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Quarta-feira, 24/12/2003
Comentários
Leitores

Escrever é difícil
As palavras faladas têm uma vida mais efêmera e um raio de ação menor. No entanto têm um vigor maior, estão no presente. A palavra escrita ganha mais espaço e durabilidade no tempo. No entanto perde significado na medida em que se afasta do ato. Poucas leis antigas têm validade duradoura. Escrever sobre o dia-a-dia é um exemplo marcante da perda de significado. É como jornal de ontem. Escrever com conteúdo duradouro é bem mais difícil. Mas o mais triste é que uma grande maioria cada vez lê menos. E dos poucos que leem, ainda existe nas ofertas a parafernália do inútil. Mas em todo o caso, devemos ter esperança que cresçam as ofertas de escritos de valor.

[Sobre "Como se fosse fácil escrever"]

por Vladimir D. Dias
24/12/2003 às
10h56

Digerido
Caro Jardel, parabéns pela resenha, é tudo o que estávamos precisando para ‘cutucar’ esta atual sociedade e devemos sempre lembrar e fazermos vibrar Marques Rebelo, principalmente ‘Marafa’, que é uma historia atual e lúcida! Não podemos continuar mantendo toda essa imbecilidade (é assim, somos vistos) de bundas coloridas, de lixos culturais (Tchan! e degradações semelhantes), chega de putrefações intelectuais, precisamos analisar estes erros para que possamos fazer surgir, emergir, submergir de forma nítida e veloz a grande riqueza cultural que possuímos e que a mídia não faz questão de ‘dividir’, pelo motivo absurdo de que a grande população prefira o lixo. Devemos nos felicitar pelo surgimento de Maria Rita (parabéns, pelo fato de ter absorvido e transmitido em palavras as emoções que a interpretação/voz dessa mulher nos causa sempre!), de Ana Carolina e sua ‘garganta’ feroz e vibrante e todos os outros dessa linha. Vamos ver o Rio de Janeiro sem a câmera do Leblon (nebuloso ‘Neblon’), que a TV ‘diz’, estamos problemáticos; ótimo o desafio é a recuperação e não a hipocrisia das novelas e filmes (sem contar com a remela de falsos atores – ex-modelos e atuais ‘celebridades’), que são exibidos no exterior. Vamos ser rebeldes e mudar, já que o caos não está só no Rio de Janeiro, está em outros ‘meses e cidades’, a transformação do cenário cultural é o ‘chamado’ para toda conscientização! Parabéns Digestivo (Digeri). Fernanda Gonçalves

[Sobre "A Marafa Carioca, de Marques Rebelo"]

por Fernanda Gonçalves
22/12/2003 às
12h13

Não conheci o Mancha Gráfica
Lisandro. Só agora tive o prazer de ler o seu texto. Pode apostar que há muitos gênios por aí seguindo, ao menos, algumas das suas sugestões. E o mais curioso é que uma parte está sendo publicada e sendo reconhecida. Abraços do LEM

[Sobre "Como não ser publicado"]

por Luis Eduardo Matta
21/12/2003 às
20h35

O que você acha disso?
Também já repararam como hoje se entrevista todo mundo acerca de qualquer assunto? Estamos vivendo a era do "povo na tevê" - Big Brothers e afins: um bando de gente fazendo nada, visto por um monte de gente sem nada pra fazer. Mas com pontos de vista sobre TUDO. E é um tal de porteiros de prédio dando sua opinião sobre os transgênicos, e balconistas falando sobre os rumos da economia, que dá saudade dos tempos em que todo brasileiro era um técnico de futebol, mas só isso.

[Sobre "Contra os intelectuais"]

por Bárbara Pollacsek
21/12/2003 às
10h25

Sulcos
Talvez só um riso escancarado/ aliviasse o amargor do ricto/ que nos envelhece a face./ Não adianta a maquiagem./ Na solidão de um ventrículo vazio,/ na seriedade de um ventríloquo mudo,/ não há disfarce que suavize/ uma boca entre parênteses./ maria da graça almeida

[Sobre "Considerações Sobre a Segunda Divisão Poética"]

por maria da graça
19/12/2003 às
04h55

Escrever
A escrita distraída, na caneta, de saída, flui com volteios mansinhos e nos despe aos pouquinhos. A boca, maior orifício, desnuda, enquanto veículo, a emoção que em amplo espaço tropeça nos próprios laços. Assim, prefiro escrever, uma vez que o leitor, tão discreto esse ser, oculta-se atrás dos livros, quando, disposto a saber. O difícil é falar, tendo logo e bem à frente, olhos que fitam a gente, ansiosos, aguardando por dizeres indulgentes. Falando, faço-me breve, escrevendo, mais eu me estendo... O som esvai-se ao vento, mas, as letras no papel, seguras, vencem o tempo. maria da graça almeida

[Sobre "Como se fosse fácil escrever"]

por maria da graça
19/12/2003 às
04h21

hitler entre nós
Caro Sérgio, existe uma tradução de "Minha Luta" de Hitler que circula pelas livrarias brasileiras. inclusive aqui, em campinas, tem várias livrarias que comercializam o livro. não me lembro qual a editora, mas o livro está aí e, pelo que eu saiba, não vi confusão nenhuma por aqui em relação a ele. inclusive a livraria que ocmercializa o livro o expõe de frente para a rua e esta livraria fica próxima a um templo judáico. Wilhelm Reich foi quem fez uma análise interessante do conteúdo do livro de Hitler, no seu famoso "psicologia de massas do fascismo", editado no brasil pela martins fontes. abraço, jardel

[Sobre "Achtung! A luta continua"]

por jardel
18/12/2003 às
13h27

Herança do Bom Gosto
Quando alguem surge e de alguma forma impressiona, naturalmente e louvado. Neste mundo carente de densidade, e natural a exaltaçao. Ai misturam-se sentimentos de todos os tipos, emoçao, contrariedade, inveja, devoçao. Somente pessoas de talento especial provocam este efeito... E compreenssível todas as reaçoes. Maria Rita surge e assume-se como uma cantora que esta em principio de carreira, com muito a crescer. E começa muito bem, com um timbre que lembra Elis mas pode ser explorado de outras formas, atraves dos artificios de interpretaçao. Ela vai crescer com certeza! Fui ao seu show e e um pecado afirmar que ela nao tem "emoçao", como fez uma leitora abaixo em seu comentario. Afirmaçao estranha, pois que ser humano nao tem emoçao?? E se M. Rita nao tivesse emoçao ao interpretar nao provocaria reaçoes que estamos vendo... Acho que ela e seus musicos podem experimenar mais nos arranjos para que soem mais contemporaneos, mas do jeito que esta funciona muito! M. Rita vai inspirar novos talentos e motivar as gravadoras a apostarem novamente em qualidade artistica.

[Sobre "Maria Rita: música em estado febril"]

por Patricia Rocha
18/12/2003 às
10h25

Abençoada por Deus
Perfeito, Jardel. Não desmerecendo outros cantares, Maria Rita é uma singular e grata surpresa... Nossos ouvidos agradecem, e com certeza, nossas emoções também.

[Sobre "Maria Rita: música em estado febril"]

por Leila Eme
18/12/2003 às
09h53

a fofoca inventou a língua
Adriana,esses dias passou na Seleções do RD atual (Discovery Channel)um documentário onde se verificou que 60% de toda palavra proferida pelo sapiens sapiens refere-se a fofoca, ou seja, conversas sobre a vida alheia. Uma teoria foi apresentada defendendo a tese de q foi a fofoca que "inventou" a língua. Saber quem eram os outros e o que faziam, teria sido fundamental para a nossa sobrevivência em priscas eras. Seríamos os herdeiros q a seleção natural separou, entre os q melhor fofocavam. A acreditar nessa tese as manchetes deveriam ser fofocas. Os "Murdochs" e seus jornais q o digam.

[Sobre "Jornalismo cultural: da futilidade à prioridade"]

por Pedro Sérvio
17/12/2003 às
18h02

Julio Daio Borges
Editor

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