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Quarta-feira, 24/1/2001
Un-real world

Julio Daio Borges




Digestivo nº 17 >>> Enquanto se discute as fronteiras, os perigos e as influências do mundo virtual no mundo real, já existe gente fazendo a volta: pegando da vida (real) e jogando na arte (virtual). É o caso do filme Waking Life, em que uma técnica de animação revolucionária permitiu converter atores e situações filmadas em seqüências de pura computação gráfica. A revista Wired, de fevereiro, dedica uma de suas matérias aos inventores, Tommy Pallota e Bob Sabiston, que participam do Sundance Film Festival, e que pretendem comercializar sua ferramenta através do site da Flat Black Films (www.flatblackfilms.com). Se antes os estúdios (como o Disney) se desdobravam em sofisticados algoritmos para poder reproduzir expressões, trejeitos e traços humanos, depois de Waking Life, não é mais necessário despender milhões em imitações milimétricas e em humanóides clonados: imperfeições já podem ser perfeitamente retratadas, tomando como modelo a própria realidade. Chega a ser filosófico.
>>> Wired
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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