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Terça-feira, 13/9/2005
Comentários
Leitores

vontade que venceu o desespero
Assisti ao filme, retrata muito bem a realidade brasileira. O sofrimento daquela família sem dúvida foi maior do que o mostrado. A força de vontade que venceu o desespero, adorei.

[Sobre "Um rancho e um violão"]

por Vera Lúcia Alves
13/9/2005 às
08h45

E os outros filhos?
Admiro muito quem goste dessa trama sertaneja desenvolvida no filme "2 filhos de Francisco", mas não vejo como o melhor filme basileiro do momento. É claro que com a importância da música sertaneja para nossa cultura não pode ser negada, entretanto, vale a pena refletir se toda essa história não foi adaptada para uma realidade lúdica, onde as estrelas da música sertaneja possam posar de biográficos heróis do regionalismo popular.

[Sobre "Um rancho e um violão"]

por Clovis Ribeiro
12/9/2005 às
12h19

embrutecimento do corpo
Caro, Marcelo, nesta noite por exemplo sem querer me deparei com dois excelentes textos sobre cinema e apreciação estética ao som do Charles Mingus, será que sou um erudito...? Seu texto é perfeito nas considerações secundárias, porém, penso que a questão vem do inicio, quando o moleque não tem nenhum incentivo a uma verdadeira apreciação estética... a sua angústia ao que me parece é que a tese de Walter Benjamim tenha se confirmado, o trabalhador sai do trabalho e vai ver um filme, ele quer ver as bundas e tiros e pronto, entretenimento puro e simples... penso humildemente que é uma questão de educação e curiosidade despertada, no mais, o lance é que o ser humano é descendente direto da girafa. Penso também que é uma questão de embrutecimento do corpo, só respondem aos mesmos estimulos... Excelente texto esse seu.

[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]

por Danilo Santos Cruz
12/9/2005 à
01h32

missão cumprida
Aê, Marcelo, muito bom o texto, nunca vi uma obra desse autor, e você conseguiu o mais importante: assim que tiver oportunidade procurarei e assistirei um dos seus filmes... Não é essa a missão de quem escreve?

[Sobre "Abbas Kiarostami: o cineasta do nada e do tudo"]

por Danilo Santos Cruz
11/9/2005 às
23h31

muitíssimo obigado
Prezado Julio, muitíssimo obigado por me fazer conhecer a obra de Schopenhauer, além do excelente comentário. J.D. Brito

[Sobre "Schopenhauer sobre o ofício de escritor"]

por Brito
9/9/2005 às
15h18

Um livro pode ser ordinario...
Nao sei... Nem todo matematico precisa ser Gauss. Nem todo escritor precisa fazer um classico. Acho que as coisas se constroem e se complementam. Obviamente, certas coisas tem um valor maior, mas muitas vezes nao estamos preparados ainda para receber isto. Seria como aprender sobre curvatura gaussiana antes de ter brincado de Calculo num livro nada genial do Leithold. O livro de entretenimento, alem da funcao de entreter, serve sim como porta de entrada... Eu mesmo fui ler um monte de coisas legais, porque comecei jovem e lendo entretenimento. Talvez Schopenhauer tenha criticado nao a literatura de entretenimento, mas escrever por dinheiro. Ha' uma grande diferenca. Um Stephen King ou Agatha Christie podem amar o que escrevem. Pode nao ser fundamental, mas podem ter a paixao pelo oficio... Acho que muita gente imagina que escrever um livro seja sacrossanto so' porque se deixa um monte de volumes de papel para depois que nos morrermos. Nao ha' nada de mais nisso... Um livro e' plenamente ordinario. Talvez, se ele te tocar de alguma forma, ai' e' importante. Pode ser um Agatha Christie ou Fausto. Em engenharia muita gente pula pra cima e pra baixo sobre classicos. Mas como entender as ideias classicas de engenharia se voce nao tem a base? Ou se a pessoa escreve mal como Leibnitz? Sera que alguem quer aprender Calculo com o livro dele?

[Sobre "Schopenhauer sobre o ofício de escritor"]

por Ram
9/9/2005 à
00h40

Conselhos discutíveis
Um escritor pode escrever por dinheiro e, assim mesmo, produzir obras extraordinárias. Há inúmeros exemplos na história da Literatura, como Balzac e Dostoievski. Do mesmo modo, muitos que escrevem por amor, podem dar forma a textos abomináveis (como, aliás, costuma ocorrer e muito). O seu texto, que por sinal está muito bom, só me fez reforçar a tese de que quando o assunto é arte (incluindo aí a Literatura) não existem regras absolutas que valham para todos. Quando se tenta colocar todos os escritores sob o jugo de uma classificação única e abrangente, os resultados costumam ser temerários. Além do mais, creio que entre os novos escritores, há estilo até demais; o que falta é criatividade. Quanto à validade ou não dos best-sellers essa é uma discussão prematura e inútil num país como o Brasil, onde 75% da população, segundo dados recentemente divulgados, não é capaz de ler e/ou interpretar um texto escrito. Portanto, antes de enveredarmos por esse debate, precisamos formar um contingente maciço de leitores. E os best-sellers podem, sim, prestar um grande auxílio neste sentido.

[Sobre "Schopenhauer sobre o ofício de escritor"]

por Luis Eduardo Matta
9/9/2005 à
00h23

Credora com respeito
Até para mim que fui ludibriada pela verborragia, considerei o texto procedente... já que credora de um partido dos trabalhadores que "pintava muro", "tinha posicionamento".

[Sobre "Têm sido tempos difíceis..."]

por Ana
8/9/2005 às
12h02

Mínimo múltiplo comum
Schonpenhauer, Nietzsche, Mencken, e Paulo Francis, têm algo em comum? É o que resta ser respondido, não apenas pelo temperamento deles. Mas pelo conteúdo de sua obra. Na provocação de comparar o artista que vende sua obra com uma prostituta. Na coragem de navegar contra a corrente, apesar dos inimigos que foram acumulando ao longo dos anos. Na coragem de criticar com arrogância desde que o sentimento fosse verdadeiro. Na coragem de se mostrar como se é, derrubando a fronteira entre o público e o privado. Mostrando que a felicidade só é verdadeira se completa. E como não pode ser completa jamais será verdadeira. Sou obrigado a escrever que seu artigo é majestoso. Na forma e no conteúdo.

[Sobre "Schopenhauer sobre o ofício de escritor"]

por Erwin Maack
8/9/2005 às
10h52

Também fui patrulhado
Muito antes do "Lula paz e amor" e do PT cor-de-rosa para consumo da classe média, eu sempre votei no PT (e eventualmente no PSDB... grande Covas). Também fui patrulhado, agredido verbalmente, ridicularizado. Por aí se percebe que maniqueísmo e ignorância não são exclusividade de nenhuma facção, eles estão distribuídos igualitariamente. Parece que é nossa sina vivermos em um eterno FlaxFlu. Triste.

[Sobre "Têm sido tempos difíceis..."]

por Claudio
8/9/2005 às
10h27

Julio Daio Borges
Editor

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