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Sexta-feira, 1/8/2008
Digestivo nº 375
Julio Daio Borges
+ de 2300 Acessos




Literatura >>> Nada te turbe, de Susana Pérez-Alonso
Catalina Béjar de Prado é uma mulher madura. Conquistou, em tese, tudo o que queria na vida: dinheiro, poder, amigos. Mas, ao mesmo tempo, Catalina tem problemas com o marido, com a filha, com as dietas e com as academias de ginástica. Catalina de repente percebe que, mesmo sendo bem-sucedida, é infeliz. Subitamente, então, decide ser ela mesma — só que de outra maneira. Catalina conclui que, quando disseram que trabalhar fora, para as mulheres, era uma forma de libertação, não contaram da dupla ou tripla jornada de trabalho. Catalina acredita que as mulheres, como ela, deveriam ter o direito de escolher quem querem ser e o que fazer — mas não têm. Que as mulheres deveriam ter, ao menos, as mesmas oportunidades — mas não têm também. Catalina acredita, ainda, que existe alguém interessado no fato de as mulheres hoje copiarem os comportamentos masculinos que elas sempre criticaram. Catalina também crê que "parir" deveria ser uma opção; nunca, uma obrigação. Mas, ao mesmo tempo, crê que ter marido e filhos — enfim, família — é algo maravilhoso, muito além de qualquer trabalho que se possa arranjar. Catalina crê, sim, em amor verdadeiro; ainda que creia, igualmente, ser difícil encontrá-lo. Catalina acredita que uma criança prefere um abraço a qualquer par de tênis. Catalina conclui que precisa de "abraçoterapia"; que um carinho vale mais que mil palavras — e que gestos assim curam mais que muitos psicólogos. Catalina conclui que séries de cirurgias plásticas e regimes vertiginosos só demonstram uma tremenda falta de amor próprio. Catalina, por fim, crê que a vida nos causa estafa — e que nós deixamos. Catalina pensa que só se vive uma vez e que não temos por que ser tão infelizes ou desgraçados. Catalina é a heroína de Nada te turbe, de Susana Pérez-Alonso, que acaba de sair no Brasil. [1 Comentário(s)]
>>> Nada te turbe
 



Música >>> Cânticos à Rainha do Céu, por Walter Weiszflog
Às vezes vale lembrar que a arte já foi sacra e que, até a Idade Média, não era conhecida a noção de artista. A máxima ambição de um "artista" até o Renascimento era tornar-se santo ou, em outras palavras, alcançar a santidade. O maestro João Maurício Galindo escreve no encarte de Cânticos à Rainha do Céu, de Walter Weiszflog e Selma Asprino, que a música sacra deixa o cotidiano das sociedades européias, nas primeiras décadas do século XX, "quando o homem, materialista e individualista, se torna o centro da vida moderna". Nem tanto à terra, nem tanto ao mar: o homem já era cogitado como "a medida de todas as coisas" desde a Renascença; o individualismo, como praga, é uma reinvindicação tanto política (com o "fim das utopias") quanto religiosa; e o materialismo talvez tenha nascido no século XVIII, com a Revolução Industrial (e, não, no XIX, com Marx). Enfim, controvérsias à parte, merece ser ouvido o álbum de Weiszflog e Asprino, só com peças dedicadas à Virgem Maria, no oitavo CD de uma série inteira voltada à música sacra, desde 2001. Embora o mesmo Galindo enfatize os compositores obscuros, e embora haja mérito na pesquisa de partituras (que abrange até a Biblioteca Nacional), os destaques vão para Beethoven ("O Sanctissima!") e Schubert ("Ich sehe dich in tausend Bildern"). Uma ótima surpresa é "Ave Regina", de Johann Michael Haydn (irmão de Franz Joseph). Chamam a atenção, ainda, Giovanni Battista Martini, o professor de Mozart, quatro peças de Charles Gounod, conhecido das cerimônias de casamento, e um meio deslocado Antonín Dvořák. Editado pela Melhoramentos, o disco é acondicionado num encarte de mais de 50 páginas, com todas as letras, e imagens várias. Se a arte sacra hoje parece limitada às igrejas em que está incrustada, vale lembrar, de tempos em tempos, que os grandes chegaram a praticá-la - e que artistas já quiseram ser santos. [1 Comentário(s)]
>>> Cânticos à Rainha do Céu
 



Gastronomia >>> Novo Pandoro, by João Armentano
Depois de uma despedida performática, com direito a último gole de Paulo Mendes da Rocha, choradeira de garçons, queda de movimento atribuída até a ataques do PCC e dívidas estimadas em mais de 1 milhão de reais, o Pandoro encerrou seu primeiro cinqüentenário em julho de 2006. Pouco menos de dois anos depois, porém, em abril deste ano, o arquiteto João Armentano, mais três outros sócios, liquidaram o passivo do Pandoro e reinauguraram o espaço na avenida Cidade Jardim que, agora repaginado, é composto de salão principal, tradicional terraço, lounge (com direito a hostess e wi-fi) e jardim. A decoração remete à década de 50 (freqüente nos bares paulistanos da moda), com pastilhas de porcelana e paredes de madeira escura, caricaturas de habitués como Washington Olivetto e Felipe Massa, e música jazz ao fundo. Para não desapontar os fregueses de outras épocas, e mantendo a tradição de um verdadeiro marco da cidade, foram mantidos o Pastel de Siri, a Coxa Creme, o Balcão Pandoro (bufê de acepipes) e, claro, o drink Caju Amigo (caju em calda, açúcar, gelo e vodca). Conta-se que a resistente Confraria do Caju Amigo veio, toda de preto, velar o velho Pandoro, nas noites de Natal de 2006 e 2007. Hoje, a Confraria pode se espalhar pelo novo balcão de aço inox, assinado pelo designer Sergio Magalhães, que também redesenhou os uniformes do staff e os cardápios. Além da bebida tão famosa quanto a caipirinha, está igualmente de volta seu criador, o barman Guilhermino Ribeiro dos Santos, preparador oficial de mais de 1 milhão de drinks (mais de mil só no Natal de 2005). Edgard Sahyoun, entre os novos sócios, admite que, em 2006, o antigo Pandoro estava "machucado e caído" mas, se depender da sua vitalidade em 2008, o novo Pandoro ainda vai ter muita história pra contar. [Comente esta Nota]
>>> Pandoro
 

 
Julio Daio Borges
Editor
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