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Quarta-feira, 21/2/2007
Comentários
Leitores

Seu texto me comoveu
Embora eu tenha imensa saudade de meu marido, que faleceu aos 43 anos, sempre penso com muito mais pesar em meus filhos, que perderam o pai com 15 e 12 anos. Para eles, mais que a saudade, pesa a lacuna das conversas, dos carinhos e dos conselhos que não virão.

[Sobre "O pai e um violinista"]

por Viva
21/2/2007 às
18h19

Outro dia me apaixonei
Nunca estou só, dialogo com minha percepção permanentemente, aí atesto minha dimensão e profundidade. É nestes descaminhos que me agrego e reorganizo para caber na minha pele e explodir além das pálpebras, sentindo no pulso a urgência de se achar no percurso. Reconheço em cada relato a necessidade, que almejo, de não delirar sozinho, quero este surto coletivo que rompe com as linhas dos rituais, as verdades pasteurizadas; e até acredito nestas razões, rasas, fáceis e oportunas. Sou também fruto deste conflito, de aprender a viver, vivendo; e viver é se ver morrendo em cada coisa que se faz. Assim vou amando, o amor que posso e que possuo, às vezes, caio e sinto um claro desejo de recomeço. Certas dores doem pelo avesso. Outro dia me apaixonei, depois desapaixonei e eu estava vivo e tudo que era vivo ardia em mim. Preciosa, Circe, que a intensidade e a volúpia nos consagre e que não conheças o medo; senão o de explodir de tanto amor, e ame. Vai flor, arrase a rosa ao brotar de tanta dor.

[Sobre "página íntima"]

por Carlos E. F. Oliveir
21/2/2007 às
17h08

89 FM... foi-se uma rádio
89... e eu que tinha gravado, em rolo, a transmissão experimental da radio (12/10/1984)... Ainda era Pool e, em 1986, Julinho Mazey, que estava lá, dizia que era um "trmendo erro a mudança" em pleno ar... e logo em seguida tocou Ozzy. É o dinheiro meu povo, e o Brasil no fundo poço!

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Claudinei Moretto
21/2/2007 às
16h34

Que felicidade!
No ano passado, tive a oportunidade de ler os três livros de Milton Hatoum, e em sequência: "Relato de um certo Oriente", "Dois Irmãos" e "Cinzas do Norte", que me foram emprestados por uma amiga. Fazia tempo que eu procurava o autor e o encontrei de uma única vez. Que felicidade! Há, realmente, pais bastante autoritários, como o que aparece no último livro de Milton.

[Sobre "O pai e um violinista"]

por Américo Leal Viana
21/2/2007 às
15h59

um p.s. involuntário?
puxa. daria um ótimo pós-escrito ao "cinzas do norte".

[Sobre "O pai e um violinista"]

por luizgusmao
21/2/2007 às
11h57

amei a sua história
Cara, amei a sua história. Cômica, real(?). Imaginei direitinho a cena. Acho que todos deveríamos ter um cão desses para as emergências. Infelizmente só tenho um gato, que tem medo até de formiga. Meio gay, sabe como é! Parabéns! Mais um presente de aniversário (o meu que é hoje). Acho que a quarta-feira fica menos cinza com o DC. Abraço. Adriana

[Sobre "O Peachbull de Maresias"]

por Adriana
21/2/2007 às
11h46

um tiro certeiro na alma
Sem dúvida, o miniconto, quando bem escrito, é um colírio para o coração. É como os hai-kais: têm que ser perfeitos, com as palavras certas, para dar um tiro certeiro na alma. Parabéns pelo seu texto. Abraço. Adriana

[Sobre "Pequena poética do miniconto"]

por Adriana
21/2/2007 às
11h35

Maravilhoso este texto
Acrescentaria mais um livro ao rol dos que abordam o tema da relação pais/ filhos - O DIA EM QUE MATEI MEU PAI - de Mário Sabino.

[Sobre "O pai e um violinista"]

por Cyntia Zazou
21/2/2007 às
10h43

além do ruído
Os contrastes, as pausas, as inflexões e tudo de que é constituído o silêncio; o prenúncio da mensagem, o instante exato da captura da atenção. Acho que é deste "estar" e "não estar" que vivenciamos, e nos ruídos ordinários onde se oculta tudo o que não é análogo, que se oculta o silêncio. O fundo sonoro numa grande cidade diluí nossa identidade no excesso de informação e rouba da nossa atenção a possibilidade de estabelecer uma relação densa com o objeto observado. Creio que a cena rural também tenha sua cortina de ruídos, com evolução seguramente menos tensa; e ainda assim desorienta. Precisamos aguçar os sentidos para ouvir o silêncio e além do ruído. As mensagens chegam do deserto, da conjunção de estrelas, dos mortos de quaisquer guerras insanas, e o silêncio ecoa questinador e urgente. Estamos alijados pela compreensão imediata do sonoro em detrimento da ausência das palavras. Às vezes choramos e todo o significado se estabelece, noutras nos calamos, eloquentes, num significado vasto e pleno.

[Sobre "Silêncio"]

por Carlos E. F. Oliveir
21/2/2007 às
10h24

a melhor coisa da minha vida
Gabriela, gostei muito do seu texto. Acho que a maior parte das mulheres sente mais ou menos isso que você desabafou. Meu medo era de esquecer de alimentar o bebê, cheguei a sonhar (ou ter pesadelos) com isso. Entretanto tive meu primeiro filho quando estava numa crise conjugal, vivendo em casa separada, e com dois empregos precários, sem carteira assinada. E foi maravilhoso! Foi a melhor coisa da minha vida. Minha segunda gravidez também foi sem planejar e igualmente maravilhosa. Não viveria sem meu trabalho mas também não consigo imaginar uma vida feliz sem meus filhos, com todas as preocupações e alegrias que eles me dão. Desejo que sua experiência seja também muito gratificante e iluminada.

[Sobre "A hora certa para ser mãe"]

por Áurea Thomazi
21/2/2007 às
10h15

Julio Daio Borges
Editor

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