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Quinta-feira, 20/5/2004
Comentários
Leitores

Muito sóbrio
Muito bom o texto do Julio. Muito sóbrio, eu diria. A única coisa que me inquietou foi a dicotomia corpo e mente em algumas passagens, mas nada que implicasse na destituição dos bons exemplos mostrados no texto. Aliás, são 21h18... Vou dormir!!!

[Sobre "Mens sana in corpore sano"]

por Welington Silva
20/5/2004 às
21h19

reparos
O texto está bem escrito, como sempre. Mas o conteúdo merece reparos. A abordagem de Odair José sempre foi pra lá de conservadora. "Pare de tomar a pílula/ ela não deixa nosso filho nascer". Ou seja, nada que contrariasse as já então velhas senhoras do "com Deus, pela família", TFP e coisas afins. Também não é nem um pouco verdadeiro afirmar que Odair José e Waldik Soriano faziam mais sucesso que Chico Buarque. Eles não chegavam nem perto, apesar de suas músicas tocarem mais nas rádios. Acho que aí devem entrar outras variáveis. Chico, Caetano, Gil, etc., sempre atingiam um público com maior poder aquisitivo, nos grandes centros urbanos. Talvez por isso, vendiam mais discos. Quando fez sucesso no sul/sudeste, o Waldik já era "macaco velho". Aqui em Belém, por exemplo, ele fazia sucesso desde 1962/63. Mas vendia pouco, em âmbito nacional. Seu sucesso durou pouco no "sul maravilha". Uns dois ou três anos, se tanto. Não há como comparar esses artistas com gente do porte de Chico Buarque, seja em termos artísticos, seja do ponto de vista do sucesso. A menos que o objetivo seja, exclusivamente, fazer polêmica.

[Sobre "Apesar de vocês"]

por Elias Tavares
18/5/2004 às
22h53

A importância de ser saudável
Julio, seu texto é perfeito! Estou tendo que fazer dieta forçada (descobri que estava diabética em fevereiro e tenho apenas 26 anos) e "na marra" estou descobrindo exatamente tudo o que você conta acima!!! Seu há alguns anos atrás eu tivesse feito uma revolução como a sua, tudo seria diferente hj. Meu problema foi justamente por excesso de açúcar, que eu sempre comi indiscriminadamente. Agora lamentavelmente estou tendo principalmente que reeducar meu paladar para obter prazer comendo coisas saudáveis e naturais. Grande beijo!

[Sobre "Mens sana in corpore sano"]

por Carolina Linden
18/5/2004 às
18h27

culto ao falo
Andréa, adorei seu texto. E gostaria de sugerir que você leia uma coluna que escrevi há um tempo sobre "homens". Chama-se culto ao falo e fica na super on line.

[Sobre "Apresentação"]

por luciana pinsky
17/5/2004 às
15h20

Escrever é parir
Texto bacana. Excelente autor. Li Garcia Marques na adolescência e fiquei estarrecido. Realismo fantástico de qualidade. Sobre os "conselhos" para se tornar um escritor, acho-os de pouca valia. Apesar de que saber mentir ajuda bastante. Principalmente se você é aquele escritor que nunca publicou nada e na hora de preencher os cartões de hotel ou as fichas de emprego, você escreve: "Escritor" e sente-se ruborizado. É certo que a adversidade, os momentos críticos, a solidão, a náusea e tudo mais fazem com que vejamos o mundo e tudo o que está contido nele com olhos argutos e isso nos faz mais ferinos, cáusticos e então a pena flui com maestria sobre o papel branco. É a libertação da arte através do sofrimento. Nietzsche uma vez disse que só o aprazia aquilo que fosse escrito com sangue. Creio que ele tem razão.

[Sobre "Por que me ufano da América Latina"]

por Gui
17/5/2004 às
12h56

meu grande problema
É tudo como está escrito no artigo. Mas tem mais uma coisa: será que sou só eu que, depois de tanta aflição querendo ler-escrever-ler-escrever-etc, perde a sensibilidade justamente quando o tempo vem? Fico o tempo todo querendo me livrar de tudo pra me dedicar à literatura, mas quando o tempo vem alguma coisa acontece e me deixa insensível... Esse, e não o outro, é o meu grande problema (porque não tenho nem nunca tive ilusão de ter tempo pra fazer o que gosto).

[Sobre "Escrever para não morrer"]

por Víktor Waewell
16/5/2004 às
19h21

o escritor e as estaçoes...
Lembra quando a Clarice ficou a sombra do seu marido nas suas viagens diplomaticas? Acho que essas interrogaçoes tambem passaram por sua cabeça... Um bom escritor pode se resguardar por muito tempo, mas um belo dia acontece de se expressar, como de fato uma estaçao faz, vem indiferente a tudo e a todos. O escritor sempre resiste as intemperies da vida, ele continua latente e um dia explode em arte...

[Sobre "Escrever para não morrer"]

por themis
16/5/2004 às
13h25

Servidão Humana
Parebéns pelo texto, Ricardo. De Maugham, li somente Servidão Humana (1915), um belo livro sobre a sordidez humana, no caso, de uma mulher, Mildred, que faz gato e sapato do protagonista, Philip. Tratava-se de um rapaz que nasceu com um defeito no pé, torna-se médico e se disciplina a entender das artes. O livro tem a descrição de uma bela e trste cena, que se passa em um teatro, onde o Philip está sentado ao lado de Mildred e ela, por sua vez, ao lado de um amigo em comum. Philip, que não tem certeza dos sentimentos de Mildred, sofre com a possibilidade de ela estar sorrateiramente dando pegando na mão ao amigo. Mas Philip nem tem coragem de olhar e muito menos de por a situação a limpo. Um belo e imperdível texto. Abs, Bernardo Carvalho - Goiânia-GO

[Sobre "Leituras Inglesas (I) - W.S. Maugham"]

por Bernardo Carvalho
15/5/2004 às
23h26

Muito bom
Muito bom o seu texto, Julio, eu passei por uma mudança parecida com a sua, depois que você mantém o ritmo é difícil voltar atrás. Para complementar tudo isto, é preciso também aliar o lado espiritual, que é indispensável ou seja, ao mesmo tempo que você não pode fugir do seu corpo, você não poderá fugir do "vazio" que sobra, e isto só se complementa com atividades que enobreçam o nosso espírito, que é imortal. Meditação é uma das grandes aliadas à integração corpo-mente-espírito e universo, do qual viemos e um dia voltaremos. Um grande abraço e parabéns.

[Sobre "Mens sana in corpore sano"]

por Adriano Saran
15/5/2004 às
15h51

Primavera na Alemanha
Através da leitura deste breve texto, pude sentir o sabor, o aroma e todas as sensações desencadeadas pela primavera na Alemanha. Voce está certíssima quando se refere à alteração no espírito do alemão, paralelamente ao aparecimento do sol e do calor. Talvez nós brasileiros tenhamos até dificuldade em entender, mas o sol exerce um efeito neuroendócrino fantástico, propiciando essa euforia toda.

[Sobre "Tempo de aspargos"]

por Maria Cecilia
15/5/2004 às
11h05

Julio Daio Borges
Editor

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