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Quinta-feira, 24/1/2002
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Será que essas questões filosóficas existenciais atrapalharam a vida do personagem (?) a ponto dele ter desistido, aos 70 anos, de continuar a questiná-las? Ou será que a angústia vêm da busca pela resposta que nunca chega, porque ela não tem mesmo que chegar, ela tem que sair. Xiii, olha eu, entrando na dele... Mas é que aos 70 anos existe tanto glamour, que eu não resisto. Não existe o mínimo "tesão" físico entre uma mulher de 25 e um velho de 70. Nenhum. Mas existe uma liberdade, uma admiração!!! Quem conversaria comigo sobre isso se não um senhor de 70 anos? Quem me julgaria menos e perdoaria toda a minha ignorância e falta de experiência? Pena que seja só um personagem! Na vida real, a gente um dia troca Sheldon por Platão (ou não tão exagerado assim) para alguém esquecer quem vc era e rir só da sua "presunção" de querer mudar. Obrigado pelo texto, Fábio. Cris

[Sobre "todas as festas felizes demais"]

por Cris
24/1/2002 às
18h02

busca sem resultado
Não consegui encontrar nenhuma página a respeito dele, apenas programas de seus concertos e uma ou outra crítica. Mas se ele tiver herdado o talento musical do pai, deve ser um grande violinista.

[Sobre "Por trás da cortina de ferro"]

por Fabio
24/1/2002 às
17h34

poder, pode
Boa pergunta, Juliana. Poder, pode, mas eu lhe asseguro que não sou niilista. Acho que não é necessário acreditar em vida eterna ou na existência de deus para seguir certos valores. Olhe, eu sou incapaz de conscientemente fazer mal a alguém que não me tenha feito mal antes, porque sei por experiência própria que dor não é uma coisa muito divertida. Ou seja, por meio de um raciocínio extremamente simples, aprovado pelo meu caráter, eu sigo o princípio de tentar não machucar as pessoas. Não preciso de um deus me prometendo vida eterna no paraíso para isso.

[Sobre "ô ô"]

por Fabio Danesi Rossi
23/1/2002 às
22h07

Sasha Rozhdestvensky...?!
Socorro! Será que na web não tem algum site sobre Sasha Rozhdestvensky, violinista russo e filho de Gennady Rozhdestvensky? Execelente interprete para Strauss e Alfred Schnittke. Auxiliem-me por favor!

[Sobre "Por trás da cortina de ferro"]

por Jullio
23/1/2002 às
19h39

errata
"um" e "outro". sorry. :)

[Sobre "ô ô"]

por Juliana O'Flahertie
23/1/2002 às
17h35

pourquoi suis-je moi?
e, Fábio, você não acha que tanto uma quanto outra dos desdobramentos da sua reflexão sobre a morte (i.e., deixar de existir, nunca existir e o "carpe diem") levam a um niilismo?

[Sobre "ô ô"]

por Juliana O'Flahertie
23/1/2002 às
17h30

snif
o Fábio toca num problema básico, inerente à cultura brasileira: o imanentismo. somos o povo que vive para o aqui e o agora. isso é, sim, desprezível. é uma discussão interessante, e me lembrou a entrevista que fizeram com o V. S. Naipaul, em que ele diz, sobre Trinidad (local onde nasceu e cresceu): "Trinidad tem uma sociedade colonial filistina. As pessoas vivem basicamente vidas físicas, o que eu acho desprezível. Eu não tenho paciência com gente limitada, que apenas vive a sua vidinha, sem nenhuma curiosidade intelectual, sem cultura." E o entrevistador, claro, chama o Naipaul de "arrogante" e "elitista". Que lástima. Acabo de descobrir que sou arrogante pra chuchu. Snif. Em tempo: The Lord of the Rings (a obra) tem mais profundidade que jogadores de RPG e diretores medianamente competentes nos fazem crer.

[Sobre "ô ô"]

por Juliana O'Flahertie
23/1/2002 às
17h18

The Wonder Years
Magnifico texto. Retrata fielmente o que a série realmente traz. Tenho 112 dos 115 episódios que compõe a série gravados. Os que eu não tenho a NET nunca transmitiu, infelizmente. Todos um dia foram Kevin, Winnie, Paul...

[Sobre "Anos Incríveis"]

por André Luiz
22/1/2002 às
23h46

cada um pensa o que quiser
Caro Helizander. Concordo com você "que cada um pensa o que quiser sobre a morte". E sobre o Brasil, e sobre educação, e sobre deus, etc. Não exijo que ninguém tenha a mesma "visão/opinião" que eu. Nem que tenha "educação à francesa". Simplesmente lamento a falta de respeito que impera em todas as classes sociais em nossos centros urbanos. E se critico o modo como as pessoas gastam seu tempo, não é porque não gosto delas, mas porque acho que a vida não se limita a Casa dos Artistas, trabalho e Harry Potter, e gostaria que pelo menos uma pessoa, ao ler meu texto, resolvesse ampliar seus horizontes estético, intelectual e espiritual. Sabe, estudei numa das escolas mais caras e importantes de São Paulo, convivi com filhos de banqueiros e empreiteiros, a elite brasileira, e todos eles eram bárbaros, sem nenhuma educação, sem nenhuma ambição mais ampla do que a mera satisfação de seus interesses materiais. É bom ter um bom carro, uma bela casa, viajar para o exterior, cheirar lança no carnaval. É bom também espairecer diante da tevê ou dentro do cinema. Mas se fechar nesse mundo tão estreito, ignorar nossa fantástica herança cultural, desprezar o cultivo dos sentimentos elevados, das idéias filosóficas, do conhecimento artístico, me parece um notável erro, um abandono de uma parte fundamental de nossa humanidade, uma irresponsabilidade mesmo. Mas, claro, essa é apenas a minha opinião.

[Sobre "ô ô"]

por Fabio
22/1/2002 às
06h39

Não exija tanto!
Caro Fabio, Gostaria de fazer uma consideração sobre seu texto. Por que vc exige que as pessoas tenham a mesma visão/opinião que vc? Em uma passagem, vc implica com as maneiras dos brasileiros. Certo, falta aos brasileiros, na maioria da vezes, um mínimo de educação. Mas por que encrencar com isso e dizer que seria uma razão para sair do país? Isso é elitismo. Não temos um padrão educional bom, à francesa; por isso, temos que compreender que as pessoas aqui o chamam de "tio" ou "ô", não sabem de Mozart,etc., como vc. A meu ver, vc deveria levar isso como uma vantagem sua, isso de ter boas maneiras. Há pessoas que notam isso em uma pessoa e apreciam a companhia de pessoas educadas. Numa segunda passagem, vc quer que as pessoas tenham sua mesma opinião sobre a morte. Apesar de ninguém ter provado a existência de espíritos, diabo ou deus, por que alertar as pessoas que não tem vida após a morte? As pessoas têm suas fantasias, suas crenças, suas religiões. Acho que essa opinião está ligada ao grau de educação, de pragmatismo e racionalidade das pessoas, então, por que exigir que as pessoas tenham uma visão à Camus sobre a morte e corram como nunca para viver intensamente? Cada um pensa o que quiser sobre a morte.

[Sobre "ô ô"]

por Helizander
21/1/2002 às
19h27

Julio Daio Borges
Editor

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