busca | avançada
84380 visitas/dia
2,0 milhão/mês
Segunda-feira, 16/9/2002
Comentários
Leitores

Evitem sujar o meu tapete
Recomendo aos próximos visitantes que se comportem. E isso não significa concordar com as minhas opiniões. É que eu não tenho tempo nem paciência para responder individualmente aos absurdos que alguns de vocês tem coragem de escrever. E também acho que isso é completamente desnecessário, porque todos eles são, repito, comentários-suicidas, que revelam a ignorância e a imbecilidade do autor no conteúdo delirante e no estilo arrepiante em que são escritos.
Isso é óbvio para os leitores educados, com os quais compartilho os meus pêsames. O resto, remeto novamente ao meu texto; vocês conseguiram comprovar com extraordinária precisão afirmações como esta: os futuros historiadores são, com mais de 20 anos de idade, analfabetos funcionais e alucinados incorrigíveis. Ou então, da próxima vez, por favor: pegaria menos mal se vocês usassem o revisor ortográfico e gramatical de Português disponível no Word. Eu não entendo dialetos tribais utilizados em florestas remotas. Muito obrigado pela compreensão, beijos e abraços,
Eduardo

[Sobre "Festa na floresta"]

por Eduardo
16/9/2002 às
13h02

Cultura Pop
Olá Gian, Legal o assunto tratado, mas tenho algumas opiniões que possa enriquecer um debate neste assunto tão importante. A Cultura Pop NASCEU de um único objetivo CENTRAL, - entrenimento que visa o lucro (ponto final). Esse é o seu fundamento, mas até pode haver algumas vantagens nisso. Na sua produção, esse entretenimento não pode ter uma visão crítica, a não ser se essa for mascarada. Porque não pode ter uma visão critica. Por que não vende em quantidade. A estética POP possui suas fórmulas, e estar precisam usadas. O exemplo é o K.Reaves no Matrix, era preciso um astro do cinema Holly, para passar uma mensagem e vender bastante também. De sua estrutura de fabricação logo nasceu sua concepção de "massa", de homogenização, POP (POPULAR). Por essencia de seu propósito, não busca em seu conteúdo e muito menos em sua forma ser inovadora, crítica ou provocadora. Porém, temos que analisar que a Cultura Pop é só um veículo que o mercado tem em mãos para venda. Se a crítica virar POP, a critica será vendida. Tome como exeplo o RAGE AGAINST THE MACHINE, onde tanto como conteúdo e forma criticam o sistema em que a cultura pop reina descaradamente, e este grupo é tratado pela mesma gravadora que a Madonna, a rainha POP. O que temos em muitas vezes, é a mascaração na estética POP, por uma critica construtiva ou evolutiva. Isto é, usando a forma que chegue a massa, possuindo um conteúdo em entre linhas de maneira construtiva. Isso pode entendido nos quadrinhos comentado, em filmes, nas músicas.... Mas isso não caracteriza a Cultura POP como tal. A CUltura POP pertence à um movimento que acabou de vez com a ARTE, que foi sem dúvida o Pós-modernismo. A arte vem do nada para o nada, tudo é arte, tudo é nada. Apaga-se o teor construtivo, da escola, das tradições. A arte deve ser entendida como um fator solto no espaço e no tempo. E aí surgiu a estética POP. uma estética padronizada, desde Adorno até os dias de hoje. É a maneira de atingir muitos e milhares, de gostos diferentes, de vidas diferentes....é superficial ao máximo, exatamente para atingir um maior número de pessoas. É impossível, dividir Cultura POP,da Indústria- ela é a própria. É a que financia a indústria, principalmente a do entrenimento. Temos que analisar muito bem; o que é Cultura POP e como ela é usada. Existem Produtos POP inovadores? Se exite alguém por traz ditando valores e elementos construtivos usando a estética POP, realmente existe, mas de maneira de conteúdo banal e retroativo.... nunca É de se notar que esses exemplos construtivos são mínimos de um total de produtos POPs vendido no mercado.

[Sobre "Cultura pop"]

por Felipe
16/9/2002 às
11h54


Alexandre: Agradeço a vc por escrever seus artigos aqui no Digestivo. Aproveito para convidá-lo a ler minha coluna em O Indivíduo (www.oindividuo.com), que não é tão boa como a sua, mas faço possível para chegar perto.

[Sobre "Três Idiotas"]

por Martim Vasques
16/9/2002 às
12h23




[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por alessandro
16/9/2002 às
10h59

em resposta ao e-mail 28
desculpe, mas não posso deixar de comentar isso. Primeiro lugar não tenho nada contra a sua pessoa, mas eu discordo total e completamente do que falou nas últimas linhas de seu texto. Não acredito que, sendo aluno de uma universidade de tão alto escalão como a USP, você considere que simplesmente "doar sangue" ou "fazer parte de uma ONG" lhe dá possibilidade de falar. Como ousa falar de "falta de conhecimento sobre a vida" quando, não se está defendendo os EUA, mas criticando os atentados. Certamente, você não aprendeu muito sobre o que quer dizer "vida". Ao que o seu texto deu a entender, e isso é algo que eu tenho infelizmente ouvido muito, é que os americanos são culpados do que aconteceu lá, e "bem feito" para eles. Isso é um absurdo incorrigível - o lugar não se chamava WORLD trade center à toa - pense na quantidade de turistas, de pessoas de outros países trabalhando lá. Veja bem, não quero dizer que o americano valha mais ou menos que qualquer outra pessoa, mas estou tentando mostrar que, apesar do seu (e de outros) aparente ódio pelos americanos (que na minha opinião é um mero reflexo da ingenuidade e inveja que todos que estão "abaixo" sentem), não foi um atentado contra os EUA, mas contra a liberdade em si - parece discurso de americano, mas é verdade - não foram americanos que morreram lá, foram pessoas. E vocês, todos, chamam isso de uma ação contra o "imperialismo" (ainda não engulo essa palavra) norte-americano... O ponto forte do texto foi retratar exatamente o que vocês confirmam com e-mails... que a FFLCH da USP está em decadência sim. Houve uma perda de valores e de capacidade argumentativa muito grande nos alunos de lá. Não se atenha a termos ingênuos e banais como "imperialismo", "Adolf Hitler" e "carnificina contra aqueles que discordam do imperialismo". Caso não saiba, há um acordo entre países que permite certo grau de intervenção bélica de outro país, para evitar outro "Hitler". Claro que você sabia disso... Também, lembre-se de que ninguém pode mandar você fazer uma coisa - você só a faz se quiser. Os EUA sempre lutaram por isso, e se houvesse qualquer coisa do tipo intervencionista, pense em levar para um tribunal lá para ver o resultado. Acho que você se impressionaria. Não quero gerar mais confusão, mas é que me irritei com as útimas linhas do texto, e desandei na escrita. Todo o escrito acima é de minha autoria e opinião, portanto, quem discordar, mande um e-mail para mim, não para o autor, ok? Abraços Chico

[Sobre "Festa na floresta"]

por Chico
16/9/2002 às
09h16

Limites, limites...
Acho que quem começa um email com "E aí, galera" (mensagem 32, lá pela linha 28) imediatamente se desqualifica para dar a sua opinião sobre o que quer que seja.

[Sobre "Festa na floresta"]

por Alexandre Soares
16/9/2002 às
03h51

Minha falha grandiosa
Também tenho que agradecer a visita do Leandro - e o seu uso da palavra "grandiosamente" na primeira linha da sua mensagem. Falhar falho frequentemente, mas me agrada que digam que falhei grandiosamente. Mas, cá entre nós, Leandro - o maior elogio que você pode dizer sobre um escritor é que ele "luta por um povo sofrido"? E quanto ao estilo, nada? Só dizer isso sobre um escritor não é um insulto pior do que qualquer coisa que eu tenha dito dele? Um abraço, e volte sempre - Alexandre.

[Sobre "Três Idiotas"]

por Alexandre
16/9/2002 às
03h02

Mais idiotas
Martim, obrigado pela visita - fico honrado. É claro que essa lista é bem maior do que três ou mesmo três mil pessoas; hoje mesmo (domingo), abrindo o Mais! (ainda tem esse ridículo ponto de exclamação?), fiquei tentado a incluir todos os nomes que ia encontrando. Um abraço - Alexandre.

[Sobre "Três Idiotas"]

por Alexandre
16/9/2002 às
02h58

Um apelo em prol da USP
Prezado Eduardo, Não conhecia sua coluna até há poucos dias e quem me chamou a atenção para seu texto foi meu amigo Evandro Ferreira. Percebi, entre perplexo e maravilhado, que perdi muito tempo não o conhecendo. Agradeço a mais essa dica preciosa do Evandro e aviso você que vou tratar de acompanhá-lo todas as semanas e também de ler suas crônicas anteriores. Eduardo, você mexeu numa caixa de marimbondos. Sou aluno da USP há sete anos (fiz cinco anos de Direito, formando-me em 2000, e estou agora no segundo ano de Economia, campus de São Paulo) e, apesar de tudo, amo aquela Universidade. Amo-a porque tive o privilégio de contar com alguns grandes professores, bibliotecas muito boas e amigos que compartilham comigo a paixão pelo saber e com os quais mantive conversações das mais prazerosas. Mas estou muito preocupado com o destino da USP. Há longo tempo e com poder crescente, uma espécie de aliança ignóbil entre a mediocridade e a politização ameaça a Universidade e avança sobre ela como um tumor. Não são incomuns situações como: a) professores muito piores do que a opinião pública imagina que haja naquela Universidade, geralmente tida como a melhor do País (a vida acadêmica, dos concursos docentes à aposentadoria, infelizmente é muito menos exigente do que deveria ser); b) alunos de nível igualmente baixo, sem ao menos o domínio da língua pátria ou da matemática elementar, não só desabituados como hostis à leitura e à reflexão (e profundamente insatisfeitos com quaisquer exigências dos professores que requeiram essas habilidades), contribuindo para a perpetuação das deficiências de vários cursos (o que demonstra as falhas de um exame vestibular que, geralmente tido como muito difícil, na verdade está longe de ser suficientemente rigoroso); c) a exploração dessas deficiências por grupos políticos que se usam delas para fins inteiramente alheios aos da Universidade. Desejosos de saltar para uma carreira político-partidária após concluírem seus cursos (ou até antes disso), ou ainda de usar a Universidade como laboratório para experiências de táticas revolucionárias, esses grupos (quase invariavelmente esquerdistas - às vezes moderados, às vezes radicais, mas quase todos de esquerda) dominam as organizações de representação de estudantes, professores e funcionários. O debate sobre excelência científica e acadêmica sofre uma indevida politização que dificulta, cada vez mais, a solução das mazelas que a USP sofre. Eu pretendo ser professor e pesquisador da USP um dia e gostaria de poder trabalhar numa instituição que prezasse a qualidade como valor fundamental. Uma Universidade que cumprisse adequadamente seu papel social primordial - que é simples e precisamente o de oferecer aos interessados os meios e o ambiente adequados para a formação de uma elite intelectual madura, no sentido aristotélico do termo. Mas não encontro interlocutores nos Centros Acadêmicos, no DCE ou em qualquer outro órgão ou movimento representativo dos alunos. Eles estão preocupados em fazer da Universidade um trampolim para sua atividade política (freqüentemente revolucionária) e estão envolvidos demais na sua "militância" para se preocuparem com excelência. Eles nem têm uma noção clara dos fins da instituição universitária. Ou, quando a têm, concebem-na como um centro de formação de militantes para a transformação revolucionária da sociedade. Sua obra efetiva, porém, é a transformação da nossa USP em uma floresta, como você notou. O mínimo que deveria ter sido feito, diante de uma infâmia como essa festa em homenagem a Osama bin Laden, era um ato silencioso em memória das vítimas do atentado terrorista, em frente do local da festa e no mesmo horário, com a devida cobertura da imprensa universitária e extra-universitária. No entanto os representantes dos alunos, titulares dos meios e da obrigação moral de organizar uma reação como essa (ou qualquer outra), não querem saber de nada que possa dar a entender que a USP não está "unida" em torno da condenação ao "imperialismo ianque", "culpado pelos atentados". E assim eles se dedicam é à organização de barbáries como essa festa. Apelo a todos os membros da comunidade USP (alunos, professores e funcionários) que não concordam com esse estado de coisas a me escrever. Penso em montar um grupo de discussão para debatermos e refletirmos o que podemos fazer a respeito. Sei que não sou o único a se preocupar com excelência na Universidade. Também sei que não sou o único liberal-conservador que sente desagrado diante do evidente uso político da USP para propósitos de grupelhos esquerdistas. Quem estiver disposto a trocar idéias em torno de uma espécie de "Projeto USP", destinado a restabelecer a excelência e o pluralismo (sim, pois o tal "pensamento único" da Universidade é de esquerda), favor entrar em contato comigo. Antes que a aliança entre a mediocridade e a politização acabe definitivamente com qualquer possibilidade de reação na USP. Meu e-mail é [email protected]. Motivos de escassez de tempo podem dificultar uma pronta resposta - não entendam isso como desconsideração da mensagem, por favor. Uma última palavra, que não consigo sufocar: li várias besteiras (e também, felizmente, muita sensatez) nos comentários acima, mas há pessoas que rompem todos os limites do bom-senso e da civilidade. Como advogado, eu informo a todos os freqüentadores deste Digestivo, os sérios como os engraçadinhos, que aquilo que o tal de Pablo-FFLCH escreveu está tipificado no art. 139 do Código Penal e chama-se difamação. Dá cadeia, de três meses a um ano, e multa. Também gera direito à indenização por danos morais, no juízo civil. E é bom que se saiba que, apesar de ele ter velhacamente omitido seu e-mail, ele não está tão anônimo assim, uma vez que seu TCP/IP está registrado e publicado.

[Sobre "Festa na floresta"]

por Felipe Ortiz
15/9/2002 às
22h05

Chega de blá blá blá.
Péssimo, Eduardo. Acho que você deveria aproveitar este espaço para discutir questões mais importantes, como por exemplo, alternativas de se valorizar nossa história e nossos historiadores, e salientar sua importância na formação do pensamento crítico, propor alternativas para resolver seus descontentamentos com a FFLCH (que representa o extremo do desprezo que vem sofrendo o ensino público brasileiro). Enquanto as pessoas que se julgam superiores (e seu artigo passa a impressão de que você se põe num pedestal)estão reproduzindo atitudes como a sua, nossa história, nossos historiadores, nossa universidade pública estão cada vez mais desacreditados, desvalorizados e sucateados, o povo brasileiro está sem referência (e se alguém viu o filme Cidade de Deus, ou acompanha os jornais pode imaginar quem é a referência atualmente). Não acho que com a sua crítica tosca qualquer coisa possa mudar. Poupe-me de críticas mal colocadas, poucos fatos, e os poucos descontextualizados e deturpados, para que possamos formar uma opinião sobre o tema. Seguindo sua lógica, temos que nos queixar não só dos historiadores, mas também deste jornalismo oco e manipulador, que infelizmente corre o risco de ser a referência dos desavisados. Mariana Leite - Cirurgiã-dentista

[Sobre "Festa na floresta"]

por Mariana Leite
15/9/2002 às
20h34

Julio Daio Borges
Editor

busca | avançada
84380 visitas/dia
2,0 milhão/mês