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Quinta-feira, 9/11/2006
Comentários
Leitores

Nau sem rumo
Bom que concordamos quanto ao voto facultativo. Já é alguma coisa. O resto são picuinhas. Bloom, tô mais cansado dessa conversa do que você disse que estava. Vitor, tô mais cansado do que o Bloom disse que estava. Abandono o barco, a nau me parece sem rumo. Citações! Acho legal finalizar com uma bela citação. Do Millôr: "Todos os homens são iguais. Mas alguns são mais iguais que outros." Isso é só pra rir um pouco. Sou daquele tipo de cara que paga um boi pra não entrar numa briga mas, uma vez nela, paga uma boiada pra sair. Bloom, Vitor, nos leremos mutuamente em próximas ocasiões, espero. Vão em frente. Abraços.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Guga Schultze
9/11/2006 às
21h46

queria tê-lo conhecido também
Adorei tanto o texto quanto os comentários, principalmente o que está acima deste meu... Genet é fantástico, queria o ter conhecido também... "Conheci-o" através de um documentário que se passara em algum canal de TV a cabo, e fiquei fascinada por aquele gênio rebelde COM CAUSA. Completamente fascinada. Genet é TUDO.

[Sobre "Jean Genet no Brasil"]

por Denise
8/11/2006 às
23h05

Só as mães sabem como é...
Ana, só quem é mãe sabe como é... cuidar de todos, pensar primeiro neles e depois em nós... e, lá no fundinho, esperar não a retribuição, mas, pelo menos, o reconhecimento do carinho e dos cuidados prestados. Geralmente não vêm nenhum deles. Mas um dia, sem esperar, descobrimos que eles reparam, sim, que cuidamos deles. Mas mãe não precisa que digam isso... elas sabem. (Mas isso não impede que gostemos de um cuidado de vez em quando...) Adorei o texto (como geralmente adoro todos os seus textos, continue escrevendo!) Um abraço.

[Sobre "Cuidar, cogitar, tratar, amar"]

por Cristine
8/11/2006 às
20h45

A incompetência é global
Impressionante é verificar como esta incompetência é global. No Brasil, onde a produção artística destacada pelo jornalismo cultural e pelas próprias instituições que promovem estes eventos se resume à cultura de rua e ações que são mais voltadas ao assistencialismo social, onde o presidente condecora os Racionais MCs como "cavaleiros da cultura", era de se esperar que tais fenômenos fossem motivo de atenção. Mas verificar que esta inversão de padrão cultural se promove na Europa é triste. Necessário seria investigar quais meios financiam essas manifestações, pois claramente há um fim comum nessas ações: a alienação total para a formação de castas controláveis por meio de suposta crítica sócio-cultural.

[Sobre "Crítico"]

por Paulo Castro
8/11/2006 às
16h58

Voto com instrução
Vitor, de fato, é uma idéia sensata, a igualdade perante a lei, mas se for levada ao pé da letra, dá base para a menoridade penal, por exemplo, para uma crianca de 10 anos poder dirigir e poder ser presa. Se o argumento contra a menoridade penal for que uma criança não tem condições de dirigir ou de assumir responsabilidades, a mesma vale para o voto sem instrução. Vira uma questão de interpretação e dá margem para discutir a imunidade indígena, por exemplo. Ou cair nos direitos iguais, como o de todo cidadão cursar uma universidade pública sem vestibular, ter saúde e segurança de qualidade, e muitas outras coisas que são corretas, mas que não acontecem. O certo seria todos terem instrução para votar, mas infelizmente não é o que ocorre.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Edward Bloom
8/11/2006 às
15h08

Direitos
Quero deixar claro que sou a favor do voto facultativo, mas absolutamente contra essa idéia de restringir o direito de voto a algumas faixas. Todos são iguais perante a lei, ou deveriam ser. Essa proposta nada tem de democrática. Quanto à sua crítica sobre os políticos, perfeito, é um direito seu, embora caia na generalização.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Vitor
8/11/2006 às
14h50

Guga e Vitor
Que bom, voltamos a um debate interessante. Guga, de acordo. Instrução é o mínimo para se votar, e poderia dizer até que seria democrático, pois há gente instruída partidária de tudo que há para ser partidário. Vitor, gostei do seu questionamento sobre quem julgar essa aptidão para o voto, uma comissão de notáveis, no caso, que seleciona apenas quem os interessar. Mas não é isso que os políticos são? Que preenchem diretorias de empresas públicas com gente de seu partido, de seu escritório, de sua família? Que julgam leis e execuções conforme seus interesses, de seus partidos? Há uma explicação cabível aí, de que seria uma escolha de quem a sociedade elegeu para lhe representar, mas volto ao começo da conversa: não vejo ninguém no meio político que me representaria ou que tenha algum interesse senão em ser sustentado pelo Estado e com sorte arranjar um empreguinho pro sobrinho, pra cunhada, etc. E vejo como uma posição democrática válida e não uma inclinação ditatorial como você disse.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Edward Bloom
8/11/2006 às
13h28

Novo método
Olá, Mr. Schultze. Escrevo o seu sobrenome porque quando a gente cita alguém em um texto deve nominar esse alguém. Tenho visão e audição ótimas, felizmente. E meus argumentos estão no espírito do debate. O problema é que alguns só lêem o que lhes convêm. Já disse aqui, por exemplo, que sou a favor do voto facultativo. Entendo que o voto deve ser um direito e não um dever. Eu iria às urnas do mesmo jeito, e se meu candidato perdesse não ficaria pelos cantos lamentando o resultado e procurando desvios de caráter no eleitorado. Aptidão? Quem seria o responsável pela aplicação dos testes? Uma comissão de notáveis? O bispo? O Dunga? Imagino a seleção pelo método Schultze. "Em quem o sr. vota?" "Em fulano ou no partido X", responde o cidadão. "Ah, não, o sr. não está apto." Assim, por esse método, teríamos a democracia seletiva. Sei não, mas acho que já registraram essa patente.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Vitor
8/11/2006 às
12h27

Civismo mal disfarçado
Olá, Bloom, tenho acompanhado o debate... me parece que uma das partes não ouve direito porque contra-argumenta interpretando erradamente o argumento anterior... é uma técnica, na dura realidade das polêmicas. Bem, como fui o primeiro comentador da sua coluna me sinto meio no direito de fazer mais um comentário: fecho com você e penso que o direito de VETAR o poder instituído é tão importante quanto o de promover, por voto, esse poder. Todo mundo tem o direito de não votar, de votar nulo, de rabiscar obscenidades na urna, se fosse o caso. De mandar políticos pro inferno ou pra outros canais mais competentes. De ignorar o que quiser, se quiser. E o título de eleitor teria de ser conseguido como a carteira de motorista: com provas de aptidão. Quais os critérios de seleção? Não sei, mas posso pensar no caso e facilmente produzir um documento a ser aprovado por lei... não é nada difícil. O difícil é aguentar um autoritarismo mal disfarçado de civismo. Aguardo próximas colunas, véio. Abçs.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Guga Schultze
8/11/2006 às
11h10

O causo foi devidamente rido
Muito bom, esse CAUSO. Foi contado, narrado, interpretado e rido dentro da sala. Obs.: existe a palavra RIDO, do verbo rir.

[Sobre "As ligações perigosas"]

por Charles Davidson
8/11/2006 às
10h13

Julio Daio Borges
Editor

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