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Quinta-feira, 31/8/2006
Comentários
Leitores

Forza, Baggio!
É isso: quando a corda vai ao ponto do esgarçar-se, o melhor é subir no banquinho e olhar por cima do horizonte da mediocridade, além das cabeças da patuléia. Um abraço!

[Sobre "Fui demitida, e agora?"]

por Boris Cunha
31/8/2006 às
09h17

Autores e atores
Também não consigo ler alguns autores que vendem muito, mas como vendem... Paulo Coelho, um chato, idem para Jô Soares, FHC e, agora na moda, os livros sobre prostitutas, sem preconceito, também não dá. Autores de sucesso, mas não entro nessa, não. E alguns atores também conseguem sucesso, dá para entender um Francisco Cuoco... fazendo sucesso? E as caretinhas lindas da Ana Paula Arósio, dona do pedaço global, linda, linda, mas, como projeto de atriz, só perde para a Claudia Raia.,Vou parar por aqui porque é muito feio falar mal da vida dos outros.

[Sobre "Sobre palavras mal ditas"]

por Ivo Samel
30/8/2006 às
19h35

Versões de Ouro Preto com sol!
Verdade mesmo, Diamantina e Tiradentes são versões de Ouro Preto com sol... muita cor e sol!

[Sobre "As cidades e as musas"]

por Dayse Vilas Boas
30/8/2006 às
16h09

A massa não quer dizer nada!
Como pode ter gente tão insistente ainda? Votei no Lula e me arrependo, nunca votei no Maluf, nem no Collor, até porque não tinha idade pra isso quando eles foram candidatos. E outra: "a massa" não quer dizer abolutamente nada! Se a maioria resolve se atirar em alto mar, não significa que outros devem fazer o mesmo. Aliás, difícil crer na "massa" depois de observar um mundo tão decadente como o nosso, em que a grande maioria das pessoas realmente não tem critério algum pras coisas mais simples. Parabéns pelo excelente texto, Lisandro! Ótimo ponto de vista!

[Sobre "Um presidente relutante"]

por Mateus
30/8/2006 às
15h59

O teatro de Bergman
Bergman só é um cineasta porque produziu filmes; a frase é, desculpe-me, óbvia. Lidando com cinema é natural (ou espera-se) que alguma coisa da especificidade (argh!) cinematográfica apareça na obra. Assim é que Bergman acaba focando os rostos ou usando algum corte, alguma montagem, tipicamente cinematográfica. Mas ele faz isso quase relutantemente. Bergman "pensa" como diretor de teatro. "Gritos e Sussurros" ou "O Sétimo Selo" poderiam ser facilmente montados em palco, sem grandes problemas. Se alguém tentar uma coisa dessas com, digamos, "2001 - Uma Odisséia no Espaço", essa eu queria ver. Mas isso realmente não importa. Bergman é um grande autor com seu grande e sombrio teatro que esfarela questões sem importância. Um teatro que não é pra todo mundo, não é pra mim, que preciso de pelo menos um ano de intervalo entre dois filmes dele, para me recompor de toda aquela morbidez cristã excessiva.

[Sobre "A despedida de Ingmar Bergman"]

por Guga Schultze
30/8/2006 às
15h54

O mar não está pra peixe
Adriana, me identifiquei bastante com esse seu texto. Sobretudo porque fui eu quem decidiu quando sair do meu primeiro e único emprego. Se já não é fácil ver gente menos capacitada do que você conseguir promoções só porque é o puxa-saco do chefinho, imagine ter o tapete puxado, justamente por seu superior? A pessoa fica sem tesão algum pelo trabalho, e foi o que aconteceu comigo. O problema é que o mar não está pra peixe, e não consegui outro emprego ainda. Mas enfim, tenho a sorte de poder contar com meus pais. Mas a situação de desempregado incomoda. Fico imaginando pais de família, sem emprego, como devem se sentir. O sentimento de impotência deve ser extremo e muito ruim. Terrível essa situação do Brasil, onde sobra - demais da conta - mão-de-obra, e falta - e muito - emprego.

[Sobre "Fui demitida, e agora?"]

por Rafael Rodrigues
29/8/2006 às
23h44

Déjà vu
Você deve trabalhar com publicidade, não é? Lendo seu texto meio veio uma sensação de déjà vu...

[Sobre "I do not want this"]

por Adriana
29/8/2006 às
18h44

Em defesa de Manuel Carlos
Falar em novelas é falar da Rede Globo, que faz delas o seu cartão postal, pelo mundo afora... A seu modo, está divulgando o Brasil, nossa cultura, nossa gente, ainda que deturpadamente ou com exagero, às vezes. Em especial, as novelas do Manuel Carlos. Este autor sacode a mesmice com suas tramas que são, ainda que repetitivas, interessantíssimas. A ambientação delas, na zona sul do Rio, redimensiona esta cidade e a família carioca, nas várias classes sociais. A abordagem "clean" de temas sociais é primorosa. O paulatino aprofundamento psicológico de certos personagens é instigante. Ele consegue levantar as massas, em geral inertes e sem opinião, promovendo debates naturais entre pessoas das mais variadas classes e grau de instrução que, se assim não fosse, talvez permanecessem inexpressivas, por não serem acostumadas a opinar... De algum modo, tal debate traz crescimento e fomenta, no povo, a ação democrática... Exercendo-a, o brasileiro pode vir a se tornar mais seletivo...

[Sobre "Páginas e mais páginas da vida"]

por Beth de Castro Souza
29/8/2006 às
17h48

Autores que não consigo ler
Rafael, você está melhor que eu, sô: conseguiu ler um e quase outro de dois autores que eu não consigo... Quanto ao terceiro... nunca tinha ouvido falar... Abraços.

[Sobre "Sobre palavras mal ditas"]

por Guga Schultze
29/8/2006 às
16h54

Sartre e a liberdade
Que belíssimo texto. Essa visão de Sartre é nítida como poucas. Discordo apenas, numa avaliação puramente pessoal, da afirmação de que Simone de Beauvoir seja melhor escritora. Sem chance. Agora, voltando ao tema, Sartre foi como uma criança-problema para a esquerda. Seu engajamento foi relativo, ao longo da vida e, nas entrelinhas de suas páginas (e muitas vezes explícitamente), se lê a palavra "liberdade", uma palavra bastante incômoda que azucrina as "palavras de ordem", sejam quais forem, seja de onde vierem. Beatriz, muito acuradamente, toca nesse ponto chave. E liberdade não é uma palavra pacífica. As utopias sócio-econômicas, as ideologias, as teologias de toda ordem evitam o confronto com ela como o conde Drácula evita a luz do sol. Rodeiam, tentam adaptá-la, tentam se apossar dela, mas a palavra escapa de qualquer controle. É uma pena que Sartre não tenha vivido o suficiente para ver a internet. Realmente uma pena.

[Sobre "Sartre e a idade da razão"]

por Guga Schultze
29/8/2006 às
16h34

Julio Daio Borges
Editor

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