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Quarta-feira, 16/5/2001
O último a sair que apague a luz

Julio Daio Borges




Digestivo nº 32 >>> Depois de muita balbúrdia e uma miríade de informações desencontradas, Fernando Henrique Cardoso resolveu vir a público, nessa sexta-feira, para fazer o mea-culpa do Governo Federal. Ele vai dizer que não sabia, que não foi informado, que os relatórios omitiam a real situação do setor elétrico no Brasil. Independentemente de se apontar culpados, se não forem tomadas medidas drásticas, a base governista inevitavelmente enfrentará sua maior crise política, impedindo a eleição de seus candidatos em 2002. Já o Brasil, está ameaçado de vivenciar um caos econômico tão grande quanto o da crise cambial de janeiro de 1999 (senão maior). O que resta à sociedade? Pagar a conta. Detalhes técnicos à parte, balanceadas as projeções pessimistas e otimistas, fala-se num corte diário, de 2 a 4 horas, de junho até novembro. Em meio a CPIs (de considerável importância, diga-se) e pizzas (dos mais diversos tamanhos), a opinião pública ainda não parou para pensar o que significa desligar o país da tomada, nos próximos 6 meses.
>>> O Estado de S. Paulo
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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