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Sexta-feira, 22/5/2009
Digestivo nº 416
Julio Daio Borges
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Além do Mais >>> A cabeça de Steve Jobs, de Leander Kahney
Quando alguém do seu lado vier lamuriar sobre não existirem mais gênios na nossa época, você pode citar Steve Jobs. Jobs provocou tantas revoluções quanto Miles Davis e Pablo Picasso. Jobs e Wozniak fundaram a Apple, no final dos anos 70, e começaram a revolução do computador pessoal (antes da IBM). Jobs, fora da Apple, criou o estúdio de animação que revolucionou Hollywood, a Pixar (adquirido recentemente pela Disney). E Jobs, de volta à Apple, lançou o aparelho eletrônico que está prestes a se tornar o mais vendido na história (superando o walkman da Sony), o iPod. Sem contar outras revoluções — menores? —, o Macintosh (o primeiro com interface gráfica e mouse), o iTunes (também chamado redentor das gravadoras) e o iPhone (redentor das telefônicas pós-VoIP). Steve Jobs tem defeitos, claro: é centralizador (o que lança dúvidas sobre o futuro da Apple); é intolerante (só está interessado em inteligências de três dígitos); e é obsessivo (em tempos de "don't worry, be crappy" — quando pouca gente liga para a perfeição). Steve Jobs — dizem — não gosta de se expor (tem acesso direto aos melhores profissionais); não liga para dinheiro (porque sempre teve muito, ou nada); e não liga para bens materiais (é budista, e vegetariano). Mesmo assim, Leander Kahney escreveu um livro inteiro sobre o método de trabalho de Jobs, complementando, óbvio, com sua personalidade e um pouco de sua vida pessoal. E, assim como o iPod e o iPhone são, ao mesmo tempo, best-sellers e uma vitória da tecnologia e do design, A cabeça de Steve Jobs é um livro obrigatório e, ao mesmo tempo, está na lista de "mais vendidos" (sem ser autoajuda ou jabá). E então: você vai continuar ouvindo que não existem mais gênios na nossa época ou vai preferir contra-argumentar, lendo Kahney sobre Jobs? [2 Comentário(s)]
>>> A cabeça de Steve Jobs (Leia o 1º capítulo)
 



Imprensa >>> Amazon convida blogueiros para o Kindle
Enquanto a Economist desfere um novo golpe sobre os jornais, o New York Times estuda fechar seu site e Murdoch ameaça acabar com a festa do conteúdo aberto da News Corp, a Amazon tenta fazer uma média com o novo Kindle DX (supostamente concebido para vender assinaturas de jornal) enquanto acena com mais uma possibilidade de remuneração para os blogueiros (seus leitores pagariam assinaturas mensais, como as de um jornal). No Brasil, jornalistas de papel oscilam entre perder a cabeça (e atacar a nova mídia por causa de sua própria falência) e tentar entender o que está realmente acontecendo (porque também não adianta mais fingir que nada está acontecendo). Especialistas, assim como a Economist, afirmam que o Kindle DX não vai ressuscitar os jornais, da mesma forma que o iPod (e o iTunes) não ressuscitaram as gravadoras. Também alertam que a crise dos jornais não vai passar quando esta crise econômica acabar — a crise dos jornais é anterior e não pode ser revertida com subsídios governamentais (afinal, como a própria Economist reconhece, jornais sustentados pelo governo são, como bem sabemos no Brasil, uma contradição em termos). Os blogueiros — que não precisam inventar nenhum modelo de negócio, porque nunca precisaram de um para subsistir — estão numa posição favorável, com a ascensão do Twitter (um microblog, que ultrapassou New York Times e Wall Street Journal em abril), e, agora, com esse aceno da Amazon. Estima-se que os blogueiros vão receber 0,6 dólares, ou aproximadamente 1,2 reais, por leitor-assinante. Leitor-blogueiro: multiplique sua audiência e veja se compensa... (O Kindle já aceita blogueiros de fora dos EUA, embora, para receber o pagamento, seja um pouco mais complicado...) [1 Comentário(s)]
>>> Kindle Publishing for Blogs
 



Internet >>> Play.fm, a sua nova rádio
Depois da Last.fm, que era a última FM (depois que o rádio também morreu), não parecia haver muito mais novidade no horizonte. O site Last.fm estendia o conceito de rede social à música, onde cada um poderia abrir um perfil, baixar seu player (ou ouvir no próprio site) e ter sua biblioteca sonora à disposição (inclusive para aproximação de membros através do gosto em comum). O Play.fm, aparentemente, dá um passo atrás: não são os usuários que abrem um perfil e montam sua "musicoteca", disponível para audição (como se fosse uma "rádio") — são DJs, profissionais, que fazem o upload de seus sets no site, disponibilizando-os para um grande audiência, bem como para outros profissionais do mercado da música. Usando uma analogia do tempo do rádio, seria como se os seus disc jockeys, programadores ou mesmo DJs favoritos disponibilizassem suas sequências de músicas para você escutar e, até, comprar. Como o Play.fm trabalha com streaming, o ouvinte coloca para tocar, mas não pode "baixar" de lá. Os mesmos sets, que podem ser ouvidos, estão disponíveis em sites de venda de música — oferecendo aos DJs do mundo inteiro uma nova forma de remuneração. Se você leu até aqui e acha que os sets são aqueles de sempre, de "música eletrônica", vai se surpreender quando encontrar sequências inteiras de jazz, música brasileira ("brazil") e até o que chamam de freestyle. A qualidade do som é a melhor possível e o streaming, mesmo para conexões oriundas do Brasil, permite audição sem sobressaltos. Reinventar a FM pode não parecer uma ideia muito original, a princípio, mas o Play.fm conseguiu realizá-la com maestria, o que pode ser uma novidade, sim. [Comente esta Nota]
>>> Play.fm
 

 
Julio Daio Borges
Editor
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