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Sexta-feira, 7/10/2005
Comentários
Leitores

Giron, tendo a acreditar em vc
Giron, você já escreveu uma resenha absolutamente hermética para um cd que lhe enviei em 2000. Fidelíssima à natureza do meu trabalho, ela me produziu contentamento, choque e alguma dor. Seu texto foi, talvez, tão paradoxal como o cd que lhe enviei. Apreciações posteriores, advindas de críticos por quem tenho a maior admiração, mesmo escritas em tons que poderiam me deixar envaidecido, continham, desde que lidas criticamente, quase as mesmas observações que você havia feito. Em relação ao meu disco, senti que você de fato ouviu e soube elaborar uma resenha intensa. Por esse contato particularíssimo, extremamente íntimo(mesmo que você não o saiba), tendo a acreditar em você. Abraços do Mário Montaut!!!

[Sobre "Não fui ouvido por Veja"]

por Mário G. Montaut
7/10/2005 às
18h32

Quero mais escândalos!
Gostei do texto, resume quase tudo o que penso a respeito, só não concordo da sua súplica pelo fim dos escândalos, eles são pedagógicos e até estimulantes e pense bem a grande imprensa está adorando, basta ver a quantidade de anúncios na revista Veja. Mas não desanime, meu amigo, amanha teremos novos escândalos.

[Sobre "A vida, os escândalos e a vida sem escândalos"]

por carlos
7/10/2005 às
04h11

as pessoas: honestas&corretas
Marcelo, não sei se o ser humano é assim. Acho que não. O noticiário que é assim. E talvez sim, no Brasil, o país ande numa entressafra ética... Ainda assim, as pessoas em sua imensa maioria são honestas e corretas. No Brasil e no mundo.

[Sobre "A vida, os escândalos e a vida sem escândalos"]

por Ram
7/10/2005 às
03h59

Cacete!
Julio, seu texto está delicioso, arrebatador. Só acrescentaria que mesmo Beethoven, e Bach, e Mozart, compuseram demais, cacete! Que eles compusessem demais, tudo bem, mas a gente não tem a menor obrigação de ouvir tudo o que eles fizeram, entende? 5 obras de Beethoven, 2 de Bach e umas... de Mozart já dão música para se ouvir em muitas encarnações. Pelo menos foi o que o próprio Beethoven me confessou em Alvrakélia (rs), mas aliás, sobre isso, Julio, ando afoito de lhe falar. Baccios!!!

[Sobre "Beethoven"]

por Mário G. Montaut
6/10/2005 às
12h12

Pergunte ao Maluf...
eu prefiro dormir bem e seguir o caminho mais difícil construindo aos poucos a vida (pode crer que dá certo. já quitei o carro e a casa. falta pouco pra "comer bem"). há os que preferem comer bem e fazem o caminho inverso. só que para "manter o padrão", e os compromissos ardilosos assumidos, as falcatruas vão aumentando até que tudo termina em comida ruim e noites mal-dormidas (pergunte ao Maluf). prefiro dormir bem. comer bem vem com o tempo.

[Sobre "O país dos imbecis"]

por emilio
6/10/2005 às
10h53

Beethoven e a miséria humana
Caro Julio, Beethoven dizia: "aquele que compreender a minha música estará livre das misérias humans". Muito bom seu artigo. Foi um prazer lê-lo comentando o livro e a obra de Beethoven com tanta clareza. Agora é correr para os CDs e (re)ouvir nosso gênio para que "toda a miséria humana se disperse". Abraço, Jardel

[Sobre "Beethoven"]

por jardel
6/10/2005 às
08h53

Você está de parabens!
Estamos super orgulhosos de vc! muitos beijos...

[Sobre "Primavera dos Livros do Rio 2005"]

por Ludmilla Viana
5/10/2005 às
22h38

que atire a primeira pedra...
Não é por nada não, mas a idéia de seu texto lembra muito o Morre Lentamente, de Martha Medeiros, que circulou pela net atribuído a Gabriel Garcia Marquez.

[Sobre "O amor e o amor plagiado"]

por Roberta
5/10/2005 às
14h55

Adorei o texto:envio a meu pai
Adorei o texto. Até enviei para meu pai, que é professor universitário, e suou a camisa por mais de trinta anos, trabalhando fim de semana inclusive, para outro dia ser tachado de "funcionário público". Mas porque o brasileiro não dá bola para professor? Em primeiro lugar, na sociedade brasileira não podemos debater idéias, debatemos personalidades. Veja só se você acha que alguém teve uma idéia ruim no projeto em que trabalha, nunca pode dizer isso diretamente. O cara fica "ofendido", e você é "arrogante". Boas idéias são aquelas que justamente se sustentam após constantes contestações... Então na sociedade do tapinha nas costas, e do cochicho depois ("pô, realmente é uma bosta aquela idéia"), fica difícil estabelecer uma meritocracia, que acho que é um dos pontos do seu artigo. Em segundo lugar, existe muito professor desonesto no Brasil, que valoriza a si próprio em detrimento do debate de idéias do qual deveria fazer parte, e ao menos momentaneamente valorizar mais que seu ego. Pior: professores que não se furtam em fazer o que é melhor para si, em detrimento do que é melhor para um orientado seu, que deveria ser como um filho. Os tipos de coisas que já vi no Brasil no mundo acadêmico, raramente vejo por aqui... Eu ao menos nunca me preocupo com a opinião do executivo do banco... Pense sempre que você faz o que te deixa feliz, e pronto. A liberdade de não ter que ser rebanho de ninguém compensa mais do que vários zeros a mais no contra-cheque. Experiência própria... Quanto ao Brasil, as coisas estão sempre mudando. Muitos amigos, conhecidos e desconhecidos reconhecem o valor do professor, o valor das idéias, e lutam do seu jeito para que o nosso país tome um rumo... Mas nunca vou estranhar que os meios de massa reflitam o status-quo. Um dia ele muda, e quem sabe, junto com a notícia da nova Spice Girl brasileira, apareça uma pequena entrevista com uma professora de literatura!

[Sobre "O país dos imbecis"]

por Ram
5/10/2005 às
13h26

Novela América:o fim da picada
América é o fim da picada porque jogaram fora tudo que podia ser animador em uma novela, e montaram um monte de refrões e clichês – que, por via das dúvidas, não é como é a Vida Dos Brasileiros nos EUA... Bom, mas brasileiro aprende por novela, do mesmo jeito que intelectual do nosso país pensa por osmose... Quanto à Oprah, foi o maior escândalo o tal programa de Nova Orleans, porque ela "armou" cenas lacrimosas durante o desastre. Ela e o Geraldo, by the way. O que me espanta é que as pessoas precisam desse tipo de coisa para derramar lágrimas... Será que é tão difícil derramar lágrimas por "O Idiota", de Dostoievski, ou por uma lua bonita, ou por se despedir de um amigo que vai morar longe, ou por ver os filhos crescerem, ou porque a namorada conquistou alguma coisa, ou porque o padeiro está sofrendo com a doença do pai, ou porque o vizinho se sente só, ou porque se tem saudade do mar? Os seres humanos modernos se empatizam com a televisão, mas transformam a vida real numa plastificação surreal... Choram pela Oprah de Nova Orleans, mas quando caminham na rua do seu bairro, não sentem a menor vontade de perguntar à aquela garota do ônibus porque ela chora e simpatizar com ela... Homo Insanus.

[Sobre "A novela América e o sensacionalismo de Oprah"]

por Ram
5/10/2005 às
13h08

Julio Daio Borges
Editor

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