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Segunda-feira, 21/11/2005
Comentários
Leitores

O Orkut é o que fazem dele
Acredito que o Orkut realmente não tenha a pretensão de ser algo levado a sério. Ele é aquilo que as pessoas fazem dele, e a invasão da sua privacidade será sempre resultante da sua opção de se expor. Utilizo o Orkut por puro lazer (apesar de, como musicista, já ter feito muitos contatos legais por lá) e gostei muito de ler seu ponto de vista, Adriana. Agora, seu próximo texto bem poderia ser sobre a necessidade que as pessoas têm de demonstrar seua afeto deixando peixinhos, balõezinhos, coraçõezinhos e congêneres no scrapbook alheio. :D

[Sobre "Por que eu não escrevo testimonials no Orkut"]

por Jamila Maia
21/11/2005 às
16h42

siliconados podem falar de MJ?
O que importa para nós as cirurgias que Michael Jackson fez? Será realmente que nós Brasileiros que temos os bumbuns e seios siliconados e abdomens lipoaspirados temos moral para falar do nariz de MJ? Porque o ser humano é tão leviano e volúvel para se deter em coisas insignificantes para prejudicar alguém? Vocês acham mesmo que um jovem astro e bilionário porque não enveredou no caminho das drogas, não exibe todos os dias uma mulher e um carro importado diferente, é sensível aos problemas do meio-ambiente, tem uma preocupação e um carinho especial pelas crianças, especialmente as crianças pobres, doentes e desasistidas, criando uma Fundação com esse propósito e doando milhões a hospitais deve ser considerado esquisito, um ser do outro planeta, um ser bizarro? Será que não se pode gostar de crianças sem vê-las com objeto sexual. Já paramos para analisar as canções de MJ? Têm palavras ou mensagens que atingem os bons costumes ou nos levam a refletir positivamente?

[Sobre "Quem somos nós para julgar Michael Jackson?"]

por Mari
21/11/2005 à
00h25

Vocé é um achado!!!
Julio (sem acento né?). Estou aqui em cólicas, rindo pra cacete(boa forma de terminar o domingo, obrigada). Texto brilhante. Vc já deve ter ouvido (lido) isto mil vezes, mas me permita a repetição. Seu primeiro modem era US Robotics??? Ué, o meu ainda é... Será que isto é bom??? Rs... Adoraria que meu outlook me confortasse na ausência de new e-mails: “Sorry, you have no e-mails”. Amei tudo... As sextas? Estarei por cá. É quando vc é o colunista, certo?

[Sobre "Internet 10 anos – 1996"]

por Tâmara Alves
20/11/2005 às
23h19

Sobre o Fortaleza Digital
Excelente o comentário sobre o Fortaleza Digital. Faça uma comparação com o 1984 de George Orwell, e verá que é bem melhor. O que coloca Dan Brown numa categoria acima da média é que suas historias (pelo amor de Deus, não modifiquem esta palavra para estórias) são fantásticas, mas viáveis, e acima de tudo, tem bom ritmo, são bem contadas. É interessante ver que toda a produção literária "filmável", isto é, capaz de ser imediatamente transformada em um filme ou novela de boa qualidade, mostra influência de um autor nunca citado. Esse gênio que menciono, embora um canalha assumido, escreveu textos matemáticos, técnicos e a melhor autobiografia de todos os tempos. Recomendo ler e analisar o ritmo das Memórias de Casanova (11 volumes enormes, mas perfeitamente digeríveis), terminado por volta de 1780. Lembrado apenas como mulherengo, esse simpático criminoso confessa, entre outras façanhas, a maior trapaça de todos os tempos: a criação das loterias oficiais.

[Sobre "O primeiro código de Brown"]

por gil almeida
20/11/2005 às
10h57

Sobre sebos
Excelente artigo. Sugiro uma continuação, catalogando os excelentes sebos (não sei se ainda existem) do Centro da Cidade do Rio, próximos à rua do México. Lá encontrei os melhores exemplares de minha biblioteca. Como informação, em Juiz de Fora existem sebos muito bons: Flamingo, na Av. Rio Branco (careiro) e outros na mesma galeria Salzer, Quarup (com uma atmosfera desorganizada, fantástica), na rua Padre Café. Este último tem os melhores preços que já vi. Valem uma visita. V. chega a JF em duas horas, menos do que para chegar a alguns pontos do Rio. Uma pergunta: por que os livros de bolso da editora Livros do Brasil (portuguesa), que são editados como revistas, em papel barato, são tão caros no Brasil? Até 1980 eu comprava a coleção Argonauta aí no Rio, na livraria Camões. Parei quando após comprar Historia do Futuro I e II (Robert A. Heilein, excelente), o volume III foi censurado por nele haver um incesto... Mas liberado para a editora Record com o título Amor Sem Limites.

[Sobre "O discreto charme dos sebos"]

por Gil Almeida
20/11/2005 às
10h36

Modismos, modismos...
Divertidíssimo o texto. Interessante é encontrar pessoas assim e, no primeiro espetáculo que pintar, descobrir que o pseudo "cult" (um rótulo tão sem graça quanto "pagodeiro") deu uma escapada a diversões mais mundanas. Ah! Vale lembrar que a pessoa não deve ter porte físico "bombado", porque isto é anti-cult. Tem que ser magérrimo, usar umas roupas "afrancesadas" e uma máscara melancólica ou ensimesmada. Se tiver jeitos delicados e detalhistas (efeminados), muito melhor. Afinal, homens são todos bárbaros, sem refinamentos para "sentir" as profundas emanações de energia das Quatro Estações de Vivaldi (para citar algo mais conhecido). Nem é de se lamentar tal comportamento. Rende umas boas gargalhadas. São modismos e, como todos, passam. Aprofundar-se nas belezas, vícios e abismos do ser humano ou no "sentido" disto tudo (tema das obras que valem a pena), é tarefa árdua – e elistista. Democracia, da maneira como é entedida, combina mais com prateleira de supermercado.

[Sobre "Como parecer culto"]

por Rogério Kreidlow
18/11/2005 às
21h09

parem de encher o saco
não entendi a preocupação. nem os aplausos. qual o problema de pessoas tentarem passar pelo que não são? quem tem autoridade para dizer que determinada coisa é ruim o boa? voce acha que esta certo. cada um acha que está certo também, e não está errado, pois está certo dentro da sua verdade. por que a irritação? não é acaso a vida um peso com variações determinadas por circunstâncias havidas em face de história prévia e herança genética? vai tirar o barato do sujeito que se sente melhor pensando-se sábio, culto ou algo que o valha? essa preocupação de vocês denota uma infração corespondente à que estão acusando. parem de encher o saco do pessoal, é desgradável para quem está tentando fazer valer uma tola existência, e pior para quem critica, pois, ao mesmo tempo em que não está respeitando limitações de uns pobres coitados, revela uma preocupação demasiada por algo que não conta. leiam, instruam-se, se quiserem, mas respeitem as opções de quem não tem opções. abraços a todos!

[Sobre "Como parecer culto"]

por carl
18/11/2005 às
15h34

toda uma fauna
Genial, Marcelo! Voce sintetizou toda uma fauna em um artigo. Parabéns!

[Sobre "Como parecer culto"]

por Marilia Franco
18/11/2005 às
10h01

é pra gente gostar?
E viva a cultura em tempos de globalização! No último festival de cinema que teve aqui no RJ, depois de assistir ao terceiro filme e não entender pooooooorra nenhuma, perguntei ao meu querido amigo cinéfilo que me acompanhava: esse filme, é pra gente gostar? Por isso é que as minhas comunidades do ORKUT vão da "eu já prendi a manga na maçaneta" a "eu amo grapette diet". No meio tem lá uma Clarice, um Fernando Pessoa, um Calvin, só pra não dizer que não falei das flores. Ah, e sem contar que dizem por aí que todo intelectual é meio broxa...

[Sobre "Como parecer culto"]

por Ana Claudia
17/11/2005 às
22h39

O casamento
Outro dia assisti a uma entrevista com o Flavio Gikovate cujo tema era o amor. Foi curioso ouvir que o amor é só um sentimento de tranqüilidade e segurança que acompanha os casais. Só? Pois! Mas será que é isso mesmo o que as pessoas procuram? Tranqüilidade e segurança? Ou será que existe um culto à intensidade que também passa pelo afeto? Um culto à paixão, talvez. E não necessariamente existe amor onde está a paixão. Ou vice-versa. Quanto ao casamento, talvez as pessoas, principalmente as mulheres, estejam tentando redefinir esse, vamos dizer, contrato. Mulheres separadas hoje não pensam em se casar de novo, não nos moldes do casamento que já conhecem, que já viveram. De 200 em 200 anos a humanidade passa por mudanças radicais, estruturais, e estamos numa dessas épocas. As estruturas estão falindo e ainda não há nada muito definido para ser colocado no lugar. O casamento é uma delas. O problema não é o casamento em si, mas o casamento como o conhecemos hoje.

[Sobre "E você, quer casar?"]

por Ana Claudia
17/11/2005 às
16h43

Julio Daio Borges
Editor

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