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Quinta-feira, 22/2/2007
Comentários
Leitores

Amor de pai é dogma
Amor de pai é dogma, não carece de explicação. É neste amor que a transitoriedade da vida se extende para alegórica imortalidade; pais matam filhos, sufocam filhos e morrem cotidianamente por eles. Vivem um amor atemporal e eternamente imaturo, o filho vê controle e o pai vê cuidado; o filho vê prisão, o pai se sente inseguro e todos amam um amor verde, frágil e verdadeiro. É preciso atestar a densidade do amor, alguma perda, e algum perdão, alguns porres, algumas porradas; metafóricas ou não. É preciso perder-se e ter um lugar para voltar, braços, atenção, um olhar. Tenho um pai e precisei da paternidade para sorvê-lo, pacífico e tardiamente; tenho filhos que me fragilizam e violam com emoções que não governo e que me desgovernam. Hatoum toca no cerne da paixão e creio que não cobra juízo, não vejo algozes nas dores sem perdão, na ausência extrema, vejo vítimas. É preciso ter amor e alguém para amar. Um amor sem aval e sem litígio; e desejar a dor de não doer no filho, sem sacrifícios.

[Sobre "O pai e um violinista"]

por Carlos E. F. Oliveir
22/2/2007 às
23h32

Concordo em partes
Concordo em partes com tudo o que está sendo dito. Existem muitos comerciais, individuais ou partes de campanha que são muito bons. Enquanto todas as cervejas fizeram a mesma coisa neste verão, sob o meu ponto de vista, a Skol destacou-se. É assim: enquanto muitas campanhas horríveis estão sendo veiculadas, um monte de profissionais indignados com a mesmice tenta desesperadamente aprovar uma campanha diferente.

[Sobre "A nova propaganda anda ruim"]

por Ricardo Prisco
22/2/2007 às
21h37

Gostei tanto que republiquei!
cara Daniela Castilho: gostei muito do teu texto, que republiquei no meu blog, onde publico coisas sobre o tempo, essas coisas... valeu!

[Sobre "2006, o ano que não aconteceu"]

por Eliara Roberta Etges
22/2/2007 às
21h37

Carnaval pra refletir
Todo carnaval tem seu fim... como já dizia aquela música. Concordo quando o colunista fala que as escolas deveriam usar mais criatividade para escolher seus temas. Só espero que pelo menos essa repetição toda tenha servido para fazer alguém refletir sobre os problemas brasileiros e a situação do negro no país! Mas acho difícil, tava todo mundo batucando nessa hora.

[Sobre "Deu samba na Sapucaí"]

por anna
22/2/2007 às
20h40

desejando ter o meu bebê
desejo muito ser mãe, mais o meu esposo não quer por agora e cada vez que entro nesse assunto fico triste demais... estou precisando e desejando ter o meu bebê.. o que devo fazer?

[Sobre "A hora certa para ser mãe"]

por isabel cristina barr
22/2/2007 às
19h22

1ªLei: Visita e serás visitado
O blog tem uma premissa fundamental: você é lido qdo lê, ou seja, se vc costuma ir a outros blogs receberá muitas visitas e por consequência terá muitos leitores, mas se não o faz, ainda que escreva bem e seja conhecido, não terá muitos leitores. É matemático e olha que eu tenho blog desde 2001, só não tenho mais tempo para a política da boa vizinhaça... É por isso que um blog antes de mais nada tem que ser prazeiroso para o próprio autor, fazendo ele visitas ou não, o resto é consequência do seu "modus operandi" ;)

[Sobre "O blog que ninguém lê… "]

por Andréa Augusto
22/2/2007 às
09h21

A perda na essência
Confesso que o título do seu texto me chamou atenção e eu sabia que, se comentasse, falaria menos de Kafka e mais de perdas. Você foi perfeito e eu só acrescentaria coisas como: não é só com a perda física que começamos a envelhecer. A perda tem mil significados e muitos podem ter seus pais vivos e saber que os perdeu, assim como seu amigo. A grande palavra é Perda. Eu, além da perda, os perdi de forma repentina. Meu pai de enfarte fulminante e minha mãe há pouco, atropelada e não importa que eu tenha mais de trinta... Perder os pais em qualquer altura da vida não faz apenas com que comecemos a envelhecer. Na verdade, vai muito além, nos torna adultos da noite para o dia, literalmente, ainda que já o "sejamos". Perder os pais é como perder sua própria casa no sentido mais profundo da palavra. Não se tem pra onde voltar, nunca mais...

[Sobre "O pai e um violinista"]

por Andréa Augusto
22/2/2007 às
09h09

Quanta honra!
Olha eu aí! Soltando os meus monstros no Digestivo Cultural que eu tanto gosto de ler e acompanhar! Quanta honra! Um bom abraço!! ps. Obrigada!

[Sobre "página íntima"]

por circe
21/2/2007 às
23h46

Os perigos da má formação
"Falta ler para escrever"... e como falta. Sou jornalista em Belo Horizonte e sempre tenho contato com estagiários na redação onde trabalho e em outras que já percorri. Confesso ter arrepios com tantos absurdos que encontro até em pequenas notas. Falta tudo: grafia correta, acentuação, concordância (essa é campeã!) e até a conclusão clara de uma idéia. Quando penso que esses serão os jornalistas de amanhã - ou pelo menos terão o diploma - tenho uma mistura de tristeza, pena e revolta. "Tristeza" com a falta de rumo que a educação vem tomando, tanto na escola e como em casa. "Pena" dos possíveis leitores e do próprio pretenso autor. "Revolta" pelo perverso coquetel que essa situação representa. Cansei de ver pautas ridículas, cheias de erros de português, que quando apontados eram rebatidos com o seguinte argumento: "isso não vai ser publicado mesmo". Não quero ser purista, mas acredito que a boa escrita pode conviver em harmonia com gírias e neologismos. Basta tentar. Será possível?

[Sobre "Leituras, leitores e livros – Parte I"]

por Mônica Catta Prêta
21/2/2007 às
22h42

Sentimentalóides, uni-vos !
A palavra ganha mundo no oco da boca ou no branco da folha, não é privilégio de escritor. O uso da palavra te expõe, Maroldi, aos olhos do leitor, não mintas, é a ele que tu te diriges. O ato de escrever aproxima estes dois universos e tu desejas o dele tanto quanto ele anseia o seu. A palavra arrogância trocaria por destemor, temos todos vivenciado a coragem com que te mostras e da forma generosa como se aproximas do leitor, tens mais que identidade, os comentários mostram cumplicidade. Não temas, sejas sentimentalóide; creio que nunca precisastes andar na moda. Não nestas modas. Teu universo, escravo das tuas letras, é o senso e o coração dos seus leitores, todo resto é divagação estéril de quem não se arrisca; teme a reprovação e não ousa a aprovação. Como se isto fosse importante nesta matéria. Bom saber que escrever lhe é orgânico, então encare os bloqueios e faças jus a doce maldição de ser escritor, que aqui destas trincheiras sempre haverão vozes guerrilheiras para vos saudar.

[Sobre "Confissões de um jovem arrogante"]

por Carlos E. F. Oliveir
21/2/2007 às
20h45

Julio Daio Borges
Editor

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