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Quarta-feira, 14/2/2007
Relationships Matter

Julio Daio Borges




Digestivo nº 316 >>> Até há pouco tempo, quando a televisão dava as cartas, acreditava-se que as crianças pulavam da fase dos desenhos animados da Hanna-Barbera, ou do Cartoon Network, direto para a época da MTV e do consumo de música. Hoje na internet, mesmo com a erosão do consumo de mídia(s), surge uma analogia nova nos EUA: se aos 20 anos, o jovem quer fazer amigos, combinar programas e sustentar comunidades virtuais como o Orkut, o MySpace e o Facebook, aos 30, o jovem adulto está a procura de contatos para “alavancar” sua carreira – então surge o LinkedIn. Site ou comunidade para quem quer travar contatos estritamente profissionais, o LinkedIn está experimentando um crescimento significativo na internet dos Estados Unidos. Em pouco mais de 10 anos de Web comercial, será mesmo a reação daquela massa que antes tinha 20 e que agora tem 30? Alguns dos grandes investidores que fizeram o sucesso da internet recente, algo a ver com a Web 2.0, colocaram suas fichas no LinkedIn e projetam 100 milhões de dólares de faturamento anual, logo mais ali. No Brasil, onde o contato físico para fechar um negócio é imprescindível, o LinkedIn está presente, mas não muito – nunca tanto quanto o Orkut, com seus milhões de usuários, suas brigas com o Ministério Público e seus arranjos com a Polícia Federal. No LinkedIn, você se cadastra, procura alguém que deseja contatar; e o site traça, para você, a “seqüência” de contatos para chegar até aquela pessoa. Você explica brevemente por que quer contatá-la, sua mensagem vai sendo encaminhada, contato a contato, até a aprovação final e o contato direto com quem você procurava. Numa sociedade em que as pessoas são sempre as mesmas – a sociedade brasileira –, talvez ninguém precise de mais do que alguns telefonemas (ou e-mails) para chegar aonde quer. O Orkut, assim, se explicaria como um vagar sem direção, de perfil em perfil, em busca da balada perfeita. Será? Convém, no entanto, prestar atenção no LinkedIn – e comprar suas ações quando elas saírem na bolsa.
>>> LinkedIn
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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