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Terça-feira, 17/9/2002
Comentários
Leitores

216 Kbytes
Por mais comentários suicidas que postem, os alunos-instituição da USP (e seus defensores) não conseguem esconder as evidências de que não aceitam diálogo. Sempre usam a desculpa de que o colunista foi grosseiro em seu texto, preconceituoso, mal fundamentado etc. Mas até agora só vi todos ignorarem o comentário do Felipe, que até propõe um grupo de discussão. Ninguém quer discutir. E se quer, não quer dar o braço a torcer. E esse pessoal que diz que o Eduardo não tem coragem de encarar um debate cara a cara é muito hipócrita, pois se ele organizasse um seria provavelmente linchado (senão fisica, ao menos verbalmente). Qualquer um que discorde (substancialmente, e não apenas em detalhes) em público dos donos da verdade recebe em troca vaias e a impossibilidade de falar, como aconteceu com Colin Powell na ONU. Tristemente, chegamos a 216 Kb e quase nada de discussão. A página deve estar demorando "décadas" pra carregar nas conexões discadas. A todos os adeptos da verborragia, gostaria de fazer uma sugestão para a próxima vez: que tal pegar alguma idéia do texto e analisar? Ah, já sei, não tem idéia nenhuma no texto, né? Ah, sei...

[Sobre "Festa na floresta"]

por Evandro
17/9/2002 às
11h06

não me faça rir tanto...
Hahaha....neoliberais defendendo o lucro justo e trocando figurinhas...só podia ser entre esses colunistas mesmo!

[Sobre "Capitalismo sob fogo cerrado"]

por cassia
17/9/2002 às
10h10

Coincidência
Coincidentemente, Evandro, acabou de chegar aqui em casa a edição comemorativa do livro de Hazlitt, que encomendei pela Amazon. Estou ansioso para começar a lê-lo. Abração,
Eduardo

[Sobre "Capitalismo sob fogo cerrado"]

por Eduardo
17/9/2002 às
09h46

Respeito
Por ser este tema do meu interesse, estou acompanhando as mensagens e vendo o quanto a falta de respeito é prejudicial ao debate do qual saem idéias e não inimizades ou birras. Vou direto ao ponto: Eduardo (respondo a você por ter sido a sua mensagem ofensiva a mim, diretamente, mas outros, falando contra você, foram igualmente ofensivos), freqüento o lugar de "inimigas do banho e da cera quente" há um certo tempo, e posso dizer sem titubear que há mulheres ali que são assim, posso também dizer que não são a maioria, e não faço juízo de valor quanto a isso. Posso também dizer que num ícone da "civilização" que você tanto prega, a Alemanha, motor da União Européia e berço da moderna filosofia ocidental (isso sem falar da pós-moderna), as mulheres não se depilam, e nem tomam tanto banho assim (não adianta dizer que com o clima elas não transpiram, que isso é conversa fiada). Cuidado com a carga de preconceito que se coloca em cada afirmação. Quem disse que cocar é sinônimo de atrazo? Desde quando o branco europeu está na frente? Se está, por que raios você não se movimenta contra a cera quente e o banho? Preconceito e generalização são inimigos poderosos dos pesquisadores sérios. Os não sérios, esses não se preocupam, interessa meramente a retórica minimamente convincente, mesmo que vazia...

[Sobre "Festa na floresta"]

por Ricardo
17/9/2002 à
01h56

uma crítica inteligente
Caro Julio, Avisada por meu amigo Ruy Castro da sua resenha sobre meu livro no Digestivo, li-a com toda a satisfação que se pode sentir ao se ler uma crítica inteligente, bem feita e bem escrita a um trabalho que me custou dois anos de muuuuuito esforço. Gostei muito mesmo. E por ter gostado tanto, me senti à vontade para chamar a tua atenção para algumas coisinhas: 1. Meu livro é sobre a busca do amor na Internet, e não apenas do sexo. 2. Estão nele tanto os adolescentes plugados quanto os casais de meia-idade querendo acabar com a sua solidão e TAMBÉM o que você chamou de "classe média", que, acredito, seja a turma dos 30 aos 40 anos, talvez. Você diz que há poucos deles, e eu discordo. Há vários. No entanto, eu, que tenho meus 48 anos, me senti cabendo perfeitamente na tua descrição, pois atravessei tanto a era dos bailinhos e dos portões de escola quanto atravesso agora a era dos chats, dos sites, das webcams. 3. Não foi nada fácil fazer as pessoas contarem as histórias, pelos motivos que, aliás, você descreve no primeiro parágrafo do teu texto. Perdi várias histórias quando o livro estava quase pronto. Daí ter ficado mesmo impossível "contemplar todas as possibilidades", embora eu tenha tentado. 4 - Não sei se as análises dos psiquiatras pecam pela incompreensão do veículo Internet. Na verdade, acho que eles, tanto quanto eu, estavam preocupados porque a mídia tem procurado vender a Internet, nos últimos anos, como uma fantástica agência de casamento, onde todos os príncipes e princesas estão à nossa espera. E como eu comprovei que a realidade NÃO é essa, e demonstrei isso, penso que os psiquiatras consultados se preocuparam em alertar as pessoas para não serem ingênuas. 5 - Você diz que eu, frustrada com a Internet, "condeno-a sem apelação". Discordo. Eu digo que está difícil namorar na Internet atualmente, devido ao excesso de mentiras e devido ao fato de que as mulheres teclam buscando amor e os homens teclam buscando sexo fácil. Eu também digo que na Internet você encontra as mesmas pessoas e decepções que encontra nos bares, restaurantes e boates. Para mim, a Internet não é um "mal em si", mas um veículo de comunicação extremamente válido. O que eu lamentei foi que, por enquanto, as pessoas estão usando muito mal esse veículo. Mas eu acredito no ser humano, e penso que esse quadro vai mudar em poucos anos. De qualquer maneira, qualquer autor fica feliz quando vê que uma crítica foi feita sem pressa, com cuidado, contrapondo o que considera pontos favoráveis e pontos desfavoráveis da obra. Fiquei muito feliz com a sua crítica. Já estava e-xaus-ta de ver jornalistas furiosos comigo porque eu OUSAVA contar que cerca de 97% dos relacionamentos tentados na Internet, atualmente, NÃO dão certo -- o que contraria a imensa maioria das matérias que têm saído a respeito. Os colegas esqueceram que eu não me debrucei sobre a Internet por 2 dias ou 2 semanas, mas por 2 longos anos. Você me pareceu entender muito bem esse, digamos, detalhe... Um grande abraço Alice Sampaio

[Sobre "A internet e o amor virtual"]

por Alice Sampaio
16/9/2002 às
23h08

Eduardão, Fofa, Amiguinho
Se tivesse lido direito, Aguinaldo, veria que foi na mensagem que te antecedeu (38) que alguém se mostrou horrorizado com os erros de português dos outros. De minha parte, isso não me impressiona nem um pouco. Me chama muito mais a atenção a turma enrustida que apela pra provocação pessoal, certamente por ser mal resolvida e não conseguir argumentar. Por isso mesmo está claro, meu caro, que não irei ajudar com o teclado a quem só consegue se expressar na base do tratamento de Eduardão, Fofa, Amiguinho. Seu problema, rapaz, é outro. Não tem cura não, mas é altamente respeitável.

[Sobre "Festa na floresta"]

por Helion
16/9/2002 às
20h15

Direito a resposta
Satisfeito.Foi assim que fiquei ao saber que a minha mensagem foi lida , por você Alexandre.Admiro , aqueles que como você , se prestam a reponder às mensagens dos seus leitores.Diferente da legião de comunicadores vaidosos e prepotentes da nossa mídia. Admito ter simplificado , a vida e obra ,do Ferréz.Minha visão sobre o seu trabalho é muito mais emotiva do que analitica, pois está é tarefa sua.Você , Alexandre, pode estar realizado com o prazer do seu trabalho.Aconteceu este imprevisto,talvez. Encontrei críticas , infundadas e até mesmo agressivas ao companheiro Ferréz, não podendo deixar de defende-lo. Espero encontrar aqui um espaço para resposta do Ferréz(direito de resposta), tendo como eixo o valor da sua obra. É preciso ficar claro: A cultura nacional não vive em escritórios refrigerados.Boas-vindas a Literatura Marginal.

[Sobre "Três Idiotas"]

por Leandro
16/9/2002 às
19h52

Não..ruim não...mas evolutivo?
Olá Gian, obrigado pelo pelo retorno. Pode ser que seja uma postura apocalíptica sim, pois ela está embasada no movimento pós-moderno e da indústria. Como dito antes, ela pode ser construtiva e evolutivs, mas só se ela for atrativa para o mercado consumidor.E o mercado evita ivenção e sim quer reivenção...é como se inventasse a roda dia a dia.Essa veinculação com o mercado é que mata a Arte como essencia, e passa então a ser produto. A cultura POP exige essa conversa com o mundo. Tô falando de modo mais generalista, ok? Indico para todos, caso não tenham lido, os materiais na Internet, livros... sobre o movimento pós-moderno, na arte e na sociedade. É muito importante essa leitura. Gian, espero mesmo que a cultura POP traga benefícios para a sociedade, eu adoraria escutar uma Música POP com extrema evolução erudita e cultural. Um grande abraço Felipe

[Sobre "Cultura pop"]

por Felipe Boclin
16/9/2002 às
18h54

Tudo é ruim?
Olá Felipe! Agradeço muito seu comentário. Entretanto, considero sua postura muito apocaliptica. Por que a cultura pop nunca pode ser crítica? Por que nunca pode ser arte? A postura de Adorno e da Escola de Frankfurt como um todo não esconde um certo medo do novo? Uma neofobia? Como Sócrates dizendo que a escrita ia acabar coma inteligência humana porque as pessoas não iam precisar mais usar a memória?

[Sobre "Cultura pop"]

por Gian Danton
16/9/2002 às
18h09

Conselhos de amigo...
1- Para sanar os sintomas imediatos de falta de alegria, amor e tesão, recomendo que você, Eduardo, realize experiências sexuais e lúdicas mais constantes (principalmente com judeus, comunistas, negros e alunos ou alunas da FFLCH - você vai se surpreender...) alternando-as com a participação, ao menos eventual, em rituais e danças exóticas que celebrem a paz entre os homens e o equilíbrio destes com a natureza. 2- Como medicina preventiva, para evitar futuras frustações e desilusões traumáticas, recomendo que você estude um pouco mais (principalmente história e cultura ocidental) antes de sair por aí se gabando por ser muito inteligente, por estudar na melhor faculdade da América Latina, por fazer parte de uma raça superior e civilizada - a quebra da dogmaticidade pode ser muito dolorosa e, no seu caso, quase irreversível. Cumprindo esses dois procedimentos eu acho que você estará revertendo a relação entre as pulsões thanáticas e eróticas de seu corpo em favor da segunda, que aparenta estar muito recalcada e/ou castrada, em detrimento da primeira. Mais do que isso, fará um grande bem à sociedade se conseguir recomeçar seu desenvolvimento racional e emocional daquele ponto em que ele estagnou por acreditar infantilmente na chegada ao nirvana da raça. Nesse momento, será fundamental o auxílio de um espelho e, condição imprescindível, uma profunda sinceridade consigo e com aqueles que ainda ama: será?

[Sobre "Festa na floresta"]

por Danilo (FFLCH)
16/9/2002 às
15h02

Julio Daio Borges
Editor

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