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Quarta-feira, 10/12/2003
Comentários
Leitores

Texto perigoso
Seu texto me fez refletir um pouco. De fato, reconheço essa camada de jovens que não se enquadram em "tribos" e que detêm uma personalidade bem forte. De certa forma me enquadro nesse grupo, pois tenho um grande apreço por literatura, cinema, história, economia, música, política etc. Enfim, sou ávido por conhecimento. O que me preocupa em seu texto é o louvor exacerbado ocm que descreve esses novos jovens, pois me parece que estes representam um grupo - privilegiado, diga-se de passagem - da sociedade globalizada que se preocupa muito em aprimorar suas qualidades individuais e não liga muito para os problemas do mundo. Nutrem um sentimento arrivista e se mantém distante dos outros de forma soberba e arrogante ( sei que generalizações são perigosas, mas é esta a sensação que tenho de todos estes jovens). Praticam uma forma de hedonismo, curtem a vida de forma desinteressada - o que aliás sempre foi um traço marcante de elites privilegiadas -, enfim representam o desengajamento, desinteresse e conformismo tão típicos da era pós-moderna. Todavia, também vejo uma nova onda de jovens surgindo: são aqueles que ainda acreditam em mobilizações - e não estou falando daqueles barbudos que se acham herdeiros de Che Guevara -, manifestações e ainda fazem política - no sentido amplo do termo,isto é, a prática da cidadania - através de trabalhos voluntários e ONGs e em partidos. Portanto, entre um intelectual desinteressado e um jovem recém-saído da escola pública, mas que se preocupa com os problemas da sociedade ao seu redor e, consequentemente, procura buscar soluções e superar obstáculos,fico com o segundo.

[Sobre "Geração abandonada"]

por Henrique
10/12/2003 às
02h33

Prefiro os quadrinhos...
Adriana, considerando a pauta da maioria desses cadernos, você esqueceu de mencionar os quadrinhos, especialmente os do Laerte e do Angeli-muito mais relevantes culturalmente do que qualquer "press-release", que é o que a maioria dessas matérias é,ou de promoção daquela turma do segundo time,salvo Ledo e Ivo engano meu. Isso sem mencionar coisas que estariam melhor naqueles periódicos técnicos, sustentados pelo governo(i.e., dinheiro de imposto)que não são lidos nem por quem é da área. Um uso menos ruim dos meus impostos, se essas porcarias de vez em quando não tomassem o lugar de gente mais interessante nos cadernos culturais.

[Sobre "Jornalismo cultural: da futilidade à prioridade"]

por Alessandro
10/12/2003 à
01h51

Exercitar a escrita
Pois escrever bem eh o misterio maior. Acho que a escrita, antes de ser um dom, eh um exercicio. Mas, para exercitar, temos que gostar. As vezes fico horas para escrever um tantinho assim. Outras, que facilidade, parece que as palavras ja estavam ali e eu simplesmente fui descobrindo-as da nevoa em que estavam envoltas. Sinto como se escrevesse com uma borracha no papel, apagando em vez de digitando. O texto jah existia. Porisso, louvo os escritores, esses seres que estao acima de nos mortais, livres como sua imaginacao.

[Sobre "Como se fosse fácil escrever"]

por Marco Linhares
9/12/2003 às
14h41

Capacidade Intelectual?
Como se uma prova de vestibular fosse capaz de medir a "capacidade intelectual", e muito mais, como se a "capacidade intelectual" fosse uma coisa projetada para um único sentido.

[Sobre "O rei nu do vestibular"]

por Fabiano Caruso
9/12/2003 às
12h42

É para tanto?
Ela canta tanto assim? Conheço inúmeros casos de pessoas que se recordam de Elis Regin, viva e fenomenal, e choram em shows de Maria Rita. Acho que ela é uma baita cantora, melhor do que 95% das interpretes de sua geração, mas e Mônica Salmaso e outras? É fácil estabelecer como linha média da MPB Anas Carolina, Marisa Monte ou Ivete Sangalo e fazer uma comparação direta: mesmo o senso comum, aquele que aponta seu gosto sob os ditames das rádios, percebe que há uma gritante diferença. Mas, sinceramente, é para tanto? Ela é a única grande cantora do país? É droga para se consumir até a overdose? Maria Rita canta muito, tem uma rara sensibilidade para o repertório e é hábil em conduzir sua imagem. Mas que fique só na arte, não adentre a esfera do mito. Ainda é cedo.

[Sobre "Maria Rita: música em estado febril"]

por Daniel Aurélio
9/12/2003 às
08h27

Mais embaixo
Desculpa, Eduardo, permita-me um pequeno comentário: vc escreve muito bem, mas não tem boa pontaria. O alvo não foi atingido. A artilharia foi de boa qualidade, mas muita bala foi desperdiçada. Fustigar o DA, com suas medíocres cabeças, ou ter as cabeças medíocres de alguns professores apontadas, só serviu para levantar a lebre de outras tantas cabeças-de-vento, defensores de "verdades vendidas e comprazidas" como bem o disse Paulo Francis, em seu comentário "Calar, omissão e pecado". Mas não tergiversemos. Não adianta, no “benditoso” caso, atirar, sem mirar. Procure sondar a própria diretoria, senhores, senhoras e senhorinhas responsáveis pelas relações FG/MEC/FAM---->Brasília. Eis a ponta do "aisiberque". O grosso fica um pouco mais embaixo. E talvez ali esteja o seu, ou o nosso ALVO. Um abç Assis

[Sobre "Obrigado, GV"]

por Assis Santos
8/12/2003 às
16h01

Mario Prata, o vestiba
Como se Mario Prata fosse um exemplo de capacidade intelectual. Ele não somente seria incapaz de passar na prova de interpretação, como provavelmente reprovaria em outras.

[Sobre "O rei nu do vestibular"]

por Coutinho
8/12/2003 às
13h04

Tenho um ídolo afinal!
Minha mãe diz que estou louca e meio psicótica, meio anestesiada de tanto vivenciar e viver a música e fatos em volta da Maria Rita... Acho normal para quem não pôde ter ídolos na adolescência e na juventude como ela pôde ter, aliás ela vivia atrás da Elis em festivais, ehehe, minha avó me contou antes de morrer que meu avô quebrava discos do Elvis e proibia a ela de ir a esses movimentos, detalhe, ela fugia, dizia que ia estudar na casa de amigas e lá se ia ela, quer pior? E aí? Eu não tenho festivais, não tenho a qualidade que ela tinha em sua época, mas tenho uma dentre todas e todos os que estão por aí e o nome dela é: MARIA RITA!!! Bjinhos

[Sobre "Maria Rita: música em estado febril"]

por Cristiana Passinato
7/12/2003 às
16h58

Revolutions
Enfatizo a informação citada nos outros comentários: Matrix é uma trilogia. Não foi originalmente anunciada como tal porque a Warner teve dúvidas em relação ao sucesso do primeiro filme. Discordo também que Reloaded foi despropositado, ele foi feito para levantar mais dúvidas do que respostas, respostas essas que não foram totalmente explicadas pelo Arquiteto, nos forçando a assistir Revolutions, esse sim, a grande decpeção, pois, não respondeu de forma satisfatória as dúvidas levantadas em Reloaded. Confesso que saí muito decepcionado do cinema, pois foi perdida a chance de se criar o primeiro grande mito do cinema no século XXI. Infelizmente se preocuparam com o lucro nas bilheterias e com efeitos especiais mirabolantes, cito por exemplo a tão comentada "Superbriga" entre Neo e Smith, que não é diferente do que qualquer episódio de Dragon Ball ou Cavaleiros do Zodíaco. Agora se comenta muito na possibilidade de um novo Matrix, aí sim, é admitir o fracasso de Revolutions.

[Sobre "Matrix, Reloaded e Revolutions"]

por Adriano
6/12/2003 às
21h05

Quem sabe?
Perfeito tudo. A Maria Rita, o disco, a emoção, as críticas, as palavras de Jardel, a tentativa da seleção e da divisão inúteis da nossa sociedade em "quem gosta e em quem não gosta de Maria Rita"; Surge uma emoção nova, para alguns, uma emoção de resgate, agora podendo ser vivenciada na maturidade de muitos. Mas, cuidado, entre outras coisas, Elis era atormentada justamente pelos críticos e suas emoções... Dependia da ardência de suas opiniões. A Grande Elis hoje é unanimidade, mas como gostaria de tê-la visto livre de tudo isso! Vejo a euforia da crítica como algo limitante ao artista. Maria Rita é um feliz talento. Maria Rita é tudo isso que você Jardel falou, mas não se esqueça de dar espaço para o seu próprio caminhar para que não venha assim impedir de permiti-la levá-lo a emoções outras que deseje compartilhar. Desculpe o desabafo, é que não gosto de assistir à mesmice histórica: hoje queremos, colocamos no topo, amanhã quem sabe se teremos a capacidade de compreender a evolução daquele que ajudamos a colocar no topo. Quem sabe?

[Sobre "Maria Rita: música em estado febril"]

por Monica Facó
6/12/2003 às
10h55

Julio Daio Borges
Editor

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