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Terça-feira, 14/9/2010
Comentários
Leitores

Persistência na literatura
Parabéns pelo artigo, uma abodagem louvável referente ao crescimento da escrita. É mais uma prova de que a persistência supera obstáculos.

[Sobre "Como escrever bem — parte 1"]

por Danyllo
14/9/2010 às
12h27

Os leitores mudaram
O "fabricante-autor-escritor" de conteúdos escreve o que o mercado quer ler. Manuais de mea culpa ou autoajuda, receitas para o sucesso, pornografia travestida de erotismo - que não encalha nunca - têm engordado muitas contas de "escritores" magos, conferencistas e até "celebridades". Falar de mazelas sociais saiu de moda? A ficção não está correspondendo? Bem, os contos de fadas tomaram novo formato. "Coração de Tinta", "Harry Potter" etc. vendem feito água. Sempre haverá um chinelo velho para um pé cansado. Os leitores mudaram, têm outro perfil. Descubra e escreva o querem ler. Pode ser que não exijam tanta qualidade ou seriedade, tal como você sempre fez. É um sinal dos tempos. E o livro eletrônico está aí, paga direitos e já tem leitores precisando de bons autores para os seus Kindles, iPads, e similares.

[Sobre "Confissões de um escritor"]

por Raul Almeida
14/9/2010 às
12h13

O menor trabalho é escrever
Concordo com os dois. Como autora independente, coloco meus livros em livrarias, mas escolhidas a dedo. Fujo das livrarias de "xópin" que como "chupins", sugam meus ganhos em 50%. Meu último livro, "A Bahia de Outrora", um livro memorialista, portanto, de pouca visibilidade, vendeu 300 exemplares em um mês. Mas eu vou semanalmente às livrarias, faço palestras, visito escolas e não perco festas literárias. Como sou três vezes acadêmica, faço tardes de autógrafos nas Academias às quais pertenço. Amigos, o menor trabalho do escritor é escrever seu livro. Em tempo: quero passar para o livro digital. Logo! O e-book que lancei em 2009 na Bienal de Salvador já vendeu 1000 cópias. Eliana, a ideia da editora própria é excelente. Ou então aluga-se uma, como faço. Ela é gráfica e editora, trabalha muito bem, pago após negociar preço e vendo meu livro onde, como e quanto quero.

[Sobre "Confissões de um escritor"]

por Miriam de Sales Oliv
14/9/2010 às
11h35

Livros com personalidade
Ivan, que texto delicioso! Descreves com precisão as meta-leituras que também faço ao saborear livros comprados em sebos. São livros com personalidade, com mais de uma história para contar. Adorei!

[Sobre "As minas de ouro (ou Os sebos)"]

por jandira feijó
14/9/2010 às
09h33

Sim, temos muito mais escri...
Sim, temos muito mais escritores no mercado, mas continuamos a ter consumo. Não se vende milhões de exemplares dos estrangeiros, se não tiver alguém querendo comprar. O que falta é o povo conhecer seus próprios escritores. A mídia precisa abrir mais espaço. Um sonho em três partes: (1) imagine, nos principais cadernos, uma seção aos sábados e domingos, com matérias somente de escritores brasileiros. Falando da sua carreira, das suas obras, dos últimos lançamentos. Falando dos antigos e novos escritores, espaço para todos. (2) imagine as livrarias reservando uma bancada em destaque somente para lançamentos de autores nacionais. (3) imagine que os nossos escritores valorizem seus pares. Que eles separem 1/3 de suas compras para autores contemporâneos. Quando um livro cai no gosto do leitor comum, ele mesmo faz o boca-a-boca. Se esse sonho fosse realidade, duvido que só vendesse 1 exemplar por mês.

[Sobre "Confissões de um escritor"]

por Ana Cristina Melo
14/9/2010 às
05h44

Seria fabuloso o Vandré voltar
Seria fabuloso se ele voltasse, abrisse o peito, contasse sua jornada a nós, aos jovens, mas isto é uma fantasia. Algúem que há muito aprendeu a dizer não e ver a morte sem chorar, já era forte o bastante para, quando decepcionado com esta terra, construir a muralha que o separaria do escombro brasileiro pós-ditadura.

[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]

por Eliana de Freitas
13/9/2010 às
13h40

Preferi montar a minha editora
Discordo de você, em certas partes. Temas como sem-terras e trabalhadores do campo são interessantes, e acredito que, se o grande público conhecesse a sua narrativa, iria comprar e recomendar. No entanto, o que dita a regra de consumo é a grande mídia, então, se não virou minissérie, nem filme, e o autor não é celebridade ou esteve envolvido em nenhum escândalo, fica difícil o livro ganhar espaço de divulgação, não ganha nem vitrine na livraria que pegou o exemplar consignado. Outra forma de vender é se o mercado educativo adotar, porém, temos a barreira do catedrático se dispor em conhecer autores e obras novas, eles quase não têm tempo ou interesse, é mais fácil ater-se aos cânones. Eu preferi montar a minha editora, não sei como será ter que dividir a atenção entre escrever, produzir, vender e lançar, o tempo dirá!

[Sobre "Confissões de um escritor"]

por Eliana de Freitas
13/9/2010 às
13h20

A culpa não é nossa
Discordo de você. A culpa não é nossa, mas sim das editoras. Não há melhor remédio para engordar o boi que o olho do dono. Um livro de produção independente vende incomparavelmente mais do que aquele que entregamos aos cuidados de uma "editora convencional".

[Sobre "Confissões de um escritor"]

por Ryoki Inoue
13/9/2010 às
08h57

Altas doses de palhaçada
Quer dizer que os palhaços podem se candidatar e os humoristas não podem elaborar sátiras em torno deles? Não entendi nada mesmo! Isso é o que eu chamo de PALHAÇADA EM DOSE TRIPLA!!!

[Sobre "Palhaços e candidatos"]

por TELMA FAZZOLARI
13/9/2010 às
07h50

Uma sociedade alienada
Infelizmente, uma sociedade alienada interessa a todos nós, brasileiros. A nossa sociedade produz reduzidos benefícios gerais, com recursos de todos, mas não para atender a todos, então se estabelece o esquema de acesso. E os esquemas de acesso não são implantados por governo, empresas, são implantados por pessoas, cada cidadão consulta sua base ética e produz, pede ou participa de algum destes esquemas. Há um anseio para conhecer ou participar de algum esquema, em diferentes graus, por diferentes objetivos, mas o anseio é geral. Quando tento fazer parte de um network de alguém só porque tem certo poder, quando uso o dinheiro para comprar conduta, quando concordo em não girar a catraca no ônibus por conhecer o motorista, quando protocolo um processo na alçada de alguém que é amigo, do amigo, do vizinho, reafirmo que há um sistema que aliena e que eu quero fazer parte dele. E embora educação seja muito importante neste processo todo, não é a falta dela que constrói uma sociedade.

[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]

por Eliana de Freitas
12/9/2010 às
12h52

Julio Daio Borges
Editor

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