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Domingo, 18/9/2005
Comentários
Leitores

Vale pensar nisso
"Num aspecto mais crítico, o PT se igualou aos demais naquilo que mais atacava quando era estilingue: a corrupção." Parabéns pela escrita, pela linguagem, pela clareza de idéias, pela construção do texto. As ilusões podem ter sido perdidas, mas será que a esperança as acompanhou na descida da ladeira e, depois, rumo ao horizonte sem destino?

[Sobre "Sobre as ilusões perdidas"]

por Ana Claudia
18/9/2005 às
16h58

Alguém que enxerga
Eduardo, parabéns pelo texto. Para narrares o que está aí, também olhaste de outra maneira a realidade em volta e percebeste o que não se percebe, não se quer perceber ou aquilo para o qual já se está cego, no cotidiano. Talvez seja um sintoma de época também se trancafiar, inventar coisas diante de um computador, falar com seus pares, seu gueto, sua tribo (tão pós-moderno isto). Sou jornalista e sinto toda esta rotina estafante de hoje, essa mania de produção (produzir conhecimento, defender uma suposta democracia, bla-blá-blá) também bastante distante da realidade mesmo, essa que está no bar daquela ruazinha mal-iluminada, na praça, no café, no shopping center (ah, shopping center não é lugar de escritor, de intelectual...), por que não naquela roda de pandeiro, ou das mulheres da vida que fazem ponto no mesmo local, e que meia cidade consome... Se de um lado parece haver um realismo meio que socialista, de só descrever a marginalidade, o crime, anos-luz depois de se saber que chocar não muda o mundo, por outro lado há uma classe inteira de intelectuais, escritores, etc., medindo as qualidades da flor, da flor-arquétipo, a flor mais bela e mais pura – uma flor de cera, completamente sem graça. Muito bem colocada esta questão de se perceber realidade, quando tomarmos coragem de encarar sem medo e com alegria os espasmos de vida que uma cidade contém, não vai haver tédio de narrar, mas necessidade de o fazer. Parabéns mais uma vez.

[Sobre "Outro mundo"]

por Rogério Kreidlow
17/9/2005 às
23h55

Sutilezas
Eduardo, meu colega, a diferença dos escritores (quando o são) e dos cronistas de jornal é mais sutil do que isso. É a liberdade, talvez, de escrever só sobre o que se está a fim. Somente se algo o move. Escritores não têm pautas, graças a Deus. E também não precisam fazer trabalho de campo como o que você considera aí. Trabalho de campo de escritor é na linguagem.

[Sobre "Outro mundo"]

por Ana Elisa Ribeiro
17/9/2005 às
19h02

Sobre Hilda Hilst
Quando soube da morte de Hilda, reli algum conto de Caio Fernando -sendo que já que ele era amigo da escritora e eu não possuía nenhum volume dela- em Morangos Mofados, como forma de resgatá-la. Enquanto isso, alguém que eu conheci na época a homenageou de modo diferente: roubou um volume de Hilda da biblioteca da cidade. De qualquer forma, ninguém pode acusá-lo de não ser original. Sinceramente, Ayron de Melo.

[Sobre "Sexo, álcool e desilusão"]

por ayron de melo
17/9/2005 às
15h18

Excelente
adorei o texto sobre computador. flavia

[Sobre "O computador de antigamente"]

por flavia
16/9/2005 às
11h49

Hilda & Gabriel
Curioso notar a mesma preocupação do Gabriel Garcia Marquez em "Memórias de Minhas Putas Tristes". Temas semelhantes, com visões diversas.

[Sobre "Sexo, álcool e desilusão"]

por DaniCast
16/9/2005 às
09h39

oh please! save your life...
Querido Julio, acabo de adquirir uma cópia pirata de "Who´s put M in Manchester" na loja Música Urbana aqui em João Pessoa. Ele ainda consegue me emocionar até as lágrimas. Amei o seu texto restrospectivo sobre a sua relação com o bardo e a sua antiga banda, o The Smiths. O Morrissey salvou a minha vida do ostracismo naqueles difíceis anos 80, quando eu estudava em um colégio militar onde todos os garotos preferiam bandas mais barulhentas e agressivas. O Smiths foi a trilha sonora da minha adolescência. "Hand in glove" me encorajou a dar o meu primeiro beijo em um garoto no vestiário do colégio. Hoje, eu fico pensando o que seria dos garotos gays da minha época sem Morrissey e os seus Smiths. Para finalizar, quero dizer que Moz está na minha seleta lista de pessoas indispensáveis para o século XX junto com Marcel Duchamp, Andy Wharhol, Pasolini, River Phoenix, entre outros.

[Sobre "Lembranças do Morrissey"]

por retroboy
15/9/2005 às
22h03

duas maneiras de ver
É óbvio que o autor do comentário é um otimista que acredita nas pessoas, mas nem todas são assim, daí o estranhamento com a obra de Machado. Não fossem estas duas visoes o mundo estaria perdido. Literatura é isso, gostar e não gostar, amar um personagem e odiá-lo por isso, ler a crítica do Domingos Pellegrini e achar uma merda ou discordar.

[Sobre "Machado e Érico: um chato e um amigo"]

por jd lucas
15/9/2005 às
16h23

gostei de ler
gostei de ler ser texto, vou tentar por em pratica, pois quero aprender a gostar de ler...

[Sobre "Para gostar de ler?"]

por almira ferreira
15/9/2005 às
14h38

pseudoliberdade
Caro Carlos, concordo com o seu texto e penso ter compreendido alguns dos seus apontamentos, o sujeito que está sendo produzido por essa sociedade de controle na qual vivemos, está a tal ponto enfeitiçado com essa pseudo liberdade oferecida pelas pseudo oportunidades que esqueceu que não é mais uma individualidade em vias de se constituir plenamente. Realmente essa postura de competição permanente só leva a um caminho do esquecimento de si, o homem é uma máquina, com certeza, porém é uma máquina dotada de potencialidades outras que não a de meramente produzir capital para outro e se produzir como capital de investimento. Será que esse executivo que visita o deserto de Atacama o faz por um caminho de investigação ou para constar no seu corpo(curriculum vitae) esses homens como você bem disse que estão preocupados em adquirir informações e não "Cultura", fazer um curso sobre Platão para conversar no Happy Hour sobre o mito da caverna... São os filisteus da cultura, mas nunca homens que pensam em cuidam de si, a estética que nossos contemporâneos conhecem são as do centro de estetica... Perfeito seu artigo, vou realmente rele-lo com atenção e buscar essas fontes, afinal preciso rumina-lo, lenta, lentamente. Um abraço, até mais... Danilo

[Sobre "Todos viraremos suco"]

por Danilo S. Cruz
14/9/2005 à
00h15

Julio Daio Borges
Editor

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