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COLUNAS

Segunda-feira, 12/4/2004
Hilda Hilst
Helena Vasconcelos
+ de 4900 Acessos

Hilda Hilst morreu e com o anúncio da sua passagem chegou a primeira edição portuguesa de uma das suas obras, Cartas de um Sedutor, tornando assim possível o seu descobrimento, a revelação de um corpo de escrita feito de esplendor e estranheza. Embora fosse personagem controversa com estigmas de provocadora, obscena e amaldiçoada, Hilst é um monstro sagrado no Brasil e o seu desaparecimento provocou um pesar genuíno e intenso entre os seus múltiplos amigos e admiradores.

Hilst nasceu em Jaú, Estado de S. Paulo, a 21 de Abril de 1930. O seu pai, o poeta, ensaísta, jornalista e fazendeiro Apolónio Prado Hilst - filho de um emigrante oriundo da Alsácia-Lorena - foi, segundo as palavras da poeta, o seu "único grande amor", aquele a quem ela dedicou Do Amor e cuja imagem atravessa como um anjo meteórico as suas múltiplas páginas mais ardentes. Apolónio tornou-se desde muito cedo um ser emblemático para Hilda, apesar de (ou por causa de) os pais se terem separado logo após o seu nascimento. A mãe, Bedecilda Vaz Cardoso, de ascendência portuguesa, levou-a consigo e ao meio irmão Ruy Vaz Cardoso, filho de um casamento anterior, para Santos, onde Hilda passou os primeiros anos de vida. Foi aos quatro anos que recebeu a primeira visita do pai, ao qual, no ano seguinte, foi diagnosticada uma esquizofrenia paranóica. Foi aos sete anos, quando ingressou no Colégio interno Santa Marcelina em S.Paulo que a mãe lhe revelou a doença e a situação do pai, entretanto internado num hospício. Em 1945 mudou-se para um apartamento com Marta, a governanta, e iniciou estudos na área dos clássicos na Escola Mackenzie onde conheceu Gisela Magalhães, futura arquitecta e amiga de toda a vida. Foram tempos de preparação, de descoberta: visitou o pai na Fazenda Olhos d'Água em Jaú e em Carta ao Pai escreveu mais tarde, lembrando o encontro: "Só três noites de amor, só três noites de amor", implorava o pai, sim, o pai, ele nunca fizera uma coisa como essa, sim, era Jaú, interior de São Paulo, um dia qualquer de 1946, sim, a filha deslumbrante, tremendo em seus 16 anos, sim, o pai a confundia com a mãe, a mão dele fechada sobre a dela, sim, o pai a confundia com a mãe, a confundia, sim?..."

Aquele desejo intenso, o grito desesperado de um homem que via nela a imagem de um amor perdido nas sombras da solidão e da demência, o objecto de um sonho mau teve um efeito devastador e simultaneamente libertador do seu ardor poético. De volta a S.Paulo matriculou-se na Faculdade de Direito e deixou-se envolver pela vida boémia e artística da capital. Hilda era de uma beleza assombrosa e despertava inúmeras paixões com o seu temperamento que contrariava as regras da boa sociedade paulista. A cidade fervilhava de actividade artística e Hilda a todos encantava com a sua fogosidade e descomprometimento. Vinicius de Moraes foi um dos poetas que se deixaram arrastar pelos encantos dessa jovem que parecia conter toda a essência da mulher e da escritora. Nos anos que se seguiram publicou os seus primeiros livros, Presságio (1950) e Balada de Alzira (1951) e foi escolhida, entre os alunos da sua Faculdade para saudar Lygia Fagundes Telles, quando esta lançou o livro de contos O Cacto Vermelho no Salão de Chá da Casa Mappin onde decorria, também, uma homenagem à poeta Cecília Meirelles. Hilda e Lygia tornaram-se amigas e este encontro (1949) que antecedeu por pouco tempo a sua estreia como autora pode ter influenciado a jovem, embora seja quase certo que Hilda já estava segura das suas opções, pelo menos no que diz respeito à escrita. Aliás, Lygia Fagundes Telles recorda-se que Hilda se apresentou da seguinte forma: "Sou poeta."

A mulher deslumbrante em que se tornara passou os anos seguintes numa vertigem de amores turbulentos que faziam parte de uma vida social intensa. Apesar de ter terminado a Licenciatura em Direito e de ter trabalhado num escritório de advocacia, cedo compreendeu a sua feroz incompatibilidade com uma carreira dedicada às leis. Optou por viajar, primeiro para a Argentina e Chile com uma amiga Théa Müller Carioba e depois, em 1957, para a Europa, novamente com amigas. Permaneceu seis meses em Paris, namorou com Dean Martin e tentou conquistar Marlon Brando, fazendo-se passar por jornalista. De volta ao Brasil continuou a sua vida de contacto com o mundo artístico. Publicou poesia, Roteiro do Silêncio e Trovas de muito amor para um amado senhor que chamaram a atenção de gente da MPB que andava às voltas com as cadências de sambas e novas arremetidas da música brasileira. O primo de Hilda, José António de Almeida Prado compôs "Canção para Soprano e piano" mas foram cantores populares como Adoniran Barbosa e Gilberto Mendes que foram buscar a sua inspiração aos versos meio tristes e sensuais de Hilda. Barbosa vinha do popular bairro italiano de Bexiga em S. Paulo e tornara-se famoso pelas cantigas que celebravam na rádio a vida da gente da rua. A sua carreira levou-o ao contacto com intelectuais como Hilst e o fascínio que ela exercia levou-o a compor sambas-choro a partir de textos da autora, tais como "Quando te achei" e "Quando passas por mim". Mendes, que compôs a peça Trova I era diferente, um erudito que estudara no Conservatório de Santos, fora discípulo de Villas-Lobos e estudara composição na Europa com Henri Pousseur, Pierre Boulez e Stockhausen. Esta referência tem importância para entender como o canto de Hilst impregnava os vários sectores artísticos do seu país, fascinando todos os que com ela privavam. Anos mais tarde em Alcoólicas (1990) escreverá: "É crua a vida/ Alça de tripa e metal/ Nela despenco: pedra mórula ferida/É crua e dura a vida. Como um naco de víbora." Um reflexo, talvez, da sua insatisfação nesse momento, simultaneamente embriagador e perigoso.

A partir de 1962 operou-se uma mudança na vida de Hilda. A consagração surgiu com o Prémio Pen Clube de S. Paulo. Frequentava o Clube dos Artistas onde se reunia a inteligentsia da cidade e onde conhece o físico nuclear e crítico de arte Mário Schemberg, um homem de esquerda que ela chegou a esconder em sua casa quando ele se encontrava em perigo de ser preso por oposição à ditadura militar. Mas foi o seu amigo, o poeta português Carlos Maria de Araújo que lhe ofereceu um livro que mudou o curso da sua existência. Tratava-se de Cartas a El Greco de Nikos Katantzakis, uma obra que a impressionou tão fortemente que a levou a tomar a decisão de abandonar S. Paulo. Conheceu o escultor Dante Casarini, com quem se casou alguns anos depois, e com ele refugiou-se na Fazenda S. José, em Campinas, iniciando nessa propriedade que pertencia a sua mãe, a construção da futura Casa do Sol, onde viveu o resto dos seus dias. Em 1966 morreu-lhe o pai e a sua vida virou-se inteiramente para a escrita e para os amigos que a visitavam e passavam largas temporadas em sua casa. Em 1967 iniciou a sua produção teatral, onde se incluem A Empresa (A Possessa) e O Rato no Muro, As Aves da Noite, O Verdugo, A Morte do Patriarca. Escrevia na recentemente construída "Casa da Lua", uma outra habitação na praia, onde passa algum tempo, sempre rodeada de seus muitos cães e gatos que sempre a acompanharam até à morte. Em 1970 publicou o seu primeiro livro de ficção Fluxo-floema, reconhecido como obra totalmente inovadora, e dedicou-se durante uns anos à pesquisa - instigada pela leitura de Telefone para o Além do pesquisador sueco Friedrich Jurgenson - de sons (vozes) inexplicáveis para a ciência que ela registava num gravador. Comunicou as suas descobertas aos Físicos César Lattes e Newton Bernardes, ambos seus amigos. E continuou a escrever, sucedendo-se as publicações e os Prémios. A sua poesia evoluiu para uma linguagem simultaneamente metafísica e sensual feita de fúria e de ternura magoada. Quando, numa das raras entrevistas que deu lhe perguntaram se a sua Poética sempre foi a do desejo, Hilda respondeu: "Daquele suposto desejo que um dia eu vi e senti em algum lugar. Eu vi Deus em algum lugar. É isso que quero dizer". Mas, para a poeta Deus era, também, um "sádico imperfeito" que lhe proporcionava epifanias deslumbrantes e as maiores torturas. Essa ânsia que perpassa os seus versos feita de corpo, carne, dor e poder delirante dos sentidos é sempre atravessada por uma persistente dúvida filosófica sobre o Tempo, a Morte, o Amor, o Medo e a Angústia. A sua reflexão passava pelas meditações taoistas, pelos labirintos das ficciones borgeanas e pelas visões miltoneanas, enquanto se deslumbrava com a lírica camoneana do amor. Ela procurava um "silêncio" no meio do tumulto e a escrita era um "trabalho" - como ela própria lhe chama - que consubstanciava essa refrega. Alcir Pécora, que prefaciou as reedições (iniciadas em 2001) da obra de Hilst, escreveu: "A elocução hilstiana passa pelos lugares poéticos do tempus fugit e do ubi sunt. mas não são eles que articulam os principais sentidos dos cantares. Nestes, o tempo do efémero revela tinturas de sangue; presságios de golpes dolosos, instrumentos de corte, alusões a tortura.; tensionam e assombram o lugar que nunca é ameno. Tal é o campo de batalhas do Ódio-Amor, assentado em vasto repertório da tradição lírica ibérica. Pode-se tentar defini-lo como um desejo de sublime que esbarra com outro, cego, furioso, que é, também, por vezes, arquitecto de armadilhas, emboscadas e redes". (Cantares, Globo, 2002).

"Se não fosse a morte, quem sabe não teríamos o nosso sexo assim como ele é, nosso sexo seria uma flor azul belíssima sobre a fronte", escreveu Hilda. Em 1985 divorciou-se de Dante Casarini que, no entanto, continuou a viver na Casa do Sol, amigo eterno e cúmplice. Hilda bebia, escrevia e continuava a publicar a um ritmo intenso. Em 1991 conheceu o escritor e crítico literário Edson Costa Duarte (que prontamente se mudou para a Casa do Sol) e, em 1994, ganhou o Prémio Jacubi. No mesmo ano os seus Contos de Escárnio foram traduzidos para francês, pela Gallimard. Em 1995 o Centro de Documentação do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp adquiriu o seu arquivo pessoal e, em 1999, Hilda inaugurou sua página na Internet, idealizada pelo amigo escritor e crítico Yuri Vieira Santos.

Durante os últimos anos, Hilda gostava de ver novelas (apesar de dizer detestar o "pieguismo"), passava o tempo com os seus múltiplos animais e sofria de uma esquémia cerebral. A cultura popular apoderou-se da sua figura excêntrica e a reedição em 2000 de Cascos & Carícias, um volume de crónicas, tornou-a acessível a um público mais vasto que se divertiu com o seu humor corrosivo e sua inteligência sarcástica. "In dog we trust" foi uma das suas divisas que ficou a marcar um imaginário burlesco, tão acutilante como um bisturi que destruía de vez os lugares comuns de uma maioria bem pensante. "Livrai-me, Senhor, dos abestados e atoleimados" assim termina A Obscena Senhora D. Um perfeito epitáfio para Hilda Hilst, senhora de muitos cantares e de liberdade na Terra. Mas foi ainda o pai que lhe disse, um dia: "A perfeição é a morte".

Nota do Editor
Texto gentilmente cedido pela autora. Publicado originalmente na Revista Storm, editada por Helena Vasconcelos em Portugal. (Foi mantida intacta também a grafia original.)


Helena Vasconcelos
Lisboa, 12/4/2004

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