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Sábado, 1/7/2006
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Leitores

A poesia como ela é
A poesia às vezes apresenta-se nas palavras, mas ela está na beleza, no olhar arquitetônico, no brilho das estrelas, na calçada que abriga os sem-residências, no olhar empoeirado perdido no vazio de quem deseja plantar a esperança, mas a poesia encontra-se na urbanidade, nas vidraças das janelas, no pentear das loiras, no sorriso das crianças, na alegria das passaradas, a poesia é a leveza da chuva fria, e no aconchego de dois braços que se tocam num abraço, a poeisa é isto, um espaço sem fim, com vontade de encontrar um fim e servindo como meio.

[Sobre "Alberto Caeiro, o tal Guardador de Rebanhos"]

por Manoel Messias
1/7/2006 às
21h33

Parreira:contratado pra perder
O Sr. Parreira, que de técnico só tem o nome, ao dizer um palavrão para o povo brasileiro, ele demonstrou que não tinha coragem de repetir isto no microfone, demonstrou que foi contratado pra perder esta rídicula Copa do Mundo, e a imprensa ruim como imprensa, estupidamente e tecnicamente, só elogiava o time medíocre que não consegue passar mesmo tendo os melhores jogadores, faltou dignidade, faltou respeito para o povo que põe a bola no lugar do coração. Tivemos os melhores jogadores, mas o pior técnico da Copa, valeu CBF, bando de lacraias, de personas não gratas, o Brasil enquanto ficar contratando os retranqueiros como Zagallo e Parreira ficará na saudade, foi bom dispensar Felipão, não foi? Toma! O negocio agora é torcer com fevor pro timão portugues.

[Sobre "A polêmica da leitura labial"]

por Manoel Messias Perei
1/7/2006 às
20h41

Márcio André reloaded
Márcio André prova mais uma vez que, além de um grande poeta, é um intelectual muito humano. Vale a pena refletir sobre as questões que ele coloca para os professores.

[Sobre "Poesia nunca é best-seller"]

por Amanda Lopes
1/7/2006 às
17h29

Resposta ao Flávio
Flávio, eu já tenho emprego. Aliás, foi em nome da sobrevivência física (e psíquica), e até por levar a arte à sério, que eu resolvi que minha segurança material deveria vir de outras instâncias, nem por isso menos nobres, como a ilustração, as artes gráficas em geral, o ensino de literatura e arte e o vínculo acadêmico. Obrigada a vc e a Isa P

[Sobre "Vontade de fazer arte"]

por Paula Mastroberti
1/7/2006 às
13h16

Garrincha em 61-62
O Guga foi muito feliz no seu relato. Lembro-me bem que, no bicampeonato de 61-62, conquistado pelo botafogo, eu tinha entre 9 e 10 anos de idade e naquela época só se ouvia os jogos pelo rádio. Aqui na minha cidade, a rádio do então estado da Guanabara, que transmitia o jogo em ondas médias, entrava no ar com dificuldade. No entanto, nos momentos de escutar bem, só dava Mané Garrincha estraçalhando a defesa do Flamengo. Parecia que a conquista de 62 tinha sido um replay de 61. Só um gênio, um iluminado, pôde realizar tantas façanhas, entretanto sua ingenuidade e humildade não deixou que ele visse sua grandeza. Parabéns.

[Sobre "Mané, Mané"]

por Amaro Cavalcante
30/6/2006 às
20h47

A descoberta de Hatoum
Descobri o autor Milton Hatoum este ano e me encantei com o livro "Dois irmãos". Agora estou lendo "Relato de um certo oriente". Adorei ver a entrevista.

[Sobre "Milton Hatoum"]

por Cristiany
30/6/2006 às
19h17

Copa não é amistoso
Léo Jaime está coberto de razão. Não acho correto generalizar, mas boa parte da crônica esportiva brasileira acha que o nível dos adversários de uma Copa do Mundo é o mesmo dos amistosos que o Brasil costuma fazer contra times como Lucerna, por exemplo. Jogar bem e dar espetáculo é bacana, mas o que fica para a posteridade é o título.

[Sobre "A crônica e o futebol"]

por Renato Oliveira
30/6/2006 às
17h05

Viver para Contar reloaded
Simplesmente adorei a resenha sobre este maravilhoso livro e, mais particularmente, a segunta parte. Acabei de comecar minha faculdade e nunca consegui colocar em palavras tao perfeitas algo sobre o jornalismo de hoje como voce fez. Tambem estou impaciente para o proximo livro!

[Sobre "Viver para contar - parte 2"]

por Paulina Vespasiano
30/6/2006 às
15h58

poetas não são mesmo tantos
Esse texto poderia fazer parte de um ótimo e essencial livro sobre poesia. É raridade. O texto é deliciosamente exato, possui esse "mau-humor" necessário - e paradoxalmente divertido - a toda crítica séria. Situa muito bem Fernando Pessoa; Julio vai direto ao "x" da questão dos heterônimos, por exemplo. Nada mais direto e, não resistindo à rima, fico com a opinião de João Cabral de Melo Neto. Pessoa é, de certa forma, uma referência para essa poesia de almanaques, cheia de dísticos e "pensamentos". Claro, era mais que isso, mas a irritação do João Cabral é por conta dessa aparência meio popular demais. Entre os extremos do verso "espirituoso" e o da taquigrafia inarticulada dos super-cult vivem alguns poetas. "Meu nome é legião" - poderiam dizer os possuídos pelo desejo de ser poeta - "porque somos muitos". Mas os poetas, ainda bem, não são tantos assim.

[Sobre "Alberto Caeiro, o tal Guardador de Rebanhos"]

por Guga Schultze
30/6/2006 às
11h39

Reinterpretando Sinhá Moça
A historia que cada um conta tem um pouco da hierarquia que sempre dominou a sociedade brasileira. E a novela Sinhá Moça apenas faz este retrato, mas, se observarmos o nosso cotidiano, temos a sensação de que essa hierarquia ainda está plenamente em execução, há brancos ricos ou de posições de poder imaginando que é possivel estabelecer e preservar o pensamento brasileiro, que nasceu na Europa, mas que se consolidou com a luso-tropicalidade de Gilberto Freire, o inventor do Brasil... que, por sua vez, encontrou pela frente o trabalho de Florestan Fernandes, que desconstruiu o pensamento Gilberto-freiriano, e que revelou essa hierarquia de novo, entre o homem branco, a mulher branca, depois o homem negro e, por fim, a mulher negra. Essa historia que passou pela naturalização da sociedade, pela cultura... e, hoje, o que se discute é a política de "afirmação", na busca de novas identidades!

[Sobre "Um fim de semana no campo"]

por Manoel Messias
30/6/2006 às
08h09

Julio Daio Borges
Editor

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