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Quarta-feira, 7/12/2005
Comentários
Leitores

resposta aos ouvidos cansados
Prezado Mário. Defendo, sim, a moçada. Dentro do meu trabalho junto a essa geração que está aí, aprendi a valorizar suas expressões, o modo como interpretam e dão retorno à cultura que lhes é imposta. Mas a arte não é reponsável pela geração de lendas e mitos como imagina. Ela apenas trafega por eles e através deles, faz leituras, usa-os como metáforas. O mito nasce dos valores sociais, de um desejo coletivo de idealização e sacramentação. Os adolescentes fazem muito isso, quando idolatram um cara como o Kurt Corbain, por exemplo. Outra: arte também é pode se imiscuir no celular, no outdoor, no grafite, no clip ou na web. Não separe,Mário: junte, agregue. A arte está mais próxima de vc do que pensa. Tem que ter olhos para ver, ouvidos para ouvir, mas não dá pra ver e ouvir sem pensar. Se pensar é o que cansa, tá faltando exercício. Beijo, Paula.

[Sobre "Arte para quem?"]

por Paula
7/12/2005 às
10h48

quando de ouvidos cansados
Paula, acho apenas que você defende demais a moçada, carente de lendas, de mitos, que certamente essas obras não transmitem. Mas o mundo é maravilhoso, e como dizia o Alberto Caeiro, não está aí para se pensar, mas para se olhar e estar de acordo. E ainda para ser criada, a obra de arte que justifique um celular, um outdoor, alguns portais da net. Tudo muito relativo, mas não o beijo de quem ontem se deliciava com clipes do mtv, sem o som, só as imagens... Experimente quando de ouvidos cansados. Beijo.

[Sobre "Arte para quem?"]

por Mário G. Montaut
6/12/2005 às
22h20

Sou membro do site do Raul
Magnífica a tua matéria Félix. Parabéns pelo bom gosto e pelo forma carinhosa que vc falou dos melhores cantores do Brasil. Sou membro do site do Raul e lá tenho um tópico sobre os calouros e já cataloguei 164 super talentos. Abraços, Salésio

[Sobre "Raul Gil e sua usina de cantores"]

por Braz Salésio de Souz
6/12/2005 às
21h41

Filosofia
Marcelo, acho que voce tem razão na maior parte das coisas que escreveu. Eu levei um ano inteiro pra entender Comte, e outro pra entender Nietzsche. Mas minha capacidade para assimilar todas aquelas dicas de fraude é limitada. Eu leio filosofia porque gosto, talvez seja um desvio de personalidade, sei lá. Claro que não conheço nem um terço daquele monte de programas, shows, peças, ou filósofos que voce citou. Muito menos autores, diretores e afins. Simplesmente gosto de filosofia. Achei meio precoceituoso voce colocar todos na mesma panela.
Todos merecem respeito.

[Sobre "Como parecer culto"]

por Jo
6/12/2005 às
03h20

Coincidência
Caraca! Acabei de falar algo que se parece com isso! Putz coincidência no Digestivo. Fiquei feliz. Então essa impressão não é só minha! Guilherme, pessoal, leiam A Boa e a Média em 2005, que acabei de postar. Abrazo

[Sobre "A redescoberta da(s) leitura(s)"]

por Ana Elisa Ribeiro
5/12/2005 às
22h39

Lucidez
Fabrício, seu texto é extremamente pertinente, lúcido e interessante. Às vezes, a glamourização da loucura e da insensatez é posta sob lentes distorcidas. Como se realmente fosse fascinante lidar com a loucura, com a depressão, entre outros males psíquicos. Sobra ignorância de quem nunca enfrentou tais problemas na realidade. Sua opinião, a meu ver, faz um bem e é ponto positivo às coisas boas e simples da vida. Parabéns!

[Sobre "Em defesa da normalidade"]

por Felipe Gurgel
5/12/2005 às
17h36

Ilustrando
A primeira vez que li "The Catcher in the Rye" foi para fazer um seminário de faculdade; portanto, foi uma obrigação, mas mesmo assim achei uma viagem entrar no mundo de Holden e até desenhá-lo na cópia que tinha em mãos. Para cada capítulo que me prendia, eu desenhava Holden no canto do parágrafo. Assim, dava asas à minha imaginação dentro do mundo daquele menino ávido por afirmação e entendimento.

[Sobre "O apanhador no campo de centeio"]

por Reynaldo
5/12/2005 às
13h26

Normais
Não é curioso como alguns dos mais criativos, mais imaginativos artistas na história da literatura eram normais? Pessoas de carne e osso, com seus defeitos comuns, problemas comuns, alegrias comuns, relacionamentos comuns – romancistas como Dickens e Charlotte Bronte, poetas como Dante e Manuel Bandeira; e aqueles com verdadeiros problemas mentais viviam preocupados com suas crises – como Virginia Woolf. Ou seja: a loucura não é pressuposto de talento, e os artistas loucos são mais discretos (ou mais sérios) quanto a ela.

[Sobre "Em defesa da normalidade"]

por Claire
5/12/2005 às
05h54

a razão e sua ausência
É muito interessante ler um poema sobre a razão ou a sua ausência, principalmente porque em tempos tão confusos como os nossos a sensibilidade da autora nos leva pensar com serenidade sobre as coisas que nos rodeiam.

[Sobre "Suicídio da razão"]

por Ana Mónica Henriques
4/12/2005 às
12h08

Vai aqui a dica!
Apesar de estar um mês "atrasada" p/ postar comentários... Não pude deixar passar: toda essa discussão remete ao próprio conceito de amor. É preciso "ler" nosso conceito de "amor" situando-o dentro do contexto pós-moderno e capitalista... Há um livro chamado "A Arte de Amar" que, ao meu ver, monta um excelente mosaico sobre a questão. O autor é Erich Fromm.

[Sobre "E você, quer casar?"]

por Nivea Lazzarus
2/12/2005 às
22h22

Julio Daio Borges
Editor

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