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Domingo, 20/11/2005
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Leitores

Sobre sebos
Excelente artigo. Sugiro uma continuação, catalogando os excelentes sebos (não sei se ainda existem) do Centro da Cidade do Rio, próximos à rua do México. Lá encontrei os melhores exemplares de minha biblioteca. Como informação, em Juiz de Fora existem sebos muito bons: Flamingo, na Av. Rio Branco (careiro) e outros na mesma galeria Salzer, Quarup (com uma atmosfera desorganizada, fantástica), na rua Padre Café. Este último tem os melhores preços que já vi. Valem uma visita. V. chega a JF em duas horas, menos do que para chegar a alguns pontos do Rio. Uma pergunta: por que os livros de bolso da editora Livros do Brasil (portuguesa), que são editados como revistas, em papel barato, são tão caros no Brasil? Até 1980 eu comprava a coleção Argonauta aí no Rio, na livraria Camões. Parei quando após comprar Historia do Futuro I e II (Robert A. Heilein, excelente), o volume III foi censurado por nele haver um incesto... Mas liberado para a editora Record com o título Amor Sem Limites.

[Sobre "O discreto charme dos sebos"]

por Gil Almeida
20/11/2005 às
10h36

Modismos, modismos...
Divertidíssimo o texto. Interessante é encontrar pessoas assim e, no primeiro espetáculo que pintar, descobrir que o pseudo "cult" (um rótulo tão sem graça quanto "pagodeiro") deu uma escapada a diversões mais mundanas. Ah! Vale lembrar que a pessoa não deve ter porte físico "bombado", porque isto é anti-cult. Tem que ser magérrimo, usar umas roupas "afrancesadas" e uma máscara melancólica ou ensimesmada. Se tiver jeitos delicados e detalhistas (efeminados), muito melhor. Afinal, homens são todos bárbaros, sem refinamentos para "sentir" as profundas emanações de energia das Quatro Estações de Vivaldi (para citar algo mais conhecido). Nem é de se lamentar tal comportamento. Rende umas boas gargalhadas. São modismos e, como todos, passam. Aprofundar-se nas belezas, vícios e abismos do ser humano ou no "sentido" disto tudo (tema das obras que valem a pena), é tarefa árdua – e elistista. Democracia, da maneira como é entedida, combina mais com prateleira de supermercado.

[Sobre "Como parecer culto"]

por Rogério Kreidlow
18/11/2005 às
21h09

parem de encher o saco
não entendi a preocupação. nem os aplausos. qual o problema de pessoas tentarem passar pelo que não são? quem tem autoridade para dizer que determinada coisa é ruim o boa? voce acha que esta certo. cada um acha que está certo também, e não está errado, pois está certo dentro da sua verdade. por que a irritação? não é acaso a vida um peso com variações determinadas por circunstâncias havidas em face de história prévia e herança genética? vai tirar o barato do sujeito que se sente melhor pensando-se sábio, culto ou algo que o valha? essa preocupação de vocês denota uma infração corespondente à que estão acusando. parem de encher o saco do pessoal, é desgradável para quem está tentando fazer valer uma tola existência, e pior para quem critica, pois, ao mesmo tempo em que não está respeitando limitações de uns pobres coitados, revela uma preocupação demasiada por algo que não conta. leiam, instruam-se, se quiserem, mas respeitem as opções de quem não tem opções. abraços a todos!

[Sobre "Como parecer culto"]

por carl
18/11/2005 às
15h34

toda uma fauna
Genial, Marcelo! Voce sintetizou toda uma fauna em um artigo. Parabéns!

[Sobre "Como parecer culto"]

por Marilia Franco
18/11/2005 às
10h01

é pra gente gostar?
E viva a cultura em tempos de globalização! No último festival de cinema que teve aqui no RJ, depois de assistir ao terceiro filme e não entender pooooooorra nenhuma, perguntei ao meu querido amigo cinéfilo que me acompanhava: esse filme, é pra gente gostar? Por isso é que as minhas comunidades do ORKUT vão da "eu já prendi a manga na maçaneta" a "eu amo grapette diet". No meio tem lá uma Clarice, um Fernando Pessoa, um Calvin, só pra não dizer que não falei das flores. Ah, e sem contar que dizem por aí que todo intelectual é meio broxa...

[Sobre "Como parecer culto"]

por Ana Claudia
17/11/2005 às
22h39

O casamento
Outro dia assisti a uma entrevista com o Flavio Gikovate cujo tema era o amor. Foi curioso ouvir que o amor é só um sentimento de tranqüilidade e segurança que acompanha os casais. Só? Pois! Mas será que é isso mesmo o que as pessoas procuram? Tranqüilidade e segurança? Ou será que existe um culto à intensidade que também passa pelo afeto? Um culto à paixão, talvez. E não necessariamente existe amor onde está a paixão. Ou vice-versa. Quanto ao casamento, talvez as pessoas, principalmente as mulheres, estejam tentando redefinir esse, vamos dizer, contrato. Mulheres separadas hoje não pensam em se casar de novo, não nos moldes do casamento que já conhecem, que já viveram. De 200 em 200 anos a humanidade passa por mudanças radicais, estruturais, e estamos numa dessas épocas. As estruturas estão falindo e ainda não há nada muito definido para ser colocado no lugar. O casamento é uma delas. O problema não é o casamento em si, mas o casamento como o conhecemos hoje.

[Sobre "E você, quer casar?"]

por Ana Claudia
17/11/2005 às
16h43

Legal você ter reproduzido...
Adorei a foto e o título da matéria. Legal você ter reproduzido a entrevista. Abraço, Ana Maria Santeiro

[Sobre "Palavras, muitas palavras"]

por ana maria santeiro
17/11/2005 à
01h20

intelectual-cult
Nada disso é novidade... pelos menos por aqui na Zona Sul do Rio de Janeiro – que tende a ter coisas ainda bem piores. Pois além disso é preciso se vestir como cult/intelectual. Não há problema algum correr atrás do conhecimento quando percebe que não saiba de algo, muito pelo contrário – é ótimo. Mas estudar para pesquisar – para saber e com isso poder trocar com outras pessoas que saibam do assunto. Na verdade o que eu vejo hoje é uma sídrome do intelectual/cult – própria do momento que vivemos – a mente mediana – o conhecimento superficial em prol do status intelectus. Por outro lado não existe nada mais gostoso que dizer: desculpe – eu não tenho conhecimento muito sobre esse assunto... Vc não precisa saber de tudo nem ser obrigado a isso. Saiba que inteligente não é somente conhecimento e sim o uso dele. Belo ponto de vista, estamos na era da banalidade – inclusive do conhecimento.

[Sobre "Como parecer culto"]

por Felipe Boclin
14/11/2005 às
18h30

Kevin, Winnie e Paul
Rapaz, que lembrança boa, também fui um dos que cresceu com Kevin, Winnie e Paul.. É pessoal, o tempo passa! Sorte que nossa juventude esta guardada! E nossa infância, essa sim, será eterna!

[Sobre "Anos Incríveis"]

por Thiago Pichur
14/11/2005 às
17h36

do começo ao fim
Um texto muito inteligente que por incrível que pareça prendeu minha atenção do começo ao fim. Parabéns! Rubens

[Sobre "O lado bom do mensalão"]

por Rubens Santarém JR
14/11/2005 às
16h38

Julio Daio Borges
Editor

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