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Sexta-feira, 27/10/2006
Comentários
Leitores

Loucura não há, mas...
Concordo plenamente com o Ronaldo. Loucura não há. Quer dizer, há, em alguns casos. Não na maioria. Mas existe algo que se confunde com a loucura, isso não podemos negar. A tão falada introspecção do artista, sua solidão - caindo naquele clichê de "mesmo quando em uma multidão" -, entre outras coisas. Me peguei várias vezes pensando no seguinte: pode um escritor ser feliz e escrever? É que a maioria das biografias de autores tem sempre alguma coisa do tipo: alcoolismo, homossexualismo, falta de dinheiro, doenças, enfim, a maioria dos grandes escritores sofreram muito. E alguns terminaram como loucos, por causa dos sofrimentos em vida. Mas aí a loucura veio depois da arte. E eu perdi o fio da meada do comentário... Mas, enfim, artistas não são pirados. A não ser no sentido de que eles são doidinhos de pedra, por acharem que vão conseguir viver de arte. Ao menos aqui, no Brasil, isso é loucura. Infelizmente.

[Sobre "Artistas não são pirados"]

por Rafael Rodrigues
27/10/2006 às
17h07

Assassinos da arte?
Quando se aplica à literatura um tratamento igual a uma receita culinária - "Como Fazer Isso Assim e Assado"; "Como Escrever Um Romance, Um Conto, Um Ensaio"; "Dez Passos (ou menos) Para se Tornar um Escritor Profissional" - a coisa vai mal. Esses seminários todos, esses eventos, essas oficinas, são todos assassinos da literatura, obedecendo ao fenômeno estranho e paradoxal que se observa em diversas áreas artísticas: os próprios envolvidos tramam, meio inconscientes, o extermínio da arte que abraçam. Assim é que uma miríade de "artistas plásticos", surgida do nada, praticamente matou a pintura. Idem com a música. Não se trata apenas da generalização da mediocridade, antes fosse só isso. É um movimento que pretende dissecar, "desconstruir", analisar (sempre superficialmente) o que pode ser identificado como fundamento de cada arte, produzindo fórmulas pré-moldadas e de efeito duvidoso para imediata execução. Esses livros produzidos em "oficinas" são todos iguais. Como seus autores.

[Sobre "Circuito Editorial Literário"]

por Guga Schultze
27/10/2006 às
16h52

A favor do voto facultativo
Você acha realmente que se o voto não fosse obrigatório o Clodovil e o Enéas teriam sido eleitos? É para acabar com esse tipo de distorções que serve o voto facultativo. Seu argumento de que a classe média "engajada" deixaria de votar beira o absurdo, já que os currais eleitorais deixariam de decidir eleições pois agora o "coronel" não tem mais pretexto para levar a peãozada pra votar. O número de votos "conscientes" seria infinitamente maior e só assim veríamos que tipo de governante o povo brasileiro realmente merece. Simples assim.

[Sobre "A favor do voto obrigatório"]

por David Donato
27/10/2006 às
11h10

o que vai achar do 2º turno?
Daniel, adorei o texto. Estou aguardando outro sobre o que vc achou do 2º turno e do resultado final.

[Sobre "Nebulosidade"]

por Monica R. Z. F Lima
27/10/2006 às
09h15

Consultoria empresarial
Luís, você é genial, ou seja, o melhor lugar para abrir uma livraria Cultura é ao lado da sua casa, hahaha...

[Sobre "A favor do voto obrigatório"]

por Rafael Lima
27/10/2006 à
00h11

internet: onde tudo é rápido
Em relação aos textos na internet, penso como o autor. Desde quando se criaram os blogs, eu sempre escrevi textos curtos, sem prolongar demasiadamente, pois, além de ser fastidioso, poucas pessoas lêem. Acho que bons textos são apreciados em sua simplicidade - pelo menos na internet -, onde tudo é muito rápido...

[Sobre "Como escrever bem — parte 2"]

por Marcos
26/10/2006 às
17h27

Ecce homo...
Recomendo vivamente a leitura de "Meu Nome É Vermelho", esplêndido retrato da sociedade turca no século XVI, à época à sombra do império turco-otomano, e dos círculos artísticos de então, combinando múltiplos narradores (entre os quais, um cachorro e uma árvore rabiscada num papel) e discutindo a disjuntiva (se é que a há) Oriente x Ocidente, com tintas de romance policial e de especulação filosófica. Como diria Paulo Francis, não é para todo mundo, para o azar de todo mundo. Quanto a Pahmuk, já o conhecia desde o ano passado, quando a escolha para o Nobel de Literatura, comentava-se à boca pequena, teria praticamente rachado o júri entre ele e Harold Pinter, o laureado; em fins de 2005, além disso, Salman Rushdie assinou um artigo no britânico The Times contra as arbitrariedades cometidas pela Justiça turca contra Pamuk, o que lhe (ao Nobel) garantiu maior celebridade na Europa. Torçamos para que, um dia, ao som das fanfarras, o prêmio seja concedido a Philip Roth.

[Sobre "Nobel de Literatura: vencedor"]

por Felipe Z. Pelussi
26/10/2006 às
12h26

Definindo Galera
Sensato, coerente e provocador.

[Sobre "Daniel Galera"]

por Alexandre
26/10/2006 às
11h21

Problema de formação
Ótimas observações, Ram. Acredito que esse problema ocorre tanto por características pessoais quanto pela formação e o meio hostil no qual o jornalista atua. A maioria desses profissionais não gosta de receber críticas, muito menos de admitir seus erros. A formação muito plural do jornalista, a qual exige que o profissional esteja sempre a par dos mais diversos tipos de assunto, faz com que esses profissionais tenham a ilusão de saber tudo (ou pelo menos querem aparentar isso), postura que pode levar o comunicador a subestimar e até ignorar o leitor.

[Sobre "Editor, corrija por favor!"]

por Fernanda da Silva
26/10/2006 às
09h15

risco do julgamento apressado
Realmente: não se deve correr o risco do julgamento apressado de um artista, por uma obra específica, mesmo que muito boa. Ferragutti é artista de um conjunto genial de realizações. Transfigura instrumento um "chato" em sinfonia de alta qualidade, como Piazolla, Edu Ribeiro, Mauricio Einhorn...

[Sobre "Três discos instrumentais imperdíveis"]

por Vitor Azevedo
25/10/2006 às
20h37

Julio Daio Borges
Editor

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