Exercício seminal. | Carlos E. F. Oliveir

busca | avançada
119 mil/dia
2,0 milhão/mês
Mais Recentes
>>> São Paulo recebe show da turnê nacional ‘Metallica Symphonic Tribute’
>>> DR-Discutindo a Relação, fica em cartaz até o dia 28 no Teatro Vanucci, na Gávea
>>> Ginga Tropical ganha sede no Rio de Janeiro
>>> Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania abre processo seletivo
>>> Cultura Circular: fundo do British Council investe em festivais sustentáveis e colaboração cultural
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
>>> Soco no saco
>>> Xingando semáforos inocentes
>>> Os autômatos de Agnaldo Pinho
>>> Esporte de risco
>>> Tito Leite atravessa o deserto com poesia
>>> Sim, Thomas Bernhard
Colunistas
Últimos Posts
>>> Glenn Greenwald sobre a censura no Brasil de hoje
>>> Fernando Schüler sobre o crime de opinião
>>> Folha:'Censura promovida por Moraes tem de acabar'
>>> Pondé sobre o crime de opinião no Brasil de hoje
>>> Uma nova forma de Macarthismo?
>>> Metallica homenageando Elton John
>>> Fernando Schüler sobre a liberdade de expressão
>>> Confissões de uma jovem leitora
>>> Ray Kurzweil sobre a singularidade (2024)
>>> O robô da Figure e da OpenAI
Últimos Posts
>>> Salve Jorge
>>> AUSÊNCIA
>>> Mestres do ar, a esperança nos céus da II Guerra
>>> O Mal necessário
>>> Guerra. Estupidez e desvario.
>>> Calourada
>>> Apagão
>>> Napoleão, de Ridley de Scott: nem todo poder basta
>>> Sem noção
>>> Ícaro e Satã
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Prática de conversação on-line
>>> Fatal: o livro e o filme
>>> Que tal fingir-se de céu?
>>> Publique eletronicamente ou pereça: Ken Auletta na New Yorker
>>> Cabeça de Francis
>>> Jornalistossaurus x Monkey Bloggers
>>> A alma boa de Setsuan e a bondade
>>> A alma boa de Setsuan e a bondade
>>> A alma boa de Setsuan e a bondade
>>> Primavera dos Livros do Rio 2005
Mais Recentes
>>> Teologia da História 606 de Hans Urs Von Balthasar pela Fonte Editorial (2003)
>>> Eu Sou Malala 606 de Malala Yousafzai pela Companhia das Letras (2014)
>>> A Menina Que Não Sabia Ler 1 de John Harding pela Leya (2020)
>>> Arte educação Leitura No Subsolo 606 de Ana Mae Barbosa pela Cortez (1997)
>>> Como Conquistar As Pessoas 606 de Allan & Barbara Pease pela Sextante (2006)
>>> Férias No Castelo Assombrado 606 de Elisabeth Loibl pela Melhoramentos (2012)
>>> Lições de Casa 606 de Cíntia Barbone Oliveira pela Giostri (2019)
>>> A História do Brinquedo - para as Crianças Conhecerem e os Adultos se Lembrarem de Cristina Von pela Alegro (2001)
>>> A Garota quase perfeita 606 de Regina Drummond pela Melhoramentos (2008)
>>> Português Descomplicado 606 de Carlos Pimentel pela Saraiva (2004)
>>> Contos Africanos dos Países de Língua Portuguesa de Mia Couto - Ondjaki - Nelson Saúte e Outros pela Ática (2009)
>>> A Bruxinha Que era Boa e Outras Peças de Maria Clara Machado pela Nova Fronteira (2013)
>>> Simplesmente Charli - Meu Guia para Você Brilhar Sendo Quem é de Charli Damelio - Steph Stilwell Ilustração pela Alt (2021)
>>> Química 1 2 e 3 de Martha Reis pela Ática (2015)
>>> Sangue Magico de Ilona Andrews pela Saida de emergencia (2015)
>>> Machado De Assis E O Teatro Das Convenções de CecíliaLoyola pela Uapê (1997)
>>> Quem Disse Que Eu Não Vou Conseguir? de Marcos Ribeiro pela Moderna (2015)
>>> Para Entender O Brasil de Marisa Sobral pela Alegro (2001)
>>> A Lei Universal Da Atração de Esther E. Hicks, Jerry Hicks pela Sextante (2007)
>>> A Vontade de Crer - Leituras Filosóficas de William James pela Loyola (2011)
>>> Tigana a lâmina na alma livro um de Guy Gavriel Kay pela Saida de emergencia (2013)
>>> Guia Prático De Criação Literária de Moacir C. Lopes pela Quartet (2001)
>>> Biologia 1 2 e 3 de Sérgio Linhares pela Ática (2014)
>>> Peso De Papel de Meg Haston pela Ftd (2019)
>>> Condicionamento Físico 1000 Exercícios de Humberto Escalissio pela Sprint (2000)
COMENTÁRIOS

Quinta-feira, 31/5/2007
Comentários
Leitores

Exercício seminal.
Ana, nada como permitir que a manifestação mais expressiva, literatura, protagonize sua própria relação com seus interessados. Experimentamos os recortes mais diversos de textualidades poderosas, que não cabem em compassos, regras ou estereótipos e o unico julgamento possível é dos próprios julgadores e seus juízos vagos, que as vezes tornam estéreis letrados em fecundos relatores de sentenças. A expressão da literatura é feita pela experiência do leitor e da sua familiaridade com o código, se há nesse exemplo claro a ponte concreta com a oralidade, ora que os normatistas se denominem gramáticos e vivam a língua como fetiche. Literatura é sobretudo registro e quanto mais domínio das possibilidades e dos recursos, maior será a riqueza obtida dentro das leituras possíveis. Que bom que um evento possa ser narrado; viva a oralidade, e que alguns ainda possam se lembrar o que seja narrativa. Um exercício necessário e como tal rico em todas as suas possibilidades. Valeu, Ana.

[Sobre "Conte a sua versão da história, uai"]

por Carlos E. F. Oliveir
31/5/2007 às
21h59 201.65.37.4
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
 
O nome do jogo
Gostei da exposição clara do tema mas acredito que algumas posições, mesmo vindo de Borges, a esta altura escapam da perspectiva. Vejo a crítica como um apoio para o leitor em formação e a superestima corrente ao valor da critica traz um certo vício do mercado. Enquanto o leitor não atinge uma maturidade com os elementos que o enredam na literatura, ele deve sim, ouvir amigos, ler cadernos especializados e ter auxílio sabendo que livros custam dinheiro, ás vezes ganho sem mérito. Acredito até que esta história de ganhar dinheiro nada tenha a ver com escrever livros ou vender livros terá alguma coisa a ver com literatura? Apartado de toda esta questão ficou o leitor que este escritor é desde sempre, e o prazer que esta introspecção trouxe para a sua própria formação. Falamos de blogs e livros, acredito que não, o nome do jogo é mercado; e como escrever é um exercício individual em busca de afirmação, é muito comum alguns tropeços do ego, ainda que adiante se reestabeleça algum equilíbrio.

[Sobre "Blogs, livros e blooks"]

por Carlos E. F. Oliveir
31/5/2007 às
21h37 201.65.37.4
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
 
Dogmas literários e swap
Guga, sempre achei que escritor começasse no leitor, que tornasse escrever necessário e o rigor de escrever com apuro fosse latente. Vejo a disciplina como parte de um compromisso consigo mesmo, em aprimoramento e experimentações. O tanto que já se falou de escritor bom ou ruim, dos aspirantes a escritor; faz parecer uma religião de talento mediunico. Alguns grandes escritores sofrem de uma certa decrepitude dos modelos cosmogônicos em que investiram, então eles ficam repetitivos, perdem de certa forma a capacidade de nos surpreender, mas acredito que isto não os transforme em escritores ruins. Dentro da polêmica alimentada sobre o escritor iniciante, pouco se falou da queda de nível da crítica que celebra uma busca por cânones, é mais fácil. Então que suprimam o sujeito e critiquem textos apócrifos sem referencia pessoal. Escritores jovens ou jovens escritores, não sei... Frequento livros, experimento formas, percebo alguns estilos e reconheço ao menos a ousadia de experimentar.

[Sobre "Escritor, jovem escritor"]

por Carlos E. F. Oliveir
31/5/2007 às
21h08 201.65.37.4
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
 
Sobre o evento...
Ana, o evento no Museu de artes e ofícios é que dia e que horas, por favor?

[Sobre "Livros e letras"]

por juliana
31/5/2007 às
18h52 150.164.101.75
(+) juliana no Digestivo...
 
Sobre pedofilia
é um assunto delicado que temos de tomar cuidado pra não tratar com pieguice e não ceder ao senso-comum (que, como você bem nota, costuma estar comprometido com "a hipocrisia do silêncio social"). é muito negativo generalizar a complexidade desse tema, reduzindo-a à personificação daquele que abusa, muitas vezes pintado como "monstro" ou termo que o valha. o abuso de crianças não começa nas mãos do agressor; não só é socialmente silenciado, como socialmente estimulado - basta ver os programas de auditório em que meninas de quatro anos rebolam de mini-saia para uma platéia que urra e baba. mais, muito mais do que delicado, o assunto é extremamente complexo. mesmo uma afirmação como a de que o abuso de crianças é "uma chaga social de todos os tempos, de todos os lugares, de todas as classes", por mais óbvia que possa parecer, não deve ser dita sem reflexão. pois tal abuso só tem sido assim considerado nas últimas décadas. embora a opressão do mais fraco não seja nenhuma novidade.

[Sobre "Abuso sexual de crianças: do silêncio para a tela"]

por Marcos Visnadi
http://naminhacanja.blogspot.com
31/5/2007 às
18h04 201.52.69.8
(+) Marcos Visnadi no Digestivo...
 
Bom texto, sem ser sisudo
Concordo com a Adriana. Na verdade, o Humor mesmo, "de verdade", é sempre inteligente. Não tem um texto do Guga "sério" ou "sisudo" - e ele tira um sarro legal (discretamente), na minhão percepção, de muita coisa, inclusive dos "aspirantes a escritor", o que é um barato. O García Márquez, só pra citar um, também tem um humor fantástico (fantástico mesmo) no jeito de enxergar o mundo (até o Euclides da Cunha tem, ou desperta). Belo texto, abraços

[Sobre "Escritor, jovem escritor"]

por Rogério Kreidlow
http://rogerkrw.blogspot.com
31/5/2007 às
16h44 201.67.220.247
(+) Rogério Kreidlow no Digestivo...
 
Aula
Ana, nesses pedacinhos de texto revelas o quão instigante, rico, infindável em causos e histórias, é nosso país (esse grande "sertão", afinal). A mudança do foco narrativo é uma aula para muitos "aspirantes". E por mais que a fase dos regionalismos - segundo os livros de História - tenha passado, acho que todas as nossas heranças, nossas muitas heranças, que vagueiam vivas pelo país afora, sempre têm (e merecem) um lugar especial em nossa produção literária. Por acaso, venho fazendo uma releitura de Os Sertões, mais voltada à esta questão da gênese do país. Parabéns por esta "aula". Abraços.

[Sobre "Conte a sua versão da história, uai"]

por Rogério Kreidlow
http://rogerkrw.blogspot.com
31/5/2007 às
16h12 201.67.220.247
(+) Rogério Kreidlow no Digestivo...
 
Reposta (continuação)
Seria esta minha opinião baseada na morfologia? Segundo o Aurélio, existe o uso antiquado do termo “pelo” como aglutinação da preposição “per” com o pronome oblíquo “o” (exemplo: “Padre Antônio Vieira não pudera fazer grandes progressos, pelo não ajudar a memória, rude e pesada”). Talvez esta seja a origem das minhas impressões na interpretação: “pelo” contém essa origem, com carga de pronome oblíquo, transmitindo a idéia de uma situação ativa do suposto sujeito, neste caso o leitor, em busca de uma obra disponível. Já “apenas” não transmite a idéia de quem foi atrás do quê. Este advérbio de intensidade tem a carga exata para o contexto da idéia: “se apenas uma pessoa leu” demonstra a irrelevância da exposição maciça, e também que a validade não pressupõe a publicação. “Subtil” Paralaxe, estaria você “do lado de lá” do Atlântico? Abraço! Vicente Escudero

[Sobre "Blogs, livros e blooks"]

por Vicente Escudero
31/5/2007 às
13h46 200.168.153.132
(+) Vicente Escudero no Digestivo...
 
Resposta (continua...)
Colega "Paralaxe". Sua observação é válida. Entretanto, o trecho do diálogo reproduzido é meramente exemplificativo e, como eu mesmo citei, na linha acima dele: "A conversa foi mais ou menos assim". Essa sua preocupação faria algum sentido se o trecho estivesse completo, terminando uma idéia. Aliás, você não só terminou a idéia como também atribuiu um sentido pessoal. Na entrevista, lembro-me de que Ferreira Gullar, ao dar essa resposta para a telespectadora (despretensiosa, ressalte-se), quis enfatizar a questão da irrelevância da publicação maciça do trabalho diante do processo de criação. Se eu tivesse usado "pelo menos", na minha opinião, estaria transmitindo um sentido no qual o leitor teve que procurar pelo trabalho, uma situação em que o leitor vai até o trabalho que já está publicado... (continua)

[Sobre "Blogs, livros e blooks"]

por Vicente Escudero
31/5/2007 às
13h38 200.168.153.132
(+) Vicente Escudero no Digestivo...
 
a diferença em causa
Amigo Vicente Escudeiro, serve este comentário só para referir uma subtil diferença entre as expressões "apenas" e "pelo menos", pois parece-me que Ferreira Gullar, na sua resposta, pretendia acentuar a validade do que escrevia, independentemente das dificuldades inerentes a um neófito da palavra, pois dava como bem empregue o tempo e o esforço gasto na escrita porque "pelo menos uma pessoa" tinha lido a sua prosa. Creio que "se apenas uma pessoa" leu o que escreveu, ele deveria estar preocupado com a qualidade do seu trabalho, visto que sendo "só uma pessoa" receptora do trabalho literário por ele desenvolvido, ele não poderia considerar que estava "tudo bem...". Este comentário é feito por uma pessoa comum, não literato, e serve "apenas" para referir a diferença em causa, e não para criar polémica ao artigo desenvolvido; "pelo menos" assim o espero...

[Sobre "Blogs, livros e blooks"]

por Paralaxe
http://www.grupo-paralaxe.net
31/5/2007 às
11h48 89.152.14.48
(+) Paralaxe no Digestivo...
 
Julio Daio Borges
Editor
mais comentários

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Livro Dicionário Global Infantil Ilustrado Silveira Bueno da Língua Portugue
Silveira Bueno
Global
(2009)



Out of Orange
Cleary Wolters
Fábrica 231
(2016)



Ditadura À Brasileira: 1964 - 1985
Marco Antonio Villa
Leya
(2014)



Direitos de Cidadania - um Lugar ao Sol
Paulo Martinez
Scipione
(1996)



Prestamistas, Comerciantes e Doutores
Andréa Telo da Corte
Garamond
(2013)



Livro Sociologia Geral
Eva Maria Lakatos
Atlas
(1990)



Lindos casos de Bezerra de Menezes
Ramiro Gama
Espiritualista/ Lake
(1966)



Doze Lições Sobre Freud & Lacan
Geraldino Alves Ferreira Netto
Pontes
(2020)



A essência da vida através da Cabbala
Ahron Lev Ari
Maptone



Sonata ao Luar
Álvaro Cardoso Gomes
Quinteto
(1995)





busca | avançada
119 mil/dia
2,0 milhão/mês