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Sexta-feira, 1/6/2007
Comentários
Leitores

Existe um meio novo
Vicente: eu escrevo diários desde adolescente e para mim o blog é mera continuidade dessa prática. Mas, para fugir do egocentrismo, resolvi misturar o formato diário com uma memorabilia dos textos que amigos me indicaram ou das pequenas editoras independentes (uma das quais, a Dez Escritos, até editou um livro meu). Confira. Existe um meio novo, que permite novas interações. Onde vai dar, ninguém sabe... Abraços do Lúcio Jr.

[Sobre "Blogs, livros e blooks"]

por Lúcio Jr
1/6/2007 às
11h02

a questão da reportagem
Adriana, a questão da reportagem, hoje, é talvez a mais debatida nos cursos de comunicação, entre futuros jornalistas e também no mercado - e, engraçado, é talvez a coisa que mais deixa saudade (mesmo naqueles que nunca fizeram reportagem de verdade) no público e na "ralé" das redações. Toda essa "conversação" me interessa e muito, desde os tempos de faculdade, mas precisaria de bem mais que mil caracteres para explaná-la. É bom quando jornalistas se abrem, da maneira como fazes, e contam um pouco do seu dia-a-dia, da sua vida. Desmistifica a profissão, que é tão massacrada, por um lado, e, por outro, tão mal cuidada por uma leva de profissionais (ou pseudo-profissionais). Com mais tempo, talvez compartilhe algumas idéias por e-mail a respeito disto. Abraços

[Sobre "Nunca mais do que a reportagem"]

por Rogério Kreidlow
1/6/2007 à
01h51

Gram e o fim do Los Hermanos
esse segundo CD do Gram está simplesmente perfeito! eu já havia adorado o primeiro, uma verdadeira pérola, um achado após o fim do Los Hermanos... mas este segundo está muito mais elaborado, com letras mais profundas, a instrumentação mais precisa, e o conteúdo existencialista reforçado... pra ouvir muitas vezes seguidas! Junto com outra banda que vem atraindo órfãos do Los Hermanos, "Móveis coloniais de acaju", embora com outro estilo, o Gram se firma como uma das bandas mais criativas do novo rock brasileiro...

[Sobre "Seu minuto, meu segundo"]

por Angelo
1/6/2007 à
00h24

Exercício seminal.
Ana, nada como permitir que a manifestação mais expressiva, literatura, protagonize sua própria relação com seus interessados. Experimentamos os recortes mais diversos de textualidades poderosas, que não cabem em compassos, regras ou estereótipos e o unico julgamento possível é dos próprios julgadores e seus juízos vagos, que as vezes tornam estéreis letrados em fecundos relatores de sentenças. A expressão da literatura é feita pela experiência do leitor e da sua familiaridade com o código, se há nesse exemplo claro a ponte concreta com a oralidade, ora que os normatistas se denominem gramáticos e vivam a língua como fetiche. Literatura é sobretudo registro e quanto mais domínio das possibilidades e dos recursos, maior será a riqueza obtida dentro das leituras possíveis. Que bom que um evento possa ser narrado; viva a oralidade, e que alguns ainda possam se lembrar o que seja narrativa. Um exercício necessário e como tal rico em todas as suas possibilidades. Valeu, Ana.

[Sobre "Conte a sua versão da história, uai"]

por Carlos E. F. Oliveir
31/5/2007 às
21h59

O nome do jogo
Gostei da exposição clara do tema mas acredito que algumas posições, mesmo vindo de Borges, a esta altura escapam da perspectiva. Vejo a crítica como um apoio para o leitor em formação e a superestima corrente ao valor da critica traz um certo vício do mercado. Enquanto o leitor não atinge uma maturidade com os elementos que o enredam na literatura, ele deve sim, ouvir amigos, ler cadernos especializados e ter auxílio sabendo que livros custam dinheiro, ás vezes ganho sem mérito. Acredito até que esta história de ganhar dinheiro nada tenha a ver com escrever livros ou vender livros terá alguma coisa a ver com literatura? Apartado de toda esta questão ficou o leitor que este escritor é desde sempre, e o prazer que esta introspecção trouxe para a sua própria formação. Falamos de blogs e livros, acredito que não, o nome do jogo é mercado; e como escrever é um exercício individual em busca de afirmação, é muito comum alguns tropeços do ego, ainda que adiante se reestabeleça algum equilíbrio.

[Sobre "Blogs, livros e blooks"]

por Carlos E. F. Oliveir
31/5/2007 às
21h37

Dogmas literários e swap
Guga, sempre achei que escritor começasse no leitor, que tornasse escrever necessário e o rigor de escrever com apuro fosse latente. Vejo a disciplina como parte de um compromisso consigo mesmo, em aprimoramento e experimentações. O tanto que já se falou de escritor bom ou ruim, dos aspirantes a escritor; faz parecer uma religião de talento mediunico. Alguns grandes escritores sofrem de uma certa decrepitude dos modelos cosmogônicos em que investiram, então eles ficam repetitivos, perdem de certa forma a capacidade de nos surpreender, mas acredito que isto não os transforme em escritores ruins. Dentro da polêmica alimentada sobre o escritor iniciante, pouco se falou da queda de nível da crítica que celebra uma busca por cânones, é mais fácil. Então que suprimam o sujeito e critiquem textos apócrifos sem referencia pessoal. Escritores jovens ou jovens escritores, não sei... Frequento livros, experimento formas, percebo alguns estilos e reconheço ao menos a ousadia de experimentar.

[Sobre "Escritor, jovem escritor"]

por Carlos E. F. Oliveir
31/5/2007 às
21h08

Sobre o evento...
Ana, o evento no Museu de artes e ofícios é que dia e que horas, por favor?

[Sobre "Livros e letras"]

por juliana
31/5/2007 às
18h52

Sobre pedofilia
é um assunto delicado que temos de tomar cuidado pra não tratar com pieguice e não ceder ao senso-comum (que, como você bem nota, costuma estar comprometido com "a hipocrisia do silêncio social"). é muito negativo generalizar a complexidade desse tema, reduzindo-a à personificação daquele que abusa, muitas vezes pintado como "monstro" ou termo que o valha. o abuso de crianças não começa nas mãos do agressor; não só é socialmente silenciado, como socialmente estimulado - basta ver os programas de auditório em que meninas de quatro anos rebolam de mini-saia para uma platéia que urra e baba. mais, muito mais do que delicado, o assunto é extremamente complexo. mesmo uma afirmação como a de que o abuso de crianças é "uma chaga social de todos os tempos, de todos os lugares, de todas as classes", por mais óbvia que possa parecer, não deve ser dita sem reflexão. pois tal abuso só tem sido assim considerado nas últimas décadas. embora a opressão do mais fraco não seja nenhuma novidade.

[Sobre "Abuso sexual de crianças: do silêncio para a tela"]

por Marcos Visnadi
31/5/2007 às
18h04

Bom texto, sem ser sisudo
Concordo com a Adriana. Na verdade, o Humor mesmo, "de verdade", é sempre inteligente. Não tem um texto do Guga "sério" ou "sisudo" - e ele tira um sarro legal (discretamente), na minhão percepção, de muita coisa, inclusive dos "aspirantes a escritor", o que é um barato. O García Márquez, só pra citar um, também tem um humor fantástico (fantástico mesmo) no jeito de enxergar o mundo (até o Euclides da Cunha tem, ou desperta). Belo texto, abraços

[Sobre "Escritor, jovem escritor"]

por Rogério Kreidlow
31/5/2007 às
16h44

Aula
Ana, nesses pedacinhos de texto revelas o quão instigante, rico, infindável em causos e histórias, é nosso país (esse grande "sertão", afinal). A mudança do foco narrativo é uma aula para muitos "aspirantes". E por mais que a fase dos regionalismos - segundo os livros de História - tenha passado, acho que todas as nossas heranças, nossas muitas heranças, que vagueiam vivas pelo país afora, sempre têm (e merecem) um lugar especial em nossa produção literária. Por acaso, venho fazendo uma releitura de Os Sertões, mais voltada à esta questão da gênese do país. Parabéns por esta "aula". Abraços.

[Sobre "Conte a sua versão da história, uai"]

por Rogério Kreidlow
31/5/2007 às
16h12

Julio Daio Borges
Editor

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