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Quinta-feira, 10/10/2002
Comentários
Leitores

Mergulho às cegas
Hola Júlio! Gostei mto de ver esse tema abordado, visto q já me envolvi em algumas histórias desse tipo, quase todas com final infeliz. Mas não me envergonho de dizer q tava carente, morando longe de casa, com poucos amigos e sem namorado, e acabei mergulhando às cegas em relacionamentos incertos em q um não sabia bem o q esperar do outro e por fim o outro lado roía a corda e eu sofria pra caramba. No entanto, continuo achando válido, mas hj em dia encaro esse tipo de relação sem qq expectativa, e até dei um tempo pra minha cabeça e passei a entrar menos em chats e a me eskivar dos Don Juans de plantão. E acho mesmo q o melhor ainda é o real, poder olhar de verdade pra pessoa e viver algo palpável, do q se consumir em ansiedade e angústia por alguém virtual, cujos sentimentos não temos condições de conhecer de fato. Beijo, parabéns! Anny Camaleoa

[Sobre "A internet e o amor virtual"]

por Camaleoa
10/10/2002 às
15h16

Sobre os blogs
Há poucos sites escritos em português que dedicam algum espaço à reflexão sobre a internet e, entre eles, em menor número ainda os que o fazem com a atenção e isenção do Digestivo. Portanto meus aplausos, e de pé! Having said that... não tendo a tratar a mídia tradicional com a mesma reverência do nosso articulista, Júlio, como a deduzo a partir da crônica "A internet e os blogs". Por outro lado, vejo o fenômeno dos blogs com mais admiração do que a que se depreende da leitura da mesma crônica. Não tenho bola de cristal, mas acho que no futuro os jornais terão "menos" importância relativa, e a disseminação da informação (e sua interpretação) através da internet "mais" importância relativa. Nos Estados Unidos, que inventaram a internet, já há blogs que competem em audiência e credibilidade com muitos jornais, como o site do Matt Drudge, para ficar no principal exemplo dessa tendência. Parabéns pelo texto e, mais uma vez, por abrir espaço para esta oportuna discussão! Um abraço.

[Sobre "A internet e os blogs"]

por Toni
10/10/2002 às
12h08

Breve nota
Concordo que a comunidade blogueira não é afeita à autocrítica e sinto às vezes que existe uma cultura de máfia, vários grupos que se protegem e se divulgam e nos quais é difícil a entrada de uma pessoa nova. A fogueira das vaidades arde pesado e chega a sufocar p/ quem se importa. Mas nem sempre é isso que acontece. Todo mundo sabe que tem blog pra tudo, é uma feira. Tem os descerebrados e os "profissionais". E daí? O importante é as pessoas poderem escrever o que bem quiserem. Mesmo para que meia dúzia leiam. Eu também leio muitas besteiras na grande imprensa, resenhistas sérios de livros que só lêem as orelhas p/ escrever as suas críticas, por exemplo. O resto é lenha para acender a fogueira. Parabéns, você conseguiu. grande abraço

[Sobre "A internet e os blogs"]

por Maira Parula
10/10/2002 às
11h07

Blogs: Brincaderia ou não?
Caro Julio, Sem perceber você acabou flexibilizando o seu ponto de vista(sinal de que você é maduro o suficiente para mudar de opinião) e parou com o tom "generalizado" do texto original. Acabou portanto concordando com a "Virulenta Fabiana". Na minha opinião alguns Blogueiros (eu por exemplo) tem projetos diferentes em relação a seus blogs, não busco escrever "modinhas ou tititis"e sim expressar a minha opinião sobre assuntos que são tratados de forma unilateral na mídia. Desprezar o poder de blogs como meio de comunicação é classificar como verdade absoluto apenas a opinião da grande midia que quase nunca é imparcial ou independente. Como pretendo passar meu ponto de vista para o maior número de pessoas possível não vejo nada ruim em divulgar meu blog. Com a vantagem que poderemos iniciar uma discussão interessante e mudar de opinião sobre determinados assuntos. Isto é crescimento! E parafraseando a nossa "Virulenta Fabiana": - Em todo saco de arroz existem muitos carunchos. E como você mesmo descobriu existem muitos blogs ruins para cada Marmota que você encontrar. E aproveitando a deixa....meu blog é: O Conto Verde. O Escritor Verde

[Sobre "A internet e os blogs"]

por O Escritor Verde
10/10/2002 às
10h59

Voltando à carga
Suzana (#7), visitei o seu blog e a sua homepage. Parabéns pelos dois. Você é um exemplo da minha conclusão no último parágrafo: para pequenas comunidades, para fins terapêuticos e até para a prática do jornalismo amador, o blog pode e deve funcionar. Obrigado pelo Comentário.

André (#9), parabéns também pelo Marmota. Você pesquisou bastante a meu respeito e escreveu um dos melhores resumos biográficos que li até agora. Obrigado! Sobre o que você disse aqui, ótimo que tenha entendido a mensagem e não se ofendido (como dúzias de blogueiros por aí que - surpreendentemente - não se manifestaram; preferiram vociferar em listas de discussão e grupos). Só uma correção: eu não desdenho, apenas imponho limites. Até porque mantenho também um blog, junto com os Colunistas do Digestivo Cultural.

Por último, minha antogonista mais empedernida: Fabiana, brava Fabiana (#8)! É muito provável que eu não consiga te convencer mas, enfim, vou tentar... Em primeiro lugar: você é virulenta, sim; tanto que a carapuça da Alice serviu. Em segundo lugar, repito em alto e bom som: não tenho nada contra a
ferramenta blog em si; apenas provo que ela não é perfeita e que ela não é essa maravilha que muitos estão pregando. Em terceiro lugar, eu nunca disse que um blog é "dispensável e absurdo", nem que os blogueiros são "tendenciosos e escrevem lixos para seus amiguinhos acéfalos" - isso tudo quem disse foi você. Em quarto lugar, não abro mão dos seguintes pontos: os blogs são - em geral (veja bem: em geral) - rasos e imediatistas; os blogs não têm o mesmo alcance de sites ou portais (bons sites e bons portais, fique claro); e, para terminar, a maioria dos blogs e dos "blogueiros" precisa ainda amadurecer muito para sair da atual fase do "tititi" e da "modinha".

[Sobre "A internet e os blogs"]

por Julio
10/10/2002 às
08h25

Os outros índios da tribo
Também tenho meu blog e acho que o último parágrafo de seu texto diz tudo com muita clareza, existem os "caciques da blogagem", aqueles que fazem de tudo para chamar a atenção, girar seus contadores e ver seus blogs citados entre os Top 10. Mas, a maioria dos blogueiros é despretenciosa, não espera alcançar fama ou formar opiniões, é como no seu exemplo do banquinho, escrevemos e deixamos lá para quem quiser ler e se, por acaso, acharem interessante absorvam algo do que foi lido. Quero apenas acrescentar , como já escrevi em meu blog, independentemente da finalidade do blog ou da velocidade com que gira seu contador de visitas, acho que quem se dispõe a escrever num veículo público, deve ter consciência da responsabilidade de suas palavras, sejam elas quais forem, e ser cuidadoso antes de publicar algo.

[Sobre "A internet e os blogs"]

por Tchela
10/10/2002 às
08h42

Sobre o texto
Tudo bem, Julio? Não conhecia o seu trabalho, caí aqui justamente em função do assunto, pois também escrevo um blog. Quero dizer que eu não me senti ofendido, tampouco ferido com alguma pedrada: não sou "blogueiro de profissão". O que faço, assim como resumiu a Suzana, é manter um cantinho dentro do cyberespaço. Ou melhor: um banquinho, como você bem definiu. Concordo com você: quem deseja fazer sucesso ou aparecer, é mais fácil pendurar uma melancia no pescoço e sair nu na Paulista. O meu negócio se resume ao que você desdenha no começo do seu último parágrafo. E funciona, viu? Garanto que, se você começar a "brincar de blog" sem levar a sério, corre o sério risco de gostar... Um grande abraço, e parabéns pelo ótimo texto!

[Sobre "A internet e os blogs"]

por Andre
9/10/2002 às
18h34

Muito obrigada
Waldemar, Acabo de descobrir seus artigos por acaso. Muito obrigada pelos comentários generosos sobre meu trabalho.

[Sobre "Tesouros musicais"]

por Daniella Thompson
7/10/2002 às
03h30

Antolhos, sim, obrigado...
1)A comparação justamente serve para que se veja que Nabokov era um cavalheiro e Fernandinho Beira-Mar uma besta. Sinceramente, estou um pouco cansado de gente que me pede que tenha pena de traficantes, ou que dê a eles uma vantagem na corrida que todos fazemos em direção a uma vida civilizada. Alguns nunca vão chegar ao mundo civilizado - justamente porque são bestas, e não porque lhes falte dinheiro ou chances. Quanto a ser um crítico literário com antolhos - obrigado. Só acredito em críticos literários com antolhos. Os antolhos concentram maravilhosamente a visão nas páginas do livro, exclusivamente nas páginas do livro, e não deixam que se preste atenção às "condições difíceis de vida" de certos escritores, e o quanto eles lutam pelo "povo sofrido".

2)Martim, não posso deixar que você me vença em modéstia; desculpe, mas sou mais modesto do que você - já conhecia suas colunas e elas são melhores do que as minhas. Really, old boy.

3)Leandro: seja sempre bem-vindo, e apareça para discordar quantas vezes quiser.

[Sobre "Três Idiotas"]

por Alexandre Soares
9/10/2002 à
01h54

the land of liberty
Comparar a situação em que Beira-Mar deu as caras ao mundo com a chegada de Nabokov aos EUA é realmente uma tarefa para pseudo-literato. Brasil the land of liberty. Crítico de literatura com antolhos é triste.

[Sobre "Três Idiotas"]

por Nietscscshez
9/10/2002 à
00h38

Julio Daio Borges
Editor

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