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Segunda-feira, 18/5/2009
Play.fm, a sua nova rádio

Julio Daio Borges




Digestivo nº 416 >>> Depois da Last.fm, que era a última FM (depois que o rádio também morreu), não parecia haver muito mais novidade no horizonte. O site Last.fm estendia o conceito de rede social à música, onde cada um poderia abrir um perfil, baixar seu player (ou ouvir no próprio site) e ter sua biblioteca sonora à disposição (inclusive para aproximação de membros através do gosto em comum). O Play.fm, aparentemente, dá um passo atrás: não são os usuários que abrem um perfil e montam sua "musicoteca", disponível para audição (como se fosse uma "rádio") — são DJs, profissionais, que fazem o upload de seus sets no site, disponibilizando-os para um grande audiência, bem como para outros profissionais do mercado da música. Usando uma analogia do tempo do rádio, seria como se os seus disc jockeys, programadores ou mesmo DJs favoritos disponibilizassem suas sequências de músicas para você escutar e, até, comprar. Como o Play.fm trabalha com streaming, o ouvinte coloca para tocar, mas não pode "baixar" de lá. Os mesmos sets, que podem ser ouvidos, estão disponíveis em sites de venda de música — oferecendo aos DJs do mundo inteiro uma nova forma de remuneração. Se você leu até aqui e acha que os sets são aqueles de sempre, de "música eletrônica", vai se surpreender quando encontrar sequências inteiras de jazz, música brasileira ("brazil") e até o que chamam de freestyle. A qualidade do som é a melhor possível e o streaming, mesmo para conexões oriundas do Brasil, permite audição sem sobressaltos. Reinventar a FM pode não parecer uma ideia muito original, a princípio, mas o Play.fm conseguiu realizá-la com maestria, o que pode ser uma novidade, sim.
>>> Play.fm
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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