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Sábado, 18/9/2010
Comentários
Leitores

Estou lendo num iPhone
Excelente artigo, Marta. É exatamente isso. Como sempre acontece quando surgem novas tecnologias e suportes para os produtos culturais, perde-se de um lado e ganha-se de outro. Ainda é cedo para termos certeza do que vai dar... Estou lendo no iPhone "O amante de lady Chatterley" (indo e voltando do trabalho) e me surpreendi comigo mesma, pois me pego tão mergulhada como fico com um livro impresso. Pensei que não fosse conseguir, mas olha aí!

[Sobre "Pelas mãos habilidosas dos grandes escritores"]

por Mariana Simões
18/9/2010 às
15h20

E onde estão os leitores?
E onde estão os leitores? Vejo positivamente esta explosão de escritores; qualquer visão diferente cai no perigoso suposto de que escrever é para um grupo de "escolhidos". O que faz uma obra ser boa ou interessante é sua sobrevivência ao tempo. O tempo é o senhor de toda a razão, os poetas malditos franceses hoje vendem milhões de livros, mas, em sua época, não faziam o troco para o café. Rimbaud virou pirata, para ver se ganhava algum dinheiro...

[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]

por Edson B de Camargo
17/9/2010 às
13h05

Esquerda esclerosada
Permitam-me discordar. Nessa altura do campeonato me soa anacrônico e até ingênuo polarizar uma discussão política em termos de ideologia. Recomendo, quanto a isso, consultar Edgar Morin. Ele nos lembra que não podemos mais contar com Marx. Embora, claro, não se possa esquecer sua formidável contribuição. Marx, sobretudo, falhou por não considerar a subjetividade humana. Para ele, tínhamos somente uma identidade econômica. Muitos, ainda hoje, continuam nessa toada. E a Economia, de maneira consensual, permanece no centro decisório. É lamentavelmente visível a esclerose dos partidos de esquerda, a decadência dos sindicatos - e, em particular, no governo brasileito atual (que substituiu os principios originais pela distribuicao de renda) - mais empenhados na defesa de políticas partidárias do que na defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, deixaram de alimentar a ideologia emancipadora. A esquerda existente é essencialmente teórica e prolixa, nao traz propostas alternativas, e vale lembrar que o próprio Lula aboliu os termos "classe" e "burguesia" para se eleger. O mal à imprensa acomete, também incide sobre cada cidadão ou político, no atual modelo esquizofrênico de sociedade.

[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]

por Mauricio Negro
17/9/2010 às
11h18

Gosto de livros usados
Eu sempre compro livros no Sebo do Messias, na Praça da Sé. Antes ia até a loja física, mas, com a internet, tenho comprado pela loja virtual. Gosto de livros usados e também aprecio a marcação feita por quem já leu. Tenho um amigo que faz muitas anotações nas margens. Faço questão de ler os livros que ele já leu, para comentarmos depois. É o tipo de coisa que só quem gosta de livros "marcados" entende.

[Sobre "As minas de ouro (ou Os sebos)"]

por Lais Vieira Viajante
17/9/2010 às
09h54

Literatura no banheiro
Se lerem "A queda da América", de Allen Ginsberg, verão como um autor trabalhou textos escritos em banheiro a favor de sua obra-prima. E ele foi o maior da geração beat americano.

[Sobre "Pelas mãos habilidosas dos grandes escritores"]

por manoel Messias Perei
17/9/2010 às
08h18

Papéis perdidos em livros
Curto muito os sebos de BH, pelas razões que descreve no texto: a possibilidade de conhecer gente que aprecia livros, e não apenas vendedores. Mas tem outra coisa incrível nos sebos: os livros ali trazem a possibilidade de te fazer viver a história, e não apenas lê-la. Explico: uma vez achei um cartão de Natal assinado em 1954 em um volume que comprei!!! Não fosse minha preguiça, teria sido algo como "O fabuloso destino de Amelie Poulain"!!! Quem nunca achou papéis ou pétalas em livros?

[Sobre "As minas de ouro (ou Os sebos)"]

por Gerson C.
17/9/2010 à
00h21

Eleitores palhaços
O artista Tiririca e a campanha-galhofa "Vote em Tiririca: pior do que tá, não fica", expõe a visão e conceito que seu partido, tal como outros, tem dos eleitores. Nós, enquanto "colégio eleitoral", não passamos de um aglomerado ciclópico, infantil, ingênuo, irresponsável, ignorante e tolo. O palhaço-candidato faz graça para o eleitorado palhaço... Uma falta de respeito? Um achincalhe. Palhaços, lutadores de boxe, cantores de cabaret, morubixabas etc., são cidadãos e, como tal, podem representar outros cidadãos. Basta que tenham seriedade, responsabilidade, respeito e comprometimento. O Tiririca é, apenas, o cume do monturo de candidatos "alegóricos", que estão sendo apresentados por quase todos os "partidos". O registro de candidaturas deveria considerar eliminatórias, a insanidade e/ou infantilidade, além do ficha-limpa. Quem imagina o eleitorado como um bando de idiotas, não pode fazer lei, ser deputado.

[Sobre "Palhaços e candidatos"]

por Raul Almeida
16/9/2010 às
09h59

Livro não enche barriga...
O livro é um produto barato para a economias de uns. Mas pra uma miséria que é o salário que recebemos no Brasil, 4 livros que eu compro na livraria já o ordenado do professor. Daí pra frente ele enche a barriga de informação, fica mais culto e morre de inanição.

[Sobre "As minas de ouro (ou Os sebos)"]

por Manoel Messias Perei
15/9/2010 às
16h42

Sofro do problema inverso
Eu estranhamente sofro do problema inverso. Não faço anotações nos livros. Em verdade, leio quase sem deixar vestígios de manipulação. Já comprei um livro duas vezes, uma para ler e, logo após o fim da leitura que deixou fortes vestígios, outra edição, para conservar. Terminei por presentear alguém com o livro usado. Já não me servia mais. Provavelmente é patológico. Também não gosto de ler um livro "comentado" por mais alguém. Um intruso na minha percepção. Detesto grifos, anotações, comentários, traduções. O livro, como objeto, é um caminho que devo trilhar sozinho com o autor (sim, há uma contradição nisso). Estranhamente, a leitura em e-books me libertou dessa patologia. Agora leio e faço anotações eletrônicas. Se quiser, posso retirar tudo e ler o texto como se fosse a vez.

[Sobre "As minas de ouro (ou Os sebos)"]

por Carlos Goettenauer
14/9/2010 às
17h33

Capitalismo selvagem
A causa não é a universalização da TV, mas a falta de universalização da Cultura e da Educação! O culpado de tudo isso é outro, o Capitalismo Selvagem, que mira a programação para o que gera mais lucro, e privatiza a educação para empresas que treinam alunos para passar em provas.

[Sobre "A droga da felicidade"]

por Levy SantAnna
14/9/2010 às
13h56

Julio Daio Borges
Editor

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