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Quinta-feira, 4/4/2002
Comentários
Leitores

Da poética do auto-cultivo
Gostei muito de seu texto, Evandro. Os dois primeiros paragrafos conduziram-me às paisagens de Gabriel Garcia Marques de uma maneira tal que pude sentir (essa é exatamente a palavra) a textura do sem-fim que o autor, com rara habilidade, trazduz em palavras. Seu texto apresenta, de maneira muito feliz, a complicada arte de estabelecer metáforas. Não é possível olhar para sua idéia de "mergulho revitalizador" com indiferença, afinal, fazer uso de uma introdução de tamanho bom gosto para servir de exata antípoda à mortificante opção hodierna de auto boicote não é para qualquer um. Seu pendor filosófico clássico é bom, embora sugeriria fortemente o diagnóstico de Max Weber da modernidade, onde o indivíduo livre e com capacidade de opção opta por uma jaula de ferro, e as conseqüências para este indivíduo aproximam-no da banalização da vida. Talvez essa situação, conceituada por Georg Simmel como "tragédia" - isto é, quando o indivíduo é o autor da própria desgraça - ganhe contornos analíticos mais adequados e menos generalizantes se confrontada com a idéia de Bildung. Autores separados por vales quase abissais como são Humboldt, Hegel, Gadamer, Kant, Troeltsch e Habermas concordam que Bildung seja a marca da formação do homem alemão por excelência. Weber também, muito embora conceba e defenda a todo custo que Bildung é uma característica estrita e exclusivamente individual, conduzindo a uma idéia mesmo de auto-cultivo. Talvez fosse interessante contrapor as idéias comunitaristas de Bildung com sua concepção individualista se se quisesse ponderar acerca de alternativas para a retirada da humanidade da sua atual roupagem da cultura-contra-si. De todo modo, as duas concepções são teoricamente muito poderosas para pensar, inclusive, se o nó górdio da "falta de sentido que o homem contemporâneo sofre em sua vida" é mesmo a incapacidade de encarar seu passado ou se está localizado em outro ponto. Muito sucesso nas suas investigações sobre o homem.

[Sobre "Passado e Liberdade"]

por Thadeu Silva Filho
4/4/2002 às
14h01

Flutuar em vez de rastejar.
Muito conflitante seu artigo ,mas tenho que concordar que o que foi exposto é de se refletir, pois tenho absorvido textos, debates etc... da esquerda e da direita, ambos tem discursos que vão do inferno ao céu, e muitas verdades são ditas pela ótica de pessoas diferentes. O mundo é triste e alegre o que se procura e flutuar nesse espaço ilimitado de sensações que absorvemos durante nossa existência. O que muitas vezes não sabemos é aproveitá-las.

[Sobre "Passado e Liberdade"]

por Vinicius Brown
4/4/2002 às
10h51

takk
Alexandre, o segredo é... segredo... hehe. Kika, meu "rebanho" estaria terrivelmente incompleto sem você... :) Falando sério, obrigado pelos comentários e elogios. Escreva sempre que quiser e puder.

[Sobre "mariana ximenes nua!"]

por Fabio Danesi Rossi
4/4/2002 às
10h52

Equilibrio
Muito legal seu artigo, eu também já tive vontade de me transformar em uma pessoa zen , quase consegui só não tive sucesso pois o apego ao mundo material é forte , e também prefiro transformar este mundo num lugar mais habitável. Faço agronomia e com isso espero conter elementos desfavoráveis como a fome que se alastra pelo mundo . Penso em usar esta filosofia de meditar somente nas horas que as adversidades do mundo se abatam sobre minha pessoa e nesse momento achar o equilibrio para continuar minha missão para ter um mundo cada vez melhor. Cada um tem uma missão se todos completarem, o mundo será cada vez melhor. Vamos equilibrar tudo em todos os sentidos.

[Sobre "Primeiro de Abril"]

por Vinicius Brown
4/4/2002 às
10h36

Rebanho farto
Ola Fabio...gostei muito de seu texto, ja conhecia outros mas é a primeira vez que comento! Voce me parece ser um Sr. muito inteligente e interessante. Apesar de às vezes eu descordar de alguns pontos de vista seus, gosto muito de acompanhar suas colunas! Beijos, Kika ps. Pelos comentarios nota-se que seu rebanho farto...hahahah

[Sobre "mariana ximenes nua!"]

por Kika
4/4/2002 às
09h30

Aplaudido
Eduardo, venho acompanhando suas colunas e posso dizer que você esta de parabéns. Este seu texto mostra a pessoa modesta e inteligente que você é. Continue tentando, continue escrevendo. beijos, Jô

[Sobre "Apresentação; ou, O prazer foi meu"]

por Jordana Queiroz
3/4/2002 às
21h36

ruído e precisão
Daniela! Esse seu texto me deixou impressionada: mandei pra tudo que é meu amigo! Estava aqui procurando um texto sobre ruído na comunicação (por conta de um projeto de leitura de textos que estou escrevendo) e aí aquele buscador Google me trouxe até aqui. Quanta precisão, atenção, inteligência, e... e, inda por cima, no final tem a Clarice Lispector? Assim é demais. Parabéns! Lúcia

[Sobre "Por favor, leiam até o fim"]

por Lucia Leal
3/4/2002 às
20h24

Moinho indiano
Rafael, acabo de ler a League of Extraordinary Gentlemen, e o seu texto me deu vontade de ler "1963" também- sem falar nos seus outros textos, que eu ainda não li (indesculpavelmente, como percebo agora). Parabéns. Espero que você, ao contrário do Alan Moore, não herde um moinho indiano em Cumberland, nem morra de Desprezo em 1904. Um abraço- Alexandre.

[Sobre "O Canto de cisne dos Super Heróis"]

por Alexandre
3/4/2002 às
18h07

Quicando na área
Ah, Alexandre... Nessa eu estava voltando com o pirão pronto. Até já escrevi sobre a Liga Extraordinária, saca só: http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=47 E depois me diz o que achou.

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Rafael Lima
3/4/2002 às
16h56

Segredo
Fabio, Fabio...Qual é o segredo, Fabio? (É só esperar um pouquinho e a Mariana Ximenes também aparece pra te dizer alô...)

[Sobre "mariana ximenes nua!"]

por Alexandre
3/4/2002 às
16h31

Julio Daio Borges
Editor

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