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Sexta-feira, 17/5/2002
Don't panic, eat organic

Julio Daio Borges




Digestivo nº 82 >>> Em meio à miríade de siglas classificatórias dos alimentos (light, diet, integral, natural), algumas empresas têm literalmente pelejado para divulgar produtos ditos orgânicos. Qual a diferença [a maioria deve se perguntar]? Os “organicos” são provavelmente os únicos produzidos sem defensivos químicos ou fertilizantes minerais industrializados. Além disso, a certificação desses alimentos só ocorre se a empresa que os produz não alterar o equilíbrio ecológico do ecossistema em que atua, exercendo também um impacto social e econômico positivo sobre a comunidade. [Essa terminologia lembra um pouco a certificação ISO; a diferença é que não fica só no discurso.] Muitos brasileiros não sabem, mas no interior de São Paulo está instalado o projeto que lidera a produção de açúcar orgânico no mundo: o Projeto Cana Verde, da marca Native. São mais de 20 países consumindo o açúcar da Native, que se divide entre “claro” e “dourado”, dependendo da quantidade de mel de cana armazenado entre os cristais. A empresa está tão empenhada em difundir a cultura orgânica que tem promovido verdadeiros workshops culinários nos supermercados; tendo inclusive contratado ninguém menos que Wilma Kövesi, para desenvolver receitas de bolos, geléias, molhos e pães a partir do selo Native. Além do açúcar, a marca tem apostado no café, o primeiro sem aditivos químicos no Brasil, apresentando-se nas formas: moído, em grãos e solúvel. O preço é um pouco mais elevado que o normal, mas o sabor e a aparência não deixam nada a dever aos equivalentes “aditivados”. É talvez o investimento que cada um faz por um planeta mais verde, e menos cinza.
>>> Native - Projeto Cana Verde - Receitas
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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