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Terça-feira, 29/5/2007
Comentários
Leitores

Escreves e isso basta
Marcelo, gostei do que escreveste. Por isso, me aventuro a tecer alguns comentários sobre o que li. Onde está o problema? Não existe problema. Que é o texto literário, senão essa mistura de ficção e realidade, lembranças e relembranças? Não há mistério. Escreves e isso basta. É verdade, porém, que, em algumas vezes, bate essas incertezas, e o escritor acaba se complicando, mas isso faz parte da "coisa". Manuel Bandeira nos ensina, afirmando que há poemas pefeitos, mas não há poetas perfeitos. Acho que isso caminha um pouco em direção ao que tens em mente. Teu texto será perfeito, a partir do momento em que te libertares do medo de escrever. Em literatura, não há idéias preconcebidas. É tudo questão de momento, quando elas vão surgindo e vamos colocando essas idéias para fora, por mais absurdas que elas - em um primeiro momento, possam parecer. Veja Gabriel García Marquez, por exemplo. Espero ter contribuído com esse debate. Um grande abraço.

[Sobre "Sobre escrever"]

por Américo Leal Viana
29/5/2007 às
11h39

preguiça ou desonestidade
"Repare que, sem exceção, os seus argumentos estão incorretos ou no mínimo duvidáveis." Se é tão claro assim, aponte quais argumentos. E por quê? "Você, ao se olhar no espelho, acha-se realmente mais bem preparado do que quase todos os outros brasileiros para o ensino superior?" Acho. "Seria a prova de química do vestibular indicador irrefutável da inteligência de uma pessoa, ou de seu senso crítico?" Alguma sugestão alternativa? "Ou não seria isso prova de que você estudou em escola particular?" Ou seja, nos dias atuais, quem teve uma boa educação? Sim, é isso mesmo. "Geneticamente, a nossa estirpe deve ter sido favorecida, não é isso? Não é isso que você ia dizer?" Não, nem passou pela minha cabeça, embora lendo este tipo de mensagem seja difícil negar que existam pessoas desfavorecidas intelectualmente. E repare que você não justificou nada, nem tentou, nem ao menos tentou convencer. É preguiça demais. Ou desonestidade.

[Sobre "Exceção e regra"]

por Eduardo Mineo(Bloom)
29/5/2007 às
10h19

reciclar é um absurdo
Em relacao ao seu segundo ponto, aonde os rios estao cheios de lixo e ninguem fala nada sobre esta lixarada, achei interessante voce mencionar reciclagem. Ate hoje nao consigo entender como nos, seres humanos, nos deixamos levar pela ideia de reciclagem, sabendo pois para derreter os plasticos vamos poluir o ar com um veneno pior do que se deixassemos eles intactos. Para retirar a tinta que foi usada pra imprimir o jornal, vamos poluir nossos rios 10 vezes mais do que se deixassemos como estao, mas mesmo assim as pessoas nos enganam dizendo que reciclagem e' bom porque reaproveitamos as coisas. Eu ainda acho que reciclagem e' um absurdo. Desculpe, me mas a tinta que sai do jornal nao pode ser re-usada e tem mais toxicos quando dissolvida e misturada com a agua e jogada na natureza. Vamos acabar com esta falsidade e vamos usar vidros como faziamos antes (com as garrafinhas de coca-cola). Nao me enganem... que eu nao gosto!

[Sobre "Quatro verdades inconvenientes"]

por Milton Laene Araujo
29/5/2007 às
10h06

Um pingo num i (parte final)
Ou não seria isso prova de que você (assim como eu, para ser honesto) estudou em escola particular? Você certamente responderá, do alto de seu direitismo, que é a melhor maneira que encontraram para fazer a seleção, não cabe todo mundo na USP, e que você se deu bem. O mundo é seu. Respondo eu: de fato, Moisés recebeu as instruções para o nosso vestibular diretamente de Deus, há milhares de anos - e assim sempre se fez, sempre se fará. Apenas existe a coincidência de que pessoas como nós dois tenhamos nos saído melhor. Geneticamente, a nossa estirpe deve ter sido favorecida, não é isso? Não é isso que você ia dizer?

[Sobre "Exceção e regra"]

por Víktor Waewell
29/5/2007 à
01h23

Um pingo num i (parte 1)
Eduardo, vou dizer com bastante serenidade, tentando não ser rude. Veja bem: você discorre sobre uma dúzia de assuntos polêmicos no seu texto sem nenhuma cautela, muito embora sejam claramente assuntos de que você possui domínio apenas parcial. Um estudante, é o que você é, não se esqueça. Se houvesse dito essas coisas num bar, não haveria problemas, mas creio ser inaconselhável posições tão extremas a alguém que se expõe tanto e sabe tão pouco (pelo menos ainda, ok?). Repare que, sem exceção, os seus argumentos estão incorretos ou no mínimo duvidáveis, a ponto de configurar erro serem colocados em termos tão extremos. Cuidado com as palavras, meu caro, elas têm vida própria. Mas vou falar só da parte que achei mais grosseira: você, ao se olhar no espelho, acha-se realmente mais bem preparado do que quase todos os outros brasileiros para o ensino superior? Seria a prova de química do vestibular indicador irrefutável da inteligência de uma pessoa, ou de seu senso crítico? (continua)

[Sobre "Exceção e regra"]

por Víktor Waewell
29/5/2007 à
01h23

Vontade de ler de novo
Eugênia, seu texto foi lindo. Eu li Huysmans por indicação de Wilde, digamos assim. Nunca imaginei que ele se relacionara com Zola. Tive muita vontade de ler "Ás Avessas" de novo. Abraços do Lúcio Jr.

[Sobre "O romance sobre o nada"]

por Lúcio Jr
29/5/2007 à
01h15

Idade da razão
Um dos grandes benefícios de envelhecer... Chega-se a idade da razão e da iluminação, sobre o que importa e o que não importa. Realmente.

[Sobre "Yo soy la que no buscas"]

por Ram
28/5/2007 às
23h59

Prestação de contas...
Ótimo texto. Eu acho que caímos naquele velho papo de que já se fala faz tempo: não interessa prestar contas porque o dinheiro não é gasto de forma correta... Você não imagina os "benefícios" e as trambicagens que rolam soltas nos campi estaduais e federais, todos patrocinados com dinheiro público. Claro que para aproveitar você tem que fazer parte do corpo politizado, e membro de uma das N associações de estudantes... Desde beber cerveja patrocinado pelo imposto dos outros a viagens e até, pasmem, compra de drogas (coisa que eu já presenciei na UFRJ). O mesmo vale para muitos destes professores, que além de patrocinar obras privadas que não trazem benefício público algum, também usam o dindim público para fazer aquela viagem, para lançar livro em Paris, comprar um sofazinho para sala, e um uisquinho, porque ninguém é de ferro... Por isso a baderna. Esta mesma história acontece em muitas "produções" (cinematográficas) nacionais...

[Sobre "Exceção e regra"]

por Ram
28/5/2007 às
23h56

O jovem, o salão e os livros
LEM, quando eu era criança eu adorava ir a feiras de livros. E lembro claramente que não era o único. Ler é uma grande diversão, e estas feiras são uma oportunidade de ver muitas coisas coloridas, fazer bagunça e ouvir histórias... As coisas de que eu mais gosto até hoje.

[Sobre "No 9º Salão da FNLIJ"]

por Ram
28/5/2007 às
23h50

Estudante tem é que estudar
Na boa? Quando entrei na faculdade eu tentei me "engajar no movimento", mas de tanto ouvir absurdos e conhecer pessoas com uma mentalidade tão pequena, deixei isso pra lá. Mal sabia eu o que estava por vir. Fui profundamente prejudicado por uma greve de estudantes sem razão nenhuma. Sempre fui contra greves, e depois dessa fiquei mais contra ainda. Movimento estudantil, como disse um professor daqui certa vez, tem que ser um só: da sala pra biblioteca e da biblioteca pra sala. Estudante tem é que estudar, e não ficar enchendo o saco dos outros com greve idiota. Parando o trânsito por causa do aumento da passagem, atrasando gente que tem que trabalhar e cuidar da família. Se quer protestar, que proteste direito, sem prejudicar ninguém ou fazer baderna.

[Sobre "Exceção e regra"]

por Rafael Rodrigues
28/5/2007 às
23h20

Julio Daio Borges
Editor

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