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Domingo, 4/1/2004
Comentários
Leitores

Ciclo musical
Maria Rita Moreno veio com certeza dar uma beliscada na musica popular brasileira, despertando a do seu sono profundo. Sua voz nos causa ao mesmo tempo um arrepio funesto e um "frisson" de felicidade : ela ressucita a voz da nossa Elis tao amada ao mesmo tempo que faz renascer uma nova musa tocando em nossa alma. Um grande futuro para Maria Rita ja deve estar programado pelas gravadoras, ela fara o seu caminho como tantas outras da MPB. Lembro me de quando Marisa Monte lançou o seu primeiro disco em 1989. Uma verdadeira maravilha! Nao devemos nos esquecer da critica que a aclamava no final dos anos 80 e nem obstante que Marisa continua umas das maiores vozes da nossa musica.

[Sobre "Maria Rita: música em estado febril"]

por Rogério
4/1/2004 às
17h24

o Bukowiski trabalhador!
descobri este autor a menos de uma hora e ja posso afirmar que e um grande cara, seu texto contem alto teor de contra-cultura reforçado com razao, e por vezes com a mesma magia incendiaria de rimbaud. esta geracao consumista corre serio risco de ser violentada pelos loucos das letras. como o ladrao bom na cruz com jesus peço: lembraste de mim quando estiver no paraiso. eu estou nessa, sou um homem de letras ora!!!

[Sobre "Desorientação vocacional"]

por euler
4/1/2004 às
17h09

Desorientação Vocacional
Adorei o texto, sobre deorientação vocacional. Sou estudante de artes plásticas e apesar do titulo estudante, você com certeza esta pensando que tenho 18 ou 19 anos, mas...se enganou, tenho 29 e só agora consegui ver o que realmente quis ser. Mas... mesmo adorando pintar telas sinto uma cobrança em ser PROFESSORA, nada contra as professoras, mas...é diferente quando se chega num lugar e diz: - Sou professora. Os crediário se abrem com mais facilidade, do que se eu dissesse, sou artista plástica. Não sei se vocês me entendem!!! Abraços. Lu Rodrigues

[Sobre "Desorientação vocacional"]

por Lu Rodrigues
4/1/2004 às
10h01

Liberdade ao aprender
Esta situação inóspita não é um problema exclusivo dos livros sugeridos para literatura. Já reparou a quantidade de livros incoerentes que nos foram sugeridos para aulas de geografia, matemática, história,...? Alguns exemplos: Veias Abertas da América Latina, Diário de Grande Sertão Veredas, todos livros de matématica que usei, Física da Beatriz Alvarenga, ... Eu acho que a opinião de um professor acaba falando mais alto do que o senso comum. Os livros de formação são quase um padrão, sem a necessidade de se inventar muito. Uma solução é fazer os cursos de 2o grau pelo menos serem por crédito, permitindo assim ao aluno escolher aqueles que lhe pareçam mais coerentes. Outrar é criar um currículo que forçe os professores a utilizarem certos livros. A falta de liberdade no processo de aprendizagem é mais um dos responsáveis por esta situação lamentável, que acontece em todos níveis, e inclusive na universidade.

[Sobre "Formando Não-Leitores"]

por Ram Rajagopal
31/12/2003 às
20h18

O gosto pela leitura
Quanto menor a criança, menor o tempo de concentração. Realizávamos com os alunos ainda não alfabetizados a leitura dramatizada, pois, garantíamos uma melhor resposta. E, assim trabalhados, bem cedo, foram acostumando-se à prática, que passou a traduzir um momento de grande expectativa e diversão. Além de assistirem às cenas representadas pelo professor, participavam ativamente da história e apreciavam a liberdade e o espaço conquistado para suas inferências e interferências. Enquanto da dramatização, sempre trazíamos às mãos o livro que apresentava o texto, mesmo já o tendo na memória. O ritual era mantido para que os pequenos, constantemente, visualizassem o objeto tradutor das situações prazerosas. Quando iniciados na leitura, já com os livros de sua escolha ou, sutilmente, por nós sugeridos, era perceptível seu empenho para a compreensão do conteúdo, tal como visível a emoção que se desprendia dos olhinhos que os levavam muito além do que permitiriam as poucas pernas. Acompanhando o desenvolvimento das crianças, sentíamos que os grupos não submetidos ao laboratório mostravam-se menos dispostos aos livros e, como conseqüência, tinham mais dificuldade de expressão e a criatividade menos desenvolvida. A escola e o orientador de estudos têm um papel importante no envolvimento da criança com a leitura, porém, os pais não se podem furtar ao compromisso da formação de tão necessário hábito. O objetivo é fazer com que as crianças leiam mais e escrevam melhor. O gosto pela leitura adquire-se lendo e o da escrita, escrevendo. Maria da Graça Almeida

[Sobre "Formando Não-Leitores"]

por maria da graça
29/12/2003 às
13h14

artigo sobre Marafa
jardel, a superfície volátil que colocam sobre o atual cenário carioca pelo jeito é clareada numa linha cultural em marafa, me interessa saber mais, pretendo ler o livro, já que pouco tempo atrás escrevi para a revista científica do senac/sp sobre a banalização do corpo carioca e também sobre a "bunda music". li sobre o que escreveu sobre a linda herança deixada por elis, para nós - a talentosa maria rita! parabéns, maria alice

[Sobre "A Marafa Carioca, de Marques Rebelo"]

por maria alice ximenes
24/12/2003 às
19h48

Escrever é difícil
As palavras faladas têm uma vida mais efêmera e um raio de ação menor. No entanto têm um vigor maior, estão no presente. A palavra escrita ganha mais espaço e durabilidade no tempo. No entanto perde significado na medida em que se afasta do ato. Poucas leis antigas têm validade duradoura. Escrever sobre o dia-a-dia é um exemplo marcante da perda de significado. É como jornal de ontem. Escrever com conteúdo duradouro é bem mais difícil. Mas o mais triste é que uma grande maioria cada vez lê menos. E dos poucos que leem, ainda existe nas ofertas a parafernália do inútil. Mas em todo o caso, devemos ter esperança que cresçam as ofertas de escritos de valor.

[Sobre "Como se fosse fácil escrever"]

por Vladimir D. Dias
24/12/2003 às
10h56

Digerido
Caro Jardel, parabéns pela resenha, é tudo o que estávamos precisando para ‘cutucar’ esta atual sociedade e devemos sempre lembrar e fazermos vibrar Marques Rebelo, principalmente ‘Marafa’, que é uma historia atual e lúcida! Não podemos continuar mantendo toda essa imbecilidade (é assim, somos vistos) de bundas coloridas, de lixos culturais (Tchan! e degradações semelhantes), chega de putrefações intelectuais, precisamos analisar estes erros para que possamos fazer surgir, emergir, submergir de forma nítida e veloz a grande riqueza cultural que possuímos e que a mídia não faz questão de ‘dividir’, pelo motivo absurdo de que a grande população prefira o lixo. Devemos nos felicitar pelo surgimento de Maria Rita (parabéns, pelo fato de ter absorvido e transmitido em palavras as emoções que a interpretação/voz dessa mulher nos causa sempre!), de Ana Carolina e sua ‘garganta’ feroz e vibrante e todos os outros dessa linha. Vamos ver o Rio de Janeiro sem a câmera do Leblon (nebuloso ‘Neblon’), que a TV ‘diz’, estamos problemáticos; ótimo o desafio é a recuperação e não a hipocrisia das novelas e filmes (sem contar com a remela de falsos atores – ex-modelos e atuais ‘celebridades’), que são exibidos no exterior. Vamos ser rebeldes e mudar, já que o caos não está só no Rio de Janeiro, está em outros ‘meses e cidades’, a transformação do cenário cultural é o ‘chamado’ para toda conscientização! Parabéns Digestivo (Digeri). Fernanda Gonçalves

[Sobre "A Marafa Carioca, de Marques Rebelo"]

por Fernanda Gonçalves
22/12/2003 às
12h13

Não conheci o Mancha Gráfica
Lisandro. Só agora tive o prazer de ler o seu texto. Pode apostar que há muitos gênios por aí seguindo, ao menos, algumas das suas sugestões. E o mais curioso é que uma parte está sendo publicada e sendo reconhecida. Abraços do LEM

[Sobre "Como não ser publicado"]

por Luis Eduardo Matta
21/12/2003 às
20h35

O que você acha disso?
Também já repararam como hoje se entrevista todo mundo acerca de qualquer assunto? Estamos vivendo a era do "povo na tevê" - Big Brothers e afins: um bando de gente fazendo nada, visto por um monte de gente sem nada pra fazer. Mas com pontos de vista sobre TUDO. E é um tal de porteiros de prédio dando sua opinião sobre os transgênicos, e balconistas falando sobre os rumos da economia, que dá saudade dos tempos em que todo brasileiro era um técnico de futebol, mas só isso.

[Sobre "Contra os intelectuais"]

por Bárbara Pollacsek
21/12/2003 às
10h25

Julio Daio Borges
Editor

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