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Sexta-feira, 20/12/2002
Comentários
Leitores

Vamos espalhar as críticas!
Lucas,Também tive o desprazer de assistir esse filme imbecilizante, e saí do cinema com náuseas. Pela liçãozinha de moral, pela sofrível interpretação dos atores, pela primariedade do roteiro, pelo merchandising descarado, enfim... sinceramente esse filme é uma vergonha para o cinema nacional. Vamos espalhar isso aos quatro ventos, salvar nossas crianças da ideologia que está por trás de Xuxa, esse monstro asqueroso da indústria cultural de massa.

[Sobre "Santa Xuxa contra a hipocrisia atual "]

por Paula Penedo
20/12/2002 às
17h04

Mas alguns são burros mesmo
Boa tarde, Ana Maria. Li a sua mensagem, mas o que eu disse é o que eu penso; e vou continuar dizendo o que penso até o fim - mesmo correndo o risco (que, acredite, não me agrada) de desagradar algumas pessoas. Um abraço, e volte sempre.

[Sobre "Noblesse Oblige"]

por Alexandre Soares
20/12/2002 às
16h16

Comentários grosseiros
Boa tarde, Alexandre. Estava dando uma passeada pelo site e achei desagradável a agressividade com os leitores. Tanto da parte do Julio como da sua (vide seu texto que diz que "é lido também por muita gente BURRA" e em outro trecho diz que vai "continuar escrevendo para irritar certas pessoas") O que é isso? Pior do que um eventual leitor que seja desagradável é um profissional (colunista, jornalista etc) chamar uma parcela dos leitores de BURRO ou dar respostas grosseiras, como uma criancinha respondona ou alguém que não suporta ter o orgulho ferido. Se você recebe comentários ofensivos de um ou outro leitor, ignore-os ou responda com elegância e superioridade argumentativa. Não com contra-ataques infantis. Respostas grosseiras ou irônicas dão uma impressão de amadorismo ou insegurança com as próprias opiniões. Ana Maria

[Sobre "Noblesse Oblige"]

por Ana Maria
20/12/2002 às
16h03

Coincidências
Carísimo Alberto: sempre soube de que nossa amizade estaba fundada en um grande afeto común e tambem en grandes coincidencias, porem esta de Borges é de mais.Estou convencido que existen dois tipos de leitores na lingua espanhola os que leeram a Borges e os que não.Ele escreve com tal pureza , finura e profundidade que despois ficamos muito exigente para leer outros textos. Envío esta materia jornalística ( incompleta) que escreveram Borges e Casares a 4 mãos. Aproveito para desejar a você e familia un exelente ano 2003, e que o "Bruxo", nos aproxime mais ainda. Abraços NINO... "Para el estúpido siglo XX, o para algunos estrepitosos hombres de letras del siglo XX, hay una cosa despreciable y trivial que debe proscribirse del arte. Esa cosa es la anécdota. Quienes la proscriben y la aborrecen lo hacen movidos por el hartazgo de cierta clase de episodios sentimentales"... "Ciertamente el hartazgo no era incomprensible, y un proceso análogo había ocurrido en el campo de la pintura. Tras expulsar a las madres y a los mendigos, el pintor pasó a los botellones y a las manzanas, después a las pipas y a los recortes, luego a los rombos y finalmente se redujo a la raya y al redondel. Aplicada a la literatura, esta conducta no sería menos destructiva..." "Lo grave es que también son anécdotas "La Hilíada", y "Las mil y una noche", "Hamblet" y "La divina comedia" ¿Cómo desentrañar lo anecdótico de lo narrativo? ¿Como admitir una proscripción que aboliría la epopeya, la novela y el teatro?..." "Hay quienes opinan que el film debe ser una pura antología de imágenes, una suerte de música visual..." "Tan audaz afirmación, llevada a la práctica, no tarda en producir como nadie lo ignora, el tedio y la indiferencia"... "Los buenos films resultan de una afortunada conjunción de elementos. No se negará que entre estos la trama tiene un valor fundamental. Un valor no menos precioso por el hecho de que su invención no es obra de dinero o de técnica, sino de un don incalculable y casi secreto."

[Sobre "Encontro com Borges"]

por Nino Patrone
20/12/2002 às
10h08

Liberdade de Expressão
Prezado Eduardo Carvalho, Li pela primeira vez um artigo seu e gostei do português, muito raro, hoje, ver alguém escrever bem o nosso idioma. Estando distante do Brasil, moro em Montreal, nem ao menos sei quem seja este senhor Mário Prata, mas as minhas experiências de ter vivido a famigerada ditadura militar no Brasil e a de hoje viver num país que prima pela liberdade de expressão, fazem-me pensar que aquele senhor tem --aasim como o senhor o tem para criticá-lo-- o pleno direito de pensar não importa o quê, votar não importa em quem, escrever e/ou publicar seja lá o que for e, óbviamente, agradar ou não a esta minoria de brasileiros leitores que têm acesso a literatura. Achei, portanto, esse seu artigo muito positivo no especto crítico, porém agressivo demais, impondo uma tamanha chafurdação e humilhação ao senhor Prata que assim sugere o seu fim como escritor, o desincentivo dos leitores a lê-lo e, por fim, criando um clima inadequado à liberdade de expressão e de desenvolvimento da boa ou má literatura brasileira. Gostaria ainda de dizer que num dos comentários ao seu texto, alguém referiu-se ao famoso poeta Tom Jobim, que foi e é uma das maiores personalidades e genialidades brasileiras à nível internacional. Sucesso! Continuarei a lê-lo. Normando

[Sobre "Prata de tolo"]

por Normando Lima
19/12/2002 às
11h50

baudelaire e benjamim
Seu texto é interessante. Poderia ter ficado melhor ainda se avançasse uma pequena crítica à interpretação de Baudelaire feita por Benjamim. Como deve saber, Adorno não aceitou seu texto para publcação. Sua crítica era de que Benjamim não conseguia analisar dialeticamente Baudelaire. Exemplo: na análise do poema "a uma passante", benjamim deixa de lado as intricadas relações estilísticas de Baudelaire para somente se apegar à temática da perda da mulher amada na multidão. O poema mostra a multidão não no tema (ela nem é citada) mas na aliteração em "R" que produz o ruído das pessoas na rua, percebido faclmente ao se recitar o poema original francês. Isso Benjamim não viu, preocupado com questões mais marxistas que estilísticas - mas nada de denegrir benjamim, pois tornou "popular", ao menos ns meios acadêmicos, um poeta aristocrático como o maldito baudelaire. espero que as pessoas não leiam baudelaire apenas com a lupa de benjamim - bauelaire vai mais longe, em profundidades mais temerosas que as análises sociológicas de benjamim. parabéns pelo texto

[Sobre "Benjamin e Baudelaire"]

por jardel
19/12/2002 às
12h08

Espetacular
Espetacular este artigo!

[Sobre "Novas leis de Murphy"]

por Vinicius Brown
19/12/2002 à
00h47

critica a oiticia
caros renata e eduardo, vocês contribuem para um momento importante: iniciar uma crítica à obra de oiticica. está, realmente, na hora de avaliar algumas obras "pobres" do hélio. coisas que se fazia em 1920 e que o Hélio só descobriu em 1960-70, repetindo o procedimento. projetos que aparentam uma inovação, quando na verdade não passam de apropriações de idéias já "antigas" dentro do projeto das vanguardas internacionais. mas é bom que a crítica seja consistente. um abraço, jardel

[Sobre "Parangolé: anti-obra de Hélio Oiticica"]

por jardel
18/12/2002 às
18h40

Xuxa merece alguma crítica ?
Sr. Lucas. Não acha que seu texto, mesmo tecendo críticas à Xuxa e seus filmes ridículos, deu até grande valor a essa "lixaiada" toda que temos que aturar em nossa midia ? Considero que os atores da rede globo, bem como amigos, filhos e apradinhados desta tal "Rainha Xuxa", um bando de hipócritas e infelizes; acho que não merecem crítica alguma, detalhada ou não, .. porque não passam de "NADA" do ponto de vista cultural; apenas continuam sujando a imagem da cultura construtiva, na qual estamos em falta ultimamente.

[Sobre "Santa Xuxa contra a hipocrisia atual "]

por David Samborn
18/12/2002 às
16h48

Tempestade em Copo D'água
Se na época de T.S. Eliot sentia-se como nunca que o homem havia perdido a grandeza, imagine nossa situação: se ser ególatra em nossos tempos é condição sine qua nom para se ser alguém! Nossa capacidade de compreender está na reserva: “não pode ouvir: porque quer falar”. ( Nietzsche ). Porque exaltar a fama póstuma na figura de apenas uma mulher indisciplinada, degenerada e acometida por rompantes de cio? É isso que a pode tornar digna de memória, sua sexualidade exacerbada? Se não, o que então? Mas O QUE ela produziu? Pessoas que querem viver o “glamour” são chatas, intrometidas e ansiosas. Mary McCarth, E. Wilson & Cia representam aquilo que Luckács chamou de o “carnaval do fetiche interior”. Também sintetizam muito do que há de tacanho e pequeno-burguês em termos de cultura, com a devida coloração da sobriedade pomposa característica do ambiente norte-americano. E. Wilson, atrás de seus ensaios românticos e dos relatos idiotas de suas experiências sexuais e “Mary”, a pop star “Madona” de sua época, não formam um lindo par de animais empalhados?

[Sobre "Mary McCarthy"]

por Diogo
18/12/2002 às
14h07

Julio Daio Borges
Editor

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