma forma que você, em 2002, me recusei a aceitar que Lula e o PT tivessem condições de governar este pais; as experiências anteriores (dos membros do PT) como governantes, por si só, eram suficientemente premunitórias de um fracasso anunciado. Entretanto, eu tenho dificuldade em concordar e lamento profundamente que uma pessoa com as suas qualidades intelectuais e com essa expressiva capacidade de formar opiniões possa, nessas circunstâncias, "sentir tédio". Obiamente, por mais que eu não concorde ou lamente, o sentimento é seu e tenho que respeitá-lo. Mas você já pensou se todos os brasileiros se colocassem na mesma situação? Não teríamos tirado o Collor, nem mesmo os militares do poder. E o Brasil, seria para a população, aí sim, um tédio.

[Sobre "Lula, PT, essas coisas..."]

por Marcílio Lima
26/8/2005 às
23h36

Sobre o prazer da leitura
Aprendi a gostar de ler porque em minha casa meus pais gostavam. E se dava tanto prazer a eles, devia ser algo mesmo muito bom; então quis fazer o mesmo. O prazer da leitura já era tão arraigado em mim que quando chegou minha vez de redigir os tais resumos de obras, e a estudar interpretações que outros haviam escrito e me cabia estudar, nada podia mais destruir esse prazer. E foi lendo que aprendi a escrever, e também, como você diz, treinando, repetindo, relendo e corrigindo, disposta a mudar o que não me parecesse bom o suficiente, mas sabendo que jamais conseguiria algo perfeito.

[Sobre "Para gostar de ler?"]

por Sonia
26/8/2005 às
22h01

De Brasília, aquele abraço
Gosto muito do resgate de conteúdos assim, sabe, em estantes, armários e quartos... Guardados cheios de lembranças e viagens no tempo. Um abraço da amiga de Brasília, daquele lado enorme da cidade que é belíssima, sábia e mística... ;-))

[Sobre "Crônica do Quarto de Bagunça"]

por Gisele Lemper
26/8/2005 às
20h13

nossa política podre
Olá, Julio, encontrei seus textos na net assim... por um acaso. E só queria deixar um registro... Me impressiona a hipocrisia social brasileira em tentar fechar os olhos para aquilo que é bastante óbvio, não que eu acuse o PT ou acuse Lula, muito menos os defendo, mas nós, cidadãos brasileiros, pouco nos importamos com nossa política (podre) até que esta nos afete! E isto é o que mais me entristece... Abraços, Grazzy

[Sobre "Lula, PT, essas coisas..."]

por Graziela Mendes
26/8/2005 às
16h48

um tom de carnaval
Olá, Julio, eu estou aqui como sempre me deliciando com seus textos e esse site maravilhoso! Parabéns... Esse texto me fez refletir sobre a situação atual de nosso país e como, de uma maneira impressionante e curiosa, sempre tudo ganha um tom de carnaval nesse país. Um abraço

[Sobre "Lula, PT, essas coisas..."]

por Carina Teixeira
26/8/2005 às
14h16

É verdade
O autor falou tudo... é natural que todos nós que nos aventuramos no mundo das letras tenhamos este sonho... de viver apenas delas... faz parte de um imaginário coletivo.... mas o que está escrito lá é a pura verdade. Poe morreu na miséria, cara.... e muitos outros.... Escrever é por prazer e não por remuneração.... Por isso que eu não largo minha sala de aula... além de gostar dela.... preciso comprar papel e caneta para continuar a escrever.... Abraços...

[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]

por J. R. Siqueira
26/8/2005 às
14h14

aos novos escritores
Achar que dá pra viver de literatura no Brasil é mais do que ilusão, é desconhecimento de literatura. A maioria dos escritores brasileiros tiverem que se bancar um bom tempo, outros, a vida inteira, muitos só vieram a ser reconhecidos depois de mortos. Quanto ao MLU, é claro que mais cedo ou mais tarde... iria aparecer. Afinal, o cinema tem incentivo, a música tem incentivo, e pq não a literatura? O que resta aos novos escritores é o que sempre restou, escrever e publicar quando der e da forma que der. O resto é consequência.

[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]

por Gustavo Henn
26/8/2005 às
11h06

povos bárbaros
E o que pensar dos "povos bárbaros", que não falavam latim na época do Império Romano?

[Sobre "Se o Lula falasse inglês..."]

por José Mrcius
26/8/2005 às
10h48

Julio Daio Borges
Editor

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