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Segunda-feira, 28/7/2008
Novo Pandoro, by João Armentano

Julio Daio Borges




Digestivo nº 375 >>> Depois de uma despedida performática, com direito a último gole de Paulo Mendes da Rocha, choradeira de garçons, queda de movimento atribuída até a ataques do PCC e dívidas estimadas em mais de 1 milhão de reais, o Pandoro encerrou seu primeiro cinqüentenário em julho de 2006. Pouco menos de dois anos depois, porém, em abril deste ano, o arquiteto João Armentano, mais três outros sócios, liquidaram o passivo do Pandoro e reinauguraram o espaço na avenida Cidade Jardim que, agora repaginado, é composto de salão principal, tradicional terraço, lounge (com direito a hostess e wi-fi) e jardim. A decoração remete à década de 50 (freqüente nos bares paulistanos da moda), com pastilhas de porcelana e paredes de madeira escura, caricaturas de habitués como Washington Olivetto e Felipe Massa, e música jazz ao fundo. Para não desapontar os fregueses de outras épocas, e mantendo a tradição de um verdadeiro marco da cidade, foram mantidos o Pastel de Siri, a Coxa Creme, o Balcão Pandoro (bufê de acepipes) e, claro, o drink Caju Amigo (caju em calda, açúcar, gelo e vodca). Conta-se que a resistente Confraria do Caju Amigo veio, toda de preto, velar o velho Pandoro, nas noites de Natal de 2006 e 2007. Hoje, a Confraria pode se espalhar pelo novo balcão de aço inox, assinado pelo designer Sergio Magalhães, que também redesenhou os uniformes do staff e os cardápios. Além da bebida tão famosa quanto a caipirinha, está igualmente de volta seu criador, o barman Guilhermino Ribeiro dos Santos, preparador oficial de mais de 1 milhão de drinks (mais de mil só no Natal de 2005). Edgard Sahyoun, entre os novos sócios, admite que, em 2006, o antigo Pandoro estava "machucado e caído" mas, se depender da sua vitalidade em 2008, o novo Pandoro ainda vai ter muita história pra contar.
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Editor
 

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